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A ILHA AZUL

A ILHA AZUL
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Numa ilha de areias douradas e banhada por um oceano de águas lusas e cristalinas, habita uma comunidade de Seres que rejubila na Luz.
São Seres com um sorriso puro, inocente, humilde.
As águas puras e cristalinas e o calor da areia pulsam no coração destes Seres.
São pessoas simples e desinteressadas.
O jogo civilizacional que popula as grandes cidades por este mundo afora, ainda não contagiou a inocência virgem destes Seres.
No seu coração brilha ainda um cristal límpido e cristalino, irradiando uma luz de uma pureza indiscritível.

Certo dia, chegou àquela ilha um barco tripulado. Estes homens procuravam descobrir novas terras. Traziam até planos engavetados no subconsciente mental para evangelizar o que descobrissem segundo suas normas civilizacionais, que consideravam ser superiores. Vendo a ilha ao longe, pegaram nas suas armaduras e remaram nos botes em direcção à ilha.

Surpreendentemente os Seres da ilha os esperavam na praia, com um tom expressivo de Paz e Ternura. Havia também um sorriso doce em suas bocas. Seus corpos emanavam uma pureza sedutora. Ao mesmo tempo parecia brincarem uns com os outros e cuidarem-se mutuamente. Sem nada querer, sem nada desejar, eles vivem alegremente e em irmandade. Parecia também não existir quaisquer lideranças de uns em relação a outros. Na verdade, eram todos elos de uma mesma corrente que se nutria e resplandescia em Amor.

Mas o mais curioso é que parecia estarem ali tranqüilos na praia aguardando a chegada destes irmãos vindos da civilização.

Ao mesmo tempo que os botes desembarcavam na ilha e os homens começavam enraizando seus pés naquelas areias cálidas e deixando-os envolver pelas águas cristalinas, ia-se desvanecendo sutilmente todo e qualquer intento. À medida que caminhavam, sentiam a irradiação que emanava daqueles Seres e o seu coração abria-se à Entrega.

Os ombros destes homens começaram a relaxar e a perder o peso que carregavam de tempos passados, as rugas da testa esticaram-se, a pele alisou, a tensão das suas bocas descambou em sorrisos alegres... as mãos e os braços perderam as forças e as armas cairam ao chão.

Os Seres da Ilha envolveram os homens como que num manto de luz branca e com seus toques sutis iam desativando qualquer resquício de reação, de medo, de vontade nesses homens. Eles ficaram mansos e confiantes de que Algo para além do que conheciam os Guiava com Sabedoria. Sentiam também a presença de um forte calor humano que os reconfortava e tranquilizava.

Os homens surpreendidos com a presença deslumbrante destes Seres, entregaram-se, fundiram-se na Irmandade e tudo esqueceram de si próprios. Faziam já parte da corrente de ligação entre todos eles.
Eram Todos já Um Só Corpo e Alma que sabia cuidar de si próprio, estimar a si próprio, amar a si próprio e a partir dessa União irradiar uma Luz Dourada em tons de Azul Cristal que ancorava na Terra e na Humanidade energias essenciais para a Paz.

Pedro Elias
https://www.horiah.org/pedroelias/


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