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A Cura física e a Cura Espiritual

A Cura física e a Cura Espiritual
Publicado dia 11/11/2005 12:28:00 PM em Vidas Passadas

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Muito se discute hoje em dia sobre as diversas maneiras de tratar os doentes em seus problemas físicos, emocionais e mentais. Pelo caráter competitivo do ser humano, gerado em parte pelo seu ainda baixo nível evolutivo consciencial e incentivado pela estrutura tradicional social, os médicos, os psicoterapeutas e os terapeutas em geral estão mais empenhados em demonstrar a supremacia de suas técnicas e métodos do que em se conhecerem. Existe um desconhecimento de parte a parte dos critérios alheios. Muitos médicos e psicoterapeutas tradicionais condenam ou ridicularizam os chamados métodos alternativos sem se empenhar em conhecê-los pelo menos superficialmente. Do outro lado, os chamados terapeutas alternativos condenam a Medicina alopática e os psicoterapeutas mais ortodoxos, como se eles fossem prejudiciais e danosos aos pacientes.

Não concordo com essa atitude, como não concordo com nenhuma forma de competição. Na minha maneira de ver, tratam-se apenas de diferentes níveis de expectativas, de enfoques e de intenções. Cada médico ou terapeuta trata os seus pacientes de acordo com sua maneira própria de encarar a vida e os aspectos da vida, ou seja, a questão da cura, para cada profissional, diz respeito ao seu próprio modo de ser.

Uma visão mecanicista, organicista, implica em uma maneira de enxergar e tratar os problemas dos doentes a partir somente do seu corpo físico, pois é o único visível, e todo o enfoque terapêutico é endereçado para os órgãos, os sistemas e as reações químicas pertinentes ao funcionamento desse corpo. Para a Medicina tradicional, o ideal de cura é fazer desaparecerem os sinais e os sintomas observáveis e, portanto, curar o ser humano é curar o seu corpo físico. Como as doenças são atribuídas a causas externas, geralmente às bactérias e aos vírus, a caça a esses agentes patogênicos ocupa grande parte da visão alopática. O ser humano é considerado quase como uma vítima desses vilões microscópicos e a auto-responsabilidade pelos seus males começa timidamente agora a ser cogitada, através dos mecanismos psicossomáticos. O homem é o seu corpo físico.

Existe sinceridade na maneira como os médicos alopatas atuam, eles realmente acreditam no que praticam e buscam fazer o melhor por seus pacientes. Não penso que no tempo em que atuava como pediatra alopata eu prejudicava meus pacientes ou que a minha atuação não os ajudasse. Pelo contrário, em inúmeras situações salvei vidas e em muitas ocasiões realmente ajudei os doentes. Embora tenha que reconhecer que, se naquela época eu conhecesse a Homeopatia, a Terapia com os Florais e a realidade espiritual, teria sido um muito melhor médico, sem dúvida nenhuma. Naquela época em que era pediatra alopata, eu também acreditava que asma não tem cura, que amigdalite crônica tem que operar, que otite crônica tem que colocar dreno, que prisão de ventre tem que ser tratada com laxante, que enurese noturna tem que ser tratada com Tofranil, etc. Hoje eu sei que tudo isso pode ter cura com as terapias enegéticas, a Homeopatia e a Terapia Floral, por exemplo. E os pesadelos nas crianças merecem uma avaliação em Centro Espírita.

A partir da visão pessoal de cada um de nós, estabelece-se um grau compatível de exigência e expectativa e portanto o que é chamado de cura ou de melhora, para cada um, tem como referencia esse enfoque. Afastar os sintomas desagradáveis de uma amigdalite aguda com o uso de antibióticos é chamado de cura e a remoção das amígdalas pela recorrência de infecções devido ao tratamento ser endereçado apenas às bactérias é, também, chamado de cura. A utilização de medicamentos que diminuam a acidez gástrica é chamada de tratamento para a gastrite como também o uso de tranqüilizantes para acalmar-se o paciente que sofre desse mal. O uso de anti-inflamatórios e corticosteróides nos reumatismos e outras manifestações auto-imunes tem o objetivo de fazer desaparecerem os sinais e os sintomas nas articulações e órgãos afetados, enquanto que as causas são consideradas desconhecidas ou atribuídas a microorganismos. As dores são tratadas com medicamentos para a dor, as cólicas com medicamentos para espasmos, a febre com medicamentos para a febre, a prisão de ventre com laxantes ou reguladores intestinais, as diarréias com constipantes, etc. O doente tem a sua vida e seus aspectos existenciais afastados de qualquer raciocínio diagnóstico, o que interessa é fazer o sintoma e o sinal desaparecer o mais rapidamente possível. Esse procedimento alopático não ajuda as pessoas? Ajuda e muito. O meu questionamento é quanto à profundidade dessa ação, quanto ao descomprometimento da pessoa com a sua doença e da sua responsabilidade na perpetuação de seus males.

A visão psicológica tradicional, por sua vez, considera o ser humano quando nasce como um livro em branco, que começa a ser escrito a partir de sua fase gestacional, dentro do útero materno. Considera essa vida apenas, essa única encarnação, não lida com a bagagem trazida de outras existências, não se ocupa do caminho evolutivo reencarnatório dos pacientes e suas relações ancestrais com os seus hoje denominados pai, mãe, irmãos e demais relações, o que limita as interpretações dessas questões conflitantes. Todo e qualquer aspecto da personalidade dos pacientes, seja uma tendência agressiva ou autoritária ou autodestrutiva ou uma timidez, uma baixa auto-estima, ou sentimentos como mágoa, ressentimento, raiva, etc., têm de originar-se no início da vida. Nada existe antes disso... Atualmente já se permite pensar em tendências ligadas à genética e procuram-se os gens responsáveis por certas características (alcoolismo, suicídio, etc).

Com a tendência medicamentosa da psiquiatria, tudo deve ser medicado, tudo deve desaparecer sob a ação química dos medicamentos modernos. As alterações das reações químicas é que geram os quadros psiquiátricos e se são afetadas beneficamente por substâncias químicas, tudo pode ser resolvido assim. Existe também sinceridade nesse raciocínio e, como afirmei antes, pode-se ajudar muitos doentes com esses métodos. Uma melhora de um quadro psíquico, mesmo que seja pelo uso de substâncias químicas que atuam a um nível superficial do problema real, ou seja, nas reações químicas ou na carência de certas substâncias, é capaz de possibilitar ao doente um alívio que lhe permita enxergar as coisas de outro modo, vislumbrar uma luzinha lá no fim do túnel e até decidir mais firmemente sair daquela situação aparentemente imobilizante.A questão é que essas reações químicas ou a carência de certas substâncias de ação a nível cerebral, ao que é atribuído a causa das manifestações patológicas psíquicas, na verdade são apenas conseqüências de ações profundas dos próprios pensamentos e sentimentos do paciente ao nível do seu psiquismo profundo. Tudo se inicia nos corpos mental e emocional, ou seja, no que se pensa e no que se sente, apenas mais tarde isso irá se refletir no funcionamento do corpo físico e nas reações químicas, inclusive a nível cerebral. O que não concordo é com a visão estigmatizada e superficial que faz com que tudo se resuma a um enfoque de atuação química. Pela minha experiência e de muitos terapeutas alternativos, a utilização de medicamentos energéticos (estímulos vibracionais) endereçados aos pensamentos e aos sentimentos (também estruturas energéticas) e a ação de técnicas bioenergéticas que também atuam a esse nível, faz com que a maioria dos pacientes melhore bastante e inúmeros alcançam a cura. A diferença é que a atuação é endereçada às causas e não às conseqüências, ou seja, parte-se do principio e não do fim.

O que a novíssima Psicoterapia Reencarnacionista pensa? A partir do seu enfoque reencarnacionista e evolucionista essas questões relativas à saúde e à doença, ao bem-estar e ao mal-estar, transcendem o grau de exigência e expectativa das maneiras tradicionais de tratar e até, por que não, de muitas das Terapias Energéticas. Com a extensão da concepção do Homem para suas encarnações passadas, tudo aumenta de significado, pode-se investigar realmente o Inconsciente, e o doente está no inicio, no meio e no fim de tudo que lhe acontece. Os vilões externos passam a não ter tanta importância na gênese dos males, sejam microorganismos, sejam mesmo pessoas, e as ajudas externas começam a perder seu prestigio, em nome da necessidade de uma maior consciência e mudança interna. Nada mais é injusto, nada mais é casual, tudo tem um objetivo e uma finalidade. O que o paciente traz de suas encarnações passadas, suas relações kármicas, seus pensamentos, seus sentimentos, sua maneira de enxergar a vida, seus objetivos existenciais, seu caráter, sua índole, seus atos, seus planos, suas metas, enfim, tudo no paciente, visível, e principalmente invisível, é extremamente importante. O paciente é visto a partir de seus aspectos mais profundos e espirituais e a reconexão com sua Essência torna-se o motivo principal do tratamento. Retificar seu caminho evolutivo é a meta.
As relações afetivas e familiares devem ser tratadas e bem elaboradas para que não atrapalhem os nossos objetivos espirituais de evolução, e sempre com a clara consciência de que são relações entre Espíritos encarnados e nunca sob o peso terrível dos rótulos paralizantes.

A Psicoterapia Reencarnacionista não é radical nem "alternativa", ou seja, não nega qualquer tipo de procedimento que vise melhorar a qualidade de vida das pessoas, seja com quaisquer técnicas ou medicamentos. Tudo que nos alivie os sofrimentos, que nos traga mais alegria, que nos possibilite circular melhor por essa vida, deve ser utilizado. Essa nova Escola pretende ajudar a ampliar o nível de consciência para além do que é visível, para além do que se tem considerado como os limites da existência humana, para além do Ego, queremos ir realmente Inconsciente a dentro, como o Dr. Freud sinalizou.

O mais importante não é fazer desaparecerem os sinais e sintomas desagradáveis e sim entender por que eles surgiram, de onde e com que finalidade. A doença é vista como uma mensagem do nosso Eu Superior para nos mostrar que algo está errado em nossa maneira de viver, que estamos equivocados em nossos pensamentos e em nossos sentimentos. O local do corpo, a época do surgimento, o aspecto, os sintomas e as sensações locais nos dizem de uma forma às vezes bem clara o que realmente aquilo significa, qual é a mensagem profunda que permeia aquela doença ou manifestação. O terapeuta é um investigador e deve aprofundar-se juntamente com o doente, em direção ao âmago da questão. Encontrar a causa é a meta, entender os processos que geraram as manifestações desagradáveis é o objetivo e retificar o caminho, de volta ao verdadeiro propósito de vida, é a finalidade. Tudo que se fizer por esse doente a nível superficial, que lhe alivie, que lhe ampare quando necessário, pode ser utilizado de uma forma caridosa, mas que isso nunca impeça ou mascare a busca profunda da origem dos seus males ou que lhe isente da responsabilidade por sua vida, entregando-a a outras pessoas.

Nós somos os responsáveis pela nossa saúde ou nossa doença, pela nossa alegria ou nossa tristeza, pela nossa evolução espiritual ou não, e disso a Psicoterapia Reencarnacionista não abre mão. Fazer com que os doentes assumam a sua cura é o principal objetivo. Encontrar os erros, os equívocos, e retificá-los é a meta. A cura vem pela auto-responsabilidade com a sua doença e acontece somente pela retificação do nosso Caminho, pelo alinhamento da persona com a Essência.


por Mauro Kwitko

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Sobre o autor
Mauro Kwitko é médico auto-licenciado do Conselho de Medicina para poder dedicar-se livremente ao seu trabalho como psicoterapeuta reencarnacionista. Em 1996, começou a elaborar e divulgar a Psicoterapia Reencarnacionista. É fundador e presidente da ABPR. Ministra Cursos de Formação em Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão Terapêutica há muitos anos, tendo formado centenas de psicoterapeutas reencarnacionistas.
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