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O rompimento amoroso aconteceu! E agora?

O rompimento amoroso aconteceu! E agora?
Publicado dia 11/11/2002 11:55:04 AM em Psicologia

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Sempre que começamos um relacionamento apostamos que “agora” seremos felizes e que o outro também será feliz conosco. Muitas vezes acreditamos que encontramos a pessoa com quem iremos passar o resto das nossas vidas juntos.
Mas, e quando isto não acontece? E quando por algum motivo nos separamos? Ou porque o parceiro se apaixonou por outra pessoa, ou porque morreu, ou também, porque mudou-se e não quer manter a relação à distância. Existem tantos motivos que levam a um rompimento...

De qualquer forma vemo-nos sós, magoados e sofrendo. O que fazer agora?
O primeiro passo é aprender a lidar com a frustração. Não deu, fazer o que?! Nem sempre podemos realizar nossos sonhos. Frustração, infelizmente, também faz parte da vida. Não é fácil!

Neste primeiro momento tendemos a nos deprimir. Alguns reagem se recolhendo e se encolhendo, outros não param em casa “para não pensar”. Este estado depressivo deste momento é importante para que possamos vivenciar o luto da relação que morreu. Precisamos chorar tudo que temos direito. Isto não quer dizer nos chafurdar na frustração, mas apenas vivenciá-la como algo que é um fato, de fato. A relação morreu! Não vamos mais realizar todos os nossos sonhos com aquela pessoa.
Passado este primeiro momento precisamos continuar em frente, pois, afinal, estamos vivos. A relação morreu, mas nós estamos vivos.

Para que possamos continuar em frente, precisamos apostar no Amor. Se, por acaso, ficamos presos na primeira fase (deprimidos) é porque não acreditamos no Amor.
Então, para superar uma perda amorosa é fundamental acreditar no Amor. Acreditar que o Amor está no ar! Bola para frente! Acreditar que ter uma relação amorosa não um privilégio daquela pessoa nem com aquela pessoa. É privilégio e um direito nosso, enquanto seres humanos e indivíduos que somos! É acreditar que o Amor está dentro de nós e só precisamos de um “alvo”, onde miramos e - bingo! - lá está o amor, de novo, na nossa vida.

Mas, para acreditar que o Amor está dentro de nós precisamos de um terceiro ingrediente: apostar no nosso potencial de amar. Será que acreditamos que temos o Amor dentro de nós e que temos o potencial para amar e, assim, compartilhá-lo com alguém? Será que acreditamos que o Amor que temos dentro de nós é bom o suficiente para alguém recebê-lo e ficar satisfeito?
Se partirmos da premissa: que relacionamento amoroso é troca de Amor, o que iremos trocar se não acreditamos que temos Amor dentro de nós? O que iremos trocar se acreditamos que o que temos não é bom o suficiente para alguém querê-lo ou ficar satisfeito?

Então, é fundamental que, além de aprender a suportar a frustração de um rompimento amoroso, para superar esta frustração é importante não apenas apostar no Amor, como também é fundamental apostar no Amor que está dentro de nós e no nosso potencial de amar - este Amor bom, caloroso e aconchegante que podemos oferecer.
Enquanto não temos internalizada a crença de que, realmente, temos o Amor dentro de nós e que é algo bom, ficamos vagando de relacionamento em relacionamento “atrás” do Amor e da sensação de ser amados, passando por vários rompimentos (tudo o que não queremos!!) e sofrendo.

Quando uma situação se repete com muita freqüência em nossa vida precisamos tentar entender o que “ela” - esta situação - está “querendo nos dizer”. Mudam-se os atores, mas os personagens são sempre os mesmos! Precisamos parar um pouco e fazer auto-análise sobre as nossas escolhas, sobre o tipo de pessoas que escolhemos para nos relacionar e também o porquê de o fazermos sempre assim. É necessário assumir responsabilidade sobre nossa vida e sobre nossas escolhas para poder mudar, caso contrário, seremos sempre “vítima” das situações que acontecem em nossa própria vida, o que não é, em absoluto, verdade.

Precisamos nos libertar das amarras do sofrimento e do vitimismo de determinadas situações e apenas o autoconhecimento e a auto-responsabilidade podem nos proporcionar esta libertação.
Lá vou eu parafrasear Jung novamente. Ele diz que temos tudo dentro de nós. Então, temos também o Amor dentro de nós!

Uma boa maneira de se convencer de que se tem o Amor dentro de si é fazer uma retrospectiva da própria vida e perceber-se atuando com cuidados e preocupações - às vezes explícitos, às vezes implícitos - com alguém (nem que seja com um bichinho, pois, às vezes é mais fácil nos soltar e dar carinho para um bichinho do que para outras pessoas!) e que o problema está na dificuldade de expressão deste sentimento - o que, inclusive, é muito comum para muita gente.

Então, aconteceu um rompimento amoroso? Pois é, aconteceu: é passado.
Mas aconteceu neste final de semana! Já é passado. Pode até ter sido ontem: continua sendo passado.

Rompeu? Então, chore tudo o que você tem direito a chorar, fique profundamente triste... mas no dia seguinte, levante-se, vá viver a sua vida – mais autoconsciente e lúcido – apostando no Amor e em seu potencial de amar – no Amor que tem dentro do seu coração!

Entregue-se, sim, mas ao Amor que está dentro de você. Coloque-o em sua vida, doando-o a todos a quem você ama.

por Maria Aparecida Diniz Bressani

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Sobre o autor
maria
Maria Aparecida Diniz Bressani é psicóloga e psicoterapeuta Junguiana,
especializada em atendimento individual de jovens e adultos,
em seu consultório em São Paulo.

Email: [email protected]
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