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Os Adolescentes

Os Adolescentes
Publicado dia 7/15/2005 11:53:45 AM em Vidas Passadas

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Estamos desenvolvendo departamentos na Associação Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista endereçados ao estudo de uma prática com crianças, com adolescentes, com pais e com casais, ou seja, uma Psicoterapia Reencarnacionista infantil, para tratar adolescentes, para tratar pais e uma terapia de casais baseada na Reencarnação. Isso é revolucionário, pois não existe uma Psicoterapia para esses grupos baseada nos conceitos reencarnacionistas. A ABPR está crescendo, já temos Cursos de Formação em Porto Alegre, em Lajeado (RS), em Florianópolis (SC) e a partir de agosto em São Paulo.

Vamos abordar nesse texto, a Psicoterapia Reencarnacionista para adolescentes.
O principal trabalho psicoterápico com adolescentes é o da descontaminação! Numa sociedade como a nossa, uma sociedade-passatempo, francamente estimuladora dos falsos valores, numa apologia escancarada do fútil e do superficial, do imediatismo e do prazer temporário, sensorial, é de fundamental importância que os nossos jovens, que geralmente estão caminhando cegamente para dentro das armadilhas, percebam o que é real e o que é ilusório, o que é verdadeiro e o que é falso, o que é digno de sua atenção e o que deve ser descartado.

Os adolescentes de hoje vivem uma época maravilhosa quanto ao acesso às coisas espirituais, esotéricas, místicas, bem ao contrário do tempo em que eu era jovem, quando me interessava por Astrologia, por alimentação natural, pelos mistérios, pelas profundezas do conhecimento, e era visto então como um cara estranho, que vivia trancado no quarto devorando livros e mais livros, tocando violão. Mas o famoso dito "Nada como um dia depois do outro...", demonstrou mais uma vez a sua veracidade e hoje, passadas algumas décadas, o Esotérico e o Espiritual explodem em sua grandeza, ainda não completamente, mas já sinalizando o caminho para o Homem do próximo Milênio, que vai indo para dentro de si mesmo, cada vez mais para dentro, rumo à Perfeição, ao seu Deus interior.
Mas, ao mesmo tempo em que as vitrines das livrarias transbordam de mensagens espiritualistas, que Clínicas e cursos dos assuntos energéticos proliferam de uma maneira impressionante, seja na área do autoconhecimento, seja nas Terapias Alternativas, quando os canais das televisões abrem espaço para o debate e a divulgação dessas antigas verdades, quando as revistas e os jornais rendem-se ao crescimento inevitável do interesse das pessoas a esse respeito, quando tudo sinaliza para a chegada da Nova Era... o velho paradigma, teimosamente, insiste em fazer de conta que isso é apenas uma moda efêmera, algo que irá passar.

Mas não, a Era de Aquário chegou, é o amor humanitário que está chegando e, indiferente aos que não acreditam nessas coisas, ela estabeleceu-se definitivamente, de modo irreversível. E assim como é impossível impedir a chegada do amanhecer, o novo dia da humanidade começa a raiar no horizonte, sinalizando o desabrochar do novo Homem, mais sábio, mais profundo, mais engajado, mais consciente do seu papel transformador, de sua responsabilidade consigo mesmo, com os outros e com todo o planeta.

E quando um adolescente começa a pensar no que vai ser na vida, em que vai trabalhar, o que vai fazer para ganhar dinheiro, é muito importante que primeiro passe um pano e retire a poeira mofada dos velhos valores que lhe obscurecem a visão. Precisa ser estimulado a realizar um profundo trabalho interno de limpeza e descontaminação de tudo que lhe poluiu desde que retornou a este mundo, das mensagens subliminares, consumistas e sexuais dos programas "infantis" das televisões, que seus pais lhe incentivavam a assistir, quando era apenas uma criancinha, da violência dos "inocentes" jogos eletrônicos que estimularam seus instintos inferiores, dos sutis decretos consumistas que lhe dizem o que deve ou não usar, o que está ou não na moda, da obscura imposição - aparentemente vinda de lugar nenhum - que lhe diz o que deve ou não fazer, o que é certo ou errado, conveniente ou não, adequado ou não.
Inserido numa sociedade que prioriza o passar do tempo, o bem-estar, o viver sem rumo e sem finalidade, que cria e adora falsos ídolos, falsos heróis, tão instantâneos e sem conteúdo como ela própria, em que as Escolas trabalham prioritariamente o hemisfério esquerdo, estimulando em seus alunos apenas o lógico e o racional, sem perceber o quanto é perigoso acreditar-se demais nesse hemisfério...
E as diversões são apenas isso, diversões, as noites são para curtir, as férias são para curtir, a vida é para curtir, e durante o dia - que saco! - tem que estudar, como querer que nossos adolescentes tornem-se os adultos que irão melhorar o mundo? O mais provável, e é o que se verifica, é que alguns adultos parecem mais crianças ou adolescentes do que realmente adultos!

Mas, de qualquer maneira, e apesar de tudo, o mundo vem melhorando, passando por cima das forças que querem nos idiotizar, nos robotizar, nos manipular como a um rebanho cordato e passivo, graças ao enorme impulso criativo inato do ser humano e à energia transformadora que ecoa por todo o planeta, que faz com que, aos poucos, a raça humana vá evoluindo e chegando cada vez mais perto de um nível superior de consciência.
Mas que podíamos ir mais depressa! Ah, claro que podíamos, mas a Inquisição ainda não acabou, ela agora se disfarça, não "purifica" mais no fogo, mas ainda acredita que tem o poder, não percebeu que não é dona de mais nada, além dos seus ranços acadêmicos e de seus raciocínios machistas e separatistas.

Uma boa tática que recomendo aos adolescentes que desejam aproveitar a sua encarnação, é evitar cair em estados negativos de pensamentos e sentimentos a respeito de seu pai, sua mãe e outros familiares. Tenho tratado psicoterapicamente muitos jovens que se queixam, e com razão, do seu pai ou da sua mãe, deles serem agressivos, ausentes, materialistas, autoritários, pouco carinhosos, etc. Após conversarmos sobre a finalidade da encarnação, a Personalidade Congênita e a ilusão dos rótulos, recomendo a eles que "não se estraguem", ou seja, que se comprometam mais com o seu Espírito, no seu objetivo pré-reencarnatório de auto-evolução e purificação, do que com outro Espírito encarnado, tenha o rótulo familiar que tiver, perdendo-se em mágoa, raiva, tristeza, autodestruição, etc. A prioridade deve ser dada à purificação das próprias características negativas, à responsabilidade e compromisso de sua "casca" com seu Espírito.

Um filho que sentir mágoa e ressentimento em relação a seu pai, por ser ausente, não participativo, ou agressivo, autoritário, apesar de ter razão nesses sentimentos, não deve estragar a sua encarnação por causa disso. Deve comprometer-se com o projeto evolutivo do seu Espírito, raciocinando que a mágoa é sua, que o ressentimento é seu, além de que, talvez, tenham resgates kármicos de outras épocas... Um filho que se queixa de seu pai ou de sua mãe sabe o que pode ter feito para eles em outras encarnações? Sabe se não fez até algo pior?
Aliás, sempre que um paciente - adolescente ou não - queixa-se do seu pai ou da sua mãe, e me diz ser reencarnacionista, eu me pergunto: E por que Deus escolheu para ele(a) esse pai ou essa mãe? Por que estão ligados?

A Psicoterapia Reencarnacionista, trabalhando em cima do real aproveitamento da encarnação, prioriza mais o Espírito do que o eu encarnado, propondo que esse se coloque sob a orientação daquele; então, sentimentos negativos, como, no exemplo, mágoa e ressentimento, devem ser melhorados, de preferência eliminados, mesmo que o paciente acredite ter razão de senti-los, para que não atrapalhem a encarnação e o Espírito possa aproveitar essa passagem para evoluir.
E, além disso, quem tem pai e mãe é somente o eu encarnado e não o Espírito, ou seja, isso faz parte das ilusões dos rótulos, pois na verdade pais e filhos são Espíritos encarnados, e quando apresentam dificuldades de relacionamento entre si, devem procurar se harmonizar, pois quase certamente já vêm se conflitando há muito tempo e, então, aí está um dos seus objetivos pré-reencarnatórios.

Tenho visto seguidamente jovens que mencionam mágoa em relação a um dos seus pais, nas sessões de regressão descobrirem que já eram pessoas magoadas lá atrás, ou seja, que a sua mágoa é congênita, já vem de outras encarnações, então por isso reagiram com mágoa aos fatos da atual encarnação. E viram que a principal finalidade dessa sua atual encarnação é, justamente, a melhoria, ou a cura, deste sentimento. É um grande erro alguém cair na mágoa, que veio para curar e não está curando, e com isso estragar a sua encarnação. Qualquer pessoa que sinta uma relação conflituosa com seu pai ou sua mãe deve olhar por trás desses rótulos, e pensar que se existe desconforto na relação, uma raiva, uma mágoa, um medo, e são dois Espíritos que estão se encontrando, isso deve ser antigo, deve vir lá de trás... E então tentar resolver este conflito, melhorar a relação, botar em ação uma prática constante de busca de harmonização com aquele irmão de jornada, o que passa obrigatoriamente pela melhoria dos seus próprios defeitos.
Uma boa maneira de alcançar isso é olhar os pontos positivos do nosso conflitante, ao invés de ficar preso apenas ao que não gosta nele(a), como se alguém fosse o dono da razão, o perfeito, o apóstolo da virtude, esquecendo o que nos disse o Divino Mestre: "Não fazei aos outros o que não queres que te façam!" Todos amam Jesus, mas quem realmente pratica isso? E quem ama ao seu próximo como a si mesmo? Quantos tratam os outros como querem ser tratados?

Numa consulta com um jovem que está sintonizado, por exemplo, na raiva, na revolta, na aversão, eu sugiro que, mesmo tendo razão, mesmo que seu pai ou sua mãe "mereçam", não estrague a sua encarnação, não prejudique a evolução do seu Espírito por isso, e que pense que provavelmente precisou passar por essa situação, a fim de poderem aflorar esses sentimentos que são seus, que brotaram de dentro de si, para tratar deles, para eliminá-los do seu Espírito. Uma situação que o eu encarnado entende como negativa e prejudicial, pode ser potencialmente positiva para o Eu Superior, dentro do seu projeto de evolução. O mais importante para a evolução espiritual não é o que nos fazem, mas o que aflora de negativo de dentro de nós, isso é o que devemos eliminar.
E até parece que somos puros, perfeitos, condenando nosso pai, nossa mãe, nosso ex-marido, nossa ex-esposa, etc., como se não fossemos ainda tão inferiores, tanto ou mais do que eles... Um atestado da nossa inferioridade espiritual é justamente ainda possuirmos esses sentimentos negativos, pois se fossemos Espíritos superiores teríamos o amor suficiente para entender os outros, para compreender, para perdoar. Se cada queixoso ou raivoso olhasse para dentro de si, analisasse os seus próprios defeitos, sentiria vergonha de queixar-se ou sentir raiva de alguma pessoa que lhe tenha feito mal. E o mal que fazemos aos outros? E o mal que fizemos em encarnações passadas? Apenas alguém completamente puro e perfeito poderia ter o direito de criticar, de apontar o dedo, de atirar uma pedra, mas um ser desse grau evolutivo não critica, não aponta o dedo, não atira uma pedra! O consultório de um psicoterapêuta é um desfilar de pessoas imperfeitas falando, com mágoa ou com raiva, das imperfeições de outras...

Mas, voltando aos adolescentes... e o álcool? E as drogas? Bem, aí é outra questão que devemos abordar. Geralmente, o exemplo para seu uso é dado pelos próprios pais, em sua casa, nas festas, com seu cigarro, o seu whisky, sua agressividade, sua ausência, sua falta de orientação espiritual, o incentivo dos falsos valores, da materialidade, da futilidade, gerando em seus filhos uma falta de sentido para a vida. E os jovens, que naturalmente anseiam por uma finalidade, que buscam um caminho, criam-se recebendo exemplos de desperdício da encarnação, seja dos seus pais, seja da televisão, seja dos programas "jovens" das rádios, de todos os lados sofrem o bombardeio da nossa sociedade-passatempo. Os mais sensíveis não resistem e querem fugir nessas "viagens", e aí são chamados de drogados...

Devemos ficar atentos ao exemplo que estamos dando para nossos filhos. É realmente positiva a nossa mensagem? Estamos mostrando o valor da honestidade, da moral, da ética, do amor, da doação? Estamos realmente caminhando em linha reta, com simplicidade, igualdade, sinceridade, fraternidade, justiça, ou estamos, na verdade, passando a esses irmãos que chegaram depois de nós um exemplo de hipocrisia, de raiva, de impaciência, de tristeza, de desânimo, de falta de perspectiva, de vícios como beber, fumar, e outros menos explícitos?

Tenho tratado de muitos jovens que bebem, que se drogam, e na maior parte das vezes são Espíritos bons que não estão adaptando-se a este lugar, e freqüentemente não receberam uma orientação moral e espiritual, por parte dos seus pais a respeito da evolução do Espírito, da finalidade da encarnação, de todas essas questões que a nova Psicoterapia Reencarnacionista vem agregar à Psicologia e à Psiquiatria. Muito pelo contrário, quase que a totalidade dos jovens que está perdendo-se por aí, recebe de seus pais um mau exemplo, seja no aspecto moral, seja na visão materialista da realidade, seja na falta dos verdadeiros valores do amor e da caridade.

Alguns jovens que se drogam, que estão se autodestruindo, são Espíritos que ainda não têm condições de entender o lado espiritual da existência, e nesse caso a nossa sociedade materialista estimula ainda mais os seus aspectos inferiores. Mas a maior parte dos adolescentes que atendo, é de Espíritos sensíveis, em bom grau de evolução, seres que estão desorientados, pois, desde sua infância, receberam uma orientação contrária aos verdadeiros ideais espirituais. Foram aos poucos contaminados com informações vazias e superficiais, em casa, nas Escolas, nos clubes, nos meios de comunicação e essas contaminações atuaram de tal maneira que desenvolveram neles a vontade de destruir-se, de ir embora daqui, desse mundo construído por seus pais e, para sermos sinceros, não podemos mesmo afirmar que nos orgulhamos de nossa obra.

Nós somos os verdadeiros responsáveis por essa epidemia de drogas entre os jovens e para acabarmos com isso devemos, antes de tudo, modificarmos o nosso interior, fazer um mea culpa, reconhecer os nossos erros e nossos equívocos na educação que temos dado a eles. Hoje em dia, muitos pais não bebem e nem fumam, e esses estão certos, pois estão dando um bom exemplo para seus filhos.
Sou totalmente contrário ao uso de drogas, mas não aceito a condenação dos jovens que as usam. Enquanto a nossa sociedade for uma droga, o nosso telhado de vidro não nos autoriza a hastear a bandeira de defensores da moral e dos bons costumes. Eles necessitam de orientação a respeito da Reencarnação, devem ser instruídos sobre a evolução espiritual, saber da inferioridade do nosso Plano, aprender que são a "casca" que recobre um Espírito que está passando um tempo aqui, e que, ao invés de perderem-se nas armadilhas dessa sociedade terrena, devem colaborar com as forças do Bem que estão, aos poucos, desativando essas armadilhas, através da implantação no nosso planeta do Reino dos Céus.

Oriento meus filhos, na medida em que vão crescendo e começando a pensar que profissão irão seguir a, em primeiro lugar, encaminhar-se para uma atividade que lide com o que eles mais gostam de fazer; aí passarão a vida trabalhando no que lhes entusiasma, no que lhes motiva. Somente assim terão a motivação para pular da cama de manhã, passar o dia inteiro trabalhando com alegria, com amor, e esforçando-se sempre e sempre para evoluir, para crescer. Em segundo lugar, lembro a eles que a finalidade única de uma encarnação é a evolução do Espírito, um trabalho a ser realizado pela "casca", e então devem ficar atentos a isso, na obediência aos ditames superiores, na limpeza das suas inferioridades. E em terceiro lugar, peço-lhes que, para ajudarem ainda mais em sua elevação espiritual, ofereçam o seu trabalho, o seu esforço, a sua dedicação, principalmente para os seus irmãos de jornada, para o bem dos outros, para a evolução da humanidade.

Eu não lhes falo de ganhar dinheiro, de bens materiais, de posição social, de inflarem o seu ego, de competirem com os outros, pelo contrário, eu tento mostrar a eles como realmente aproveitar sua atual encarnação. Claro que cada um vai aproveitar essa orientação de acordo com seu grau evolutivo, mas estou fazendo a minha parte, passando a eles uma educação evolucionista. Desde pequenos, eles vêem o seu pai trabalhar o dia inteiro, muitas noites e alguns fins de semana, mas nunca me queixo ou reclamo de trabalhar tanto, pelo contrário, como amo o que faço, estou sempre disposto e motivado, com isso estou dando um exemplo de dedicação e amor ao trabalho. Procuro transmitir a eles uma orientação espiritualista, baseada na moral, na honestidade e na conduta reta.


por Mauro Kwitko

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Sobre o autor
Mauro Kwitko é médico auto-licenciado do Conselho de Medicina para poder dedicar-se livremente ao seu trabalho como psicoterapeuta reencarnacionista. Em 1996, começou a elaborar e divulgar a Psicoterapia Reencarnacionista. É fundador e presidente da ABPR. Ministra Cursos de Formação em Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão Terapêutica há muitos anos, tendo formado centenas de psicoterapeutas reencarnacionistas.
Email: [email protected]
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