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Após a morte a acolhida no plano espiritual

por Maria Silvia Orlovas
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Escrevi o texto abaixo na quarta-feira seguinte ao acidente do avião em São Paulo. Meu objetivo é compartilhar com meus leitores os sentimentos e percepções sobre esse momento impactante. Pensei nas conotações que esse artigo passaria a ter na cabeça de pessoas que poderiam achar meu escrito oportunista, como muitas mensagens que circulam quando acontece algo deste tipo, mas mesmo assim resolvi arriscar colocar o que senti quando tudo aconteceu, porque entendi que acessei uma visão tão lúcida e amorosa do acontecido que ela não pertencia só a mim.
Entendi que se faz necessário, em momentos como este, que nos perturbam tanto, trazer esperança na continuidade da vida, e que o que vi e senti poderia de alguma forma ajudar os que sofrem.


Na última terça-feira, na hora do acidente com o avião em São Paulo, estava na minha casa respondendo e-mails quando meu marido ligou perguntando se eu sabia de alguma coisa do desastre. Foi aí que liguei a televisão e assisti a cena do terrível incêndio. Uma cena chocante que, com certeza, perturbou milhões de pessoas que como eu pensaram nas famílias das vítimas, nas pessoas que tiveram sua história ceifada pela morte e sobre toda a insegurança que o viver nos oferece.
É impossível num momento como esse não pensar que poderia ser qualquer um de nós naquele avião, ou que poderia ser a nossa família desesperada em busca de notícias junto às autoridades. Sim, poderia mesmo ser a nossa hora de morrer, porque a morte é a grande e indesejável certeza da vida.
Parece que nunca estamos preparados para ela. Sempre ocupados com nosso dia-a-dia, nossas conquistas ou nossos sofrimentos, nos ocupamos pouco pensando na morte, ou nos preparando para ela. Tocamos a vida como eterna e a morte como um acidente.
Inebriamos-nos tanto com o mundo material que esquecemos que somos espíritos experimentando a matéria e não seres humanos que, de repente, morrem...
Esquecemo-nos que estamos neste mundo de passagem, e que a morte é uma transição para um novo estágio no plano espiritual.
Como trabalho com a mediunidade e a visão do mundo sutil, teoricamente não deveria esquecer dessa condição temporal do ser, mas devo confessar que acabo sempre me envolvendo, em minha vida corriqueira como esposa, mãe, terapeuta, enfim, a vida de uma pessoa comum... Mas nessas horas de catástrofe, meu coração, ainda que afetado pela dor das pessoas, expande-se e encontra a presença acolhedora do amor de Deus, pois tenho todos os dias a comprovação da existência de vida espiritual quando acesso as memórias de vidas passadas dos meus clientes. E desta vez resolvi compartilhar com meus amigos leitores o que vi quando meditei e me conectei com o acidente para enviar luz e amor às pessoas envolvidas. O que coloco a seguir foi o que acessei no plano espiritual:

- Era final de tarde em tons suaves. O céu ainda não estava totalmente escuro, uma névoa esbranquiçada tomava conta da pista onde o avião quebrado aparecia. Pessoas saiam andando, carregando alguns pertences e segurando seus telefones celulares ainda perplexas com o ocorrido. Alguns tinham pequenos arranhões e eram amparados em macas que eram levadas para as ambulâncias que estavam próximas. Muitos paramédicos estavam a postos, atendendo as pessoas, acalmando os aflitos e pedindo calma.
Ouvi uma pessoa dizer que tudo estava sendo providenciado, que as pessoas deviam manter a calma que tudo se ajeitaria.
Um senhor de terno disse que o celular estava com problema e que ele queria se comunicar com a família.
Logo foi dito que todas as famílias seriam avisadas e que tudo ficaria bem.
Vi também que as pessoas continuavam pensando em trabalho, em compromissos, pois, afinal, ainda se acreditavam vivas. E estavam de fato vivas, só que numa outra condição.
Foi mostrado que essas pessoas em seu momento de passagem para o plano espiritual foram poupadas da cena terrível que vimos na televisão. Foi-me dito que os mentores não queriam que as pessoas carregassem consigo essa impressão para não prejudicar seu aprendizado sobre essa nova condição do seu ser. Também me foi explicado que todos os que estavam ali tinham cumprido o seu tempo nessa existência e que a morte deveria ser encarada como algo natural.


Apesar do impacto do acidente, acho que todos nós deveríamos vibrar por este amparo espiritual, pois o amor de Deus está a todo momento à nossa disposição, mas quando sofremos e acreditamos no sofrimento como uma verdade em nossa vida, não deixamos espaço para sentir esse amor.
Quando acreditamos que a vida na matéria é a verdadeira vida, limitamos a ação espiritual para alguns momentos no nosso dia em que elevamos o pensamento pedindo ajuda. Todos nós sabemos que o nosso tempo de vida é limitado, e que a morte nos espera, e muitos, dentro dessa realidade, pensam que aproveitar a vida é viver intensamente sem se preocupar com as condições conseqüentes de nossos atos.
Não acho que devamos temer o resultado de nossas ações, porque se agirmos de forma boa e tranqüila o resultado também será bom, mas com certeza devemos nos preparar para o amanhã vivendo bem o dia de hoje.

Acompanhe as meditações que Maria Silvia ensina freqüentando o seu Grupo de meditação que acontece toda quarta-feira, às 20:30hs.

Texto revisado por: Cris

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Atualizado em 7/18/2007

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