Menu

Você está sempre tentando modificar seu parceiro?

Você está sempre tentando modificar seu parceiro?
Publicado dia 12/9/2002 11:36:13 AM em Psicologia

Compartilhe

Facebook   E-mail   Whatsapp

Você já tentou ou pelo menos desejou mudar algo em seu parceiro? Dar uma “arrumadinha” nele... deixá-lo mais romântico, ou deixá-la mais econômica, ou mais organizado(a)? Mais objetivo(a) ou mais sentimental?

Nos relacionamentos algumas vezes chegamos a crer que estaríamos mais felizes com pessoas que pensam da mesma forma que nós, ou que possuem as mesmas crenças e pontos de vista, e de certa forma, realmente seria mais fácil, pois com esse perfil as chances de você ser confrontado certamente seriam menores.

A grande questão é que os relacionamentos que mais nos estimulam a crescer e a repensar nosso forma de vida são aqueles travados com pessoas que se orientam por parâmetros diferentes dos nossos, pois é com elas que aprendemos a exercitar nosso conceito de respeito.

Respeito implica em receber e entender o outro a partir de sua perspectiva, de seu prisma, o que significa estar na mesma hierarquia, no mesmo patamar, sentir-se nem maior nem menor que o outro, apenas fazendo parte de uma relação simétrica e não complementar.

Desse ponto de vista, sempre teremos a acrescentar em nossa vida, à medida que possamos nos permitir entrar em contato com o genuíno que existe em cada um de nós.

Quando tentamos modificar o outro, sem respeitar suas particularidades, talvez estejamos buscando nos relacionar com nosso espelho, impondo nossas verdades e entendimentos de mundo, numa busca desesperada de evitar o medo do novo e do diferente. Para lidar com eles, temos que estar muito convictos de nossa identidade e de nossas certezas, e ao mesmo tempo dispostos a checá-las e consequentemente repensá-las.

Em contrapartida, muitas vezes queremos mudar no outro o que ele tem de nós; implicamos com a chatice do outro para não olharmos para a nossa, olhamos o mau do outro para evitarmos entrar em contato com o nosso mau interno, implicamos com sua desorganização para não lidar com nosso excesso de ordem que muitas vezes nos escraviza.

Nossas escolhas de vida são processos de amadurecimento e transformação pessoal. A maturidade emocional passa pela capacidade de fazer escolhas e lidar com suas conseqüências.

Aprender a apurar nosso foco de atenção, perceber nossas necessidades, desejos e dificuldades é o primeiro passo. Em decorrência desse processo ganhamos a capacidade de sermos assertivos em nossas atitudes e consequentemente fortalecemos nossa auto-estima, condição indispensável para lidar com nossas escolhas.

Sendo assim olhe para seu companheiro(a) não com os olhos críticos de quem procura defeitos a serem corrigidos, mas com os olhos de quem está pronto e aberto a conhecer outras formas de existir.

por Sirley Bittú

Consulte grátis
Mapa Astral   Tarot   horoscopo



Gostou?   Sim   Não  
starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 1


Sobre o autor
Sirley Bittú é Psicóloga Especialista Clínica pelo Conselho Federal de Psicologia
Psicodramatista Didata Supervisora
Terapeuta em EMDR pelo EMDR Institute/EUA
Consultório (11) 5083-9533
Email: [email protected]
Visite o Site do Autor



Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...

As opiniões expressas no artigo são de responsabilidade do autor. O Site não se responsabiliza por quaisquer prestações de serviços de terceiros.


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa