Publicado dia 5/7/2009 4:40:27 PM em Espiritualidade
As sementes dos grandes movimentos anarquistas estão num trio composto por Pierre-Joseph Proudhon (o primeiro homem a aceitar o rótulo de anarquista com orgulho e desafio), o russo Michael Bakunin, que se ocupava em incitar à insurreição as minorias eslavas no Império Austríaco, e o alemão Karl Marx, notável criador de expressões históricas, que naquela época era a fonte mais irrepreensível da metafísica alemã. A contribuição deste último para aquela união consistia, aparentemente, de longas exposições da filosofia de Hegel para o aperfeiçoamento de seus companheiros. Marx seria o ancestral do atual comunismo autoritário, apesar de ele e Engels só haverem publicado o Manifesto comunista em 1848. Proudhon e Bakunin se tornariam os fundadores do anarquismo, como um movimento revolucionário social. Com o tempo, as animosidades iriam dividi-los, e mesmo em 1840 suas relações eram cautelosas. Havia um contraste entre o dogmatismo rígido de Marx e a flexibilidade exploratória de Proudhon. Assim falou Bakunin sobre Marx:![]() | |