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A nossa atualidade e a síndrome de pânico

Publicado por Silvia Malamud em Espiritualidade

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Já estamos no século XXI e ao contrário do que se espera, com o avanço das novas tecnologias e com o avanço das áreas científicas e terapêuticas, parece que o tema central da nossa espécie ainda não está tranqüilo na mente de muitos, para não dizer da grande maioria.
Questões como: - O que somos, para onde vamos e enfim, qual o sentido da nossa existência... Insistem em permear a psique dos aflitos.
Hoje, mais do que nunca, o vazio existencial promovido por esta era espetacular em que vivemos, acaba colocando o homem diante de si mesmo de uma maneira visceralmente crua, onde o mesmo já não tem mais por onde escapar a não ser que faça uma busca intensa e interior em nome de encontrar os seus reais significados.

Hoje já não temos mais as verdades absolutas às quais no passado podíamos nos ancorar. O nosso dia-a-dia tornou-se caótico e, por conseqüência, a atualidade ao contrario de mostrar locais onde podemos expressar a nossa criatividade, nos arremessa freneticamente em novas possibilidades competitivas e sensacionais de ser a cada novo instante. Podemos então concluir que nada é fixo e que, por conseqüência, tudo acaba ficando extremamente insólito e mutável.

Os empregos não têm mais a característica do passado que promovia a segurança da permanência e da conquista de se fazer uma “carreira”. Esta visão hoje está totalmente reformulada, bem como as demandas para se estar no “top”, também são passiveis de mudarem a cada dia.

Além de todo este novo aspecto mutante, você precisa estar muito bem emocionalmente para conquistar qualquer espaço que seja, mas como conseguir este intento em meio a tanta adversidade?

Num passado não muito distante, as verdades eram absolutas e tinhamos pouca vazão para a expressão total de um aspecto interior essencialmente criativo.
Na época, por desespero, as pessoas encontravam-se enclausuradas demais e ainda assim sem se conhecerem interiormente, num “grito” pedindo liberdade, expressavam as suas repressões em meio a crises extremamente sofridas, que na época eram classificadas de histerismo.

Hoje não há mais repressão e, ao contrário, existe soltura demais. As imagens repressoras do passado, pouco a pouco foram perdendo o sentido.
Abriu-se então um enorme espaço para a livre expressão... E é exatamente neste ponto, que a humanidade volta à origem de sua questão primeira, que está no inicio deste texto.
Porém, nem no excesso de repressão, no racionalismo, no excesso de soltura ou no que quer que seja, o ser humano conseguiu ainda sentir a sua plenitude existencial.
Hoje, como sintoma de desespero desta ordem, temos a Síndrome de Pânico. Um sofrimento atroz que invade milhares de pessoas.
Obviamente estamos aqui apenas tocando na ponta do iceberg de questões extremamente profundas que envolvem a nossa espécie como um todo. Com certeza tem muito mais para se falar sobre este assunto complexo.

Por não encontrar saída para perceber o sentido de sua existência, o ser humano de nossa atualidade encontra-se em Pânico e deste modo está novamente pedindo ajuda.

O que abordo aqui serve para ponderarmos sobre o assunto e entendermos definitivamente que se existe um caminho para que nos sintamos melhor, que este caminho com certeza está diretamente ligado ao encontro consigo mesmo de um modo nunca antes vivenciado.

Uma das possibilidades é um processo terapêutico que auxilie no encontro com a coesão de um . “self” que possa se experimentar de modo mais criativo, portanto mais prazeroso e com muito mais sentido. Este é na certa um caminho fértil. Lembre-se que para que esta sensação de plenitude se instaure, não poucas vezes, torna-se necessário que uma ajuda vinda de fora o auxilie neste processo.

Você não é menos por pedir ajuda de modo consciente. Ao contrário, mostra para si mesmo que tem recursos internos para se perceber e tomar atitudes em seu próprio beneficio, o que já é um excelente começo!

Não fuja mais de si mesmo, busque-se. Encontre-se.

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Sobre o autor
silvia
Silvia Malamud é colaboradora do Site desde 2000. Psicóloga Clínica, Terapias Breves, Terapeuta Certificada em EMDR pelo EMDR Institute/EUA e Terapeuta em Brainspotting - David Grand PhD/EUA.
Terapia de Abordagem direta a memórias do inconsciente.
Tel. (11) 99938.3142 - deixar recado.
Autora dos Livros: Sequestradores de almas - Guia de Sobrevivência e Projeto Secreto Universos

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