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Cadê os diferentes?

Cadê os diferentes?
Publicado dia 2/18/2003 3:50:36 PM em Autoconhecimento

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Parafraseando Drummond: Se meu nome fosse Raimundo, eu seria apenas uma rima.

Chega de pessoas iguais, chega dos clichês, das frases de novela, não dá mais para agüentar tanta mesmice, tanta gente igual. Basta uma pessoa notória ir a um programa de televisão e dizer que não gosta da mãe, para todo mundo aplaudir.

Chega de pieguices, chega de falsos conceitos morais do cinema americano.
Chega de “esta é a sua vida”, de arquivo confidencial que nada tem de confidencial, de caminhões cheios de mobília a expor pessoas humildes em bairros humildes, chega de casa do artista, de pegadinhas, combinadas chamando-nos de idiotas do outro lado da telinha.

Chega!! Não dá mais para agüentar certas propagandas enganosas, com tanta mulher bonita que nunca nem jamais virá com o produto.
Não dá mais para agüentar tanto merchandising de remédio pra diarréia, pra prisão de ventre, remédio que faz perder a barriga, cinta-liga, café do bule.

Chega!! Dos famigerados testes do DNA, esses então são de fazer chorar, quando o apresentador resolve explicar para o auditório o resultado do mesmo, tintim por tintim.

Chega!! Das histórias bizarras, do irmão que casou com a irmã, da prima que teve um caso com o primo. E como o povo sofre com a desgraça alheia.

Chega!! quero ver pessoas diferentes, pessoas que não lotem um espaço cultural só porque é moda, pessoas que me olhem no olho e me falem Bom Dia!! Pessoas que falem obrigado, que peçam desculpas, pessoas que sorriem.
Pessoas que respirem calor humano, que cuidem de plantas, que falem com todos os animais e não só com as Antas; pessoas que andem nas ruas, que carreguem livros, que fumem cachimbo e apreciem um jardim.

Chega!! De mesmice, chega de música que não alimente a alma, de revistas de fofoca, de castelos, de bares cheios e pessoas vazias.

Chega!! Quero as pessoas educadas, que não buzinem na porta da escola, que ensinem seus filhos a respeitar os mais velhos, a rezar antes de dormir, a brincar no quintal, a sentar à mesa pra almoçar.

Chega!! De arrogância, de futilidades, de flores de plástico, de seios de silicone e de cabeças vazias, não dá pra suportar mais, bundas iguais, caras iguais, cabelos iguais e pessoas indiferentes.

Nelson Sganzerla

por WebMaster

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