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Repressão

por Elisabeth Cavalcante em Espiritualidade
Atualizado em 24/01/2008 16:56:49


Reprimir significa, entre outras coisas, não deixar que algo aconteça ou prossiga, se manifeste, se movimente, se desenvolva.
Se refletirmos com calma acerca destes significados, podemos perceber quanto estamos perdendo ou deixando de crescer quando reprimimos nossa verdadeira natureza, nossos reais sentimentos e nossos potenciais não expressos.

A repressão, infelizmente, é parte inerente à nossa formação, nosso condicionamento social. Somos treinados desde muito cedo para reprimir as sensações mais autênticas que experimentamos acerca da vida.

O mundo exterior exerce uma pressão poderosa sobre nós e, de modo geral, reage de maneira bastante negativa diante de uma pessoa autêntica, que expressa tudo o que sente e pensa sem qualquer censura.

Por causa disso, aprendemos a reprimir nossa autenticidade até que nos tornamos tão automatizados, que sequer temos consciência deste fato.
Mas, como tudo o que é reprimido, continua atuando, ainda que num nível inconsciente, não é de admirar que a humanidade se encontre em tal grau de insanidade e desequilíbrio.

Recuperar a consciência sobre o que de fato sentimos, desejamos, ou queremos expressar, é essencial para que nos libertemos do condicionamento que ao longo da vida tem nos mantido reprimidos e incapazes de expressar livremente nosso verdadeiro ser.

..."E uma vez que você reprima qualquer coisa, a energia que está sendo reprimida começa a azedar dentro de você. A mesma energia que poderia ter se tornado uma flor, torna-se um espinho. A mesma energia que lhe ajudaria a crescer se torna estagnada, começa a cheirar mal. A energia precisa permanecer em um estado fluido; a repressão torna sua vida estagnada.
Eu sou contra a repressão e sou todo pela expressão.
Expresse-se. A existência é a expressão de Deus - é disso que consiste a criatividade. Expresse-se, e não condene coisa alguma. Não há nada de errado com você; tudo o que é, é belo. Algo pode precisar de transformação, mas não está errado. Ele não tem que ser abandonado, ele tem que ser transformado. E a transformação acontece através da disciplina; a disciplina vem através da meditação. Fique mais alerta, observador. Mas não carregue conclusões, conclusões prévias.

... Se você está indo com sua mulher ou seu marido para um passeio matinal e seu marido diz: "Veja aquela mulher. Como ela é bonita”! Imediatamente o problema surge - ele não pode dizer isso! Não há nada de errado nisso... Você deveria ficar feliz que ele está animado, jovem, que seus olhos ainda podem ver beleza, que ele ainda consegue ser sensível a tudo que é belo. Não há necessidade alguma de sentir ciúmes.
Mas o marido não pode dizê-lo, de fato ele irá fingir que não olhou para a outra mulher. Ele olhou, ele está olhando, e pode estar usando óculos escuros somente para esse objetivo! Ele encontrará desculpas para olhar a mulher: ele pode começar a conversar sobre a árvore formosa. Ele não está interessado na árvore, mas na mulher sentada debaixo da árvore! E a mulher sabe perfeitamente bem porque ele está de repente interessado na árvore, afinal, ele nunca mostrou interesse em árvores.

A mulher não pode dizer ao marido: "Esse homem é tão bonito!" O marido se sentirá ofendido - seu ego é machucado. Todos carregam a ideia de que 'ninguém é mais bonito do que eu'. Agora, todos sabem que isso é puro absurdo. Todo mundo é único, isso é verdade, e todo mundo tem umas poucas coisas que ninguém mais tem. Pode ser que esse homem tenha olhos mais bonitos do que os seus, você pode ter um belo nariz e o nariz dele é feio, mas e quanto aos olhos? Você pode ter uma bela face, mas e quanto ao corpo proporcional dele?

As pessoas deveriam ser mais inteligentes e elas deveriam apreciar, elas deveriam ajudar uns aos outros a se apreciarem. Elas deveriam dizer umas às outras: Você está certo. Essa mulher é bonita, esse homem é bonito. E não há nada de errado nisso. E isso não irá destruir o seu amor, isso irá verdadeiramente intensificá-lo, fortalecê-lo. Comunicar-se um com o outro autenticamente é sempre um alimento para o amor. Toda a vez que você começa a fingir ou é forçado a isso, toda a vez que você é forçado a dizer alguma coisa que não quer dizer e não é permitido dizer algo que queira dizer, então o amor começa a desaparecer e a distância é criada".

OSHO, do livro, Tao - o portal dourado.



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elisa
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
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