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As Cartas de Cristo (Carta 8 - Parte 14) – Quando é preciso reavaliar sua consciência, crenças, sentimentos e fé

As Cartas de Cristo (Carta 8 - Parte 14) – Quando é preciso reavaliar sua consciência, crenças, sentimentos e fé
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Observe por exemplo esta situação. Na aparência ela parece ser absolutamente inofensiva para você e para os outros, mas um observador demonstrará que é tudo, menos inofensiva: “Eu espero que essa mulher mal humorada não venha trabalhar hoje”. Primeiro, para fazer tal afirmação, em sua consciência oculta você revisou o comportamento dela e a condenou pelos problemas que causa com seu mau humor. Pendurou uma etiqueta em volta de seu pescoço – “mulher mal humorada”. Você criou assim uma força de energia de consciência que leva o nome dela. Isso não fará nenhum bem a ela. Você “deseja” magneticamente (não espiritualmente), que ela se ausente do trabalho e torne a vida mais agradável para você. A afirmação acima revela que você está completamente nas garras do “ego”, uma vez que não parou para se perguntar se ela está sujeita a algum problema de “personalidade”, alguma doença oculta, tristeza ou problema econômico que esteja causando sua irritabilidade. A esperança de que esteja ausente tem a mesma natureza de uma “maldição sobre ela”. Se seu pensamento foi suficientemente intenso e poderoso, ela provavelmente receberá a força negativa da energia de consciência e, de repente, se sentirá muito indisposta para trabalhar!
O mesmo princípio se aplica ao desenvolvimento da tensão emocional que leva aos colapsos nervosos. Quando se inicia uma tensão emocional, a mente e as emoções começam a concorrer com sentimentos magnético-emocionais de “rejeição – repulsão – reação”. A pessoa tem continuamente pensamentos como: “Eu não posso lidar com”, que é uma rejeição e uma negação completa de qualquer energia existente que a pessoa possa usar para lidar com a crise. “Eu não suporto isso” também nega a força pessoal. “Eu odeio que me aconteça isso”, “Eu odeio a pessoa que está me fazendo isso”, “Eu odeio ter que mudar meu estilo de vida”, “Eu odeio, nego, rejeito, protesto, me oponho, não mereço”. Uma forma de consciência especialmente virulenta (pensamentos), “Ele vai me pagar”, é uma mistura de rejeição – ligação – magnética. Na verdade, a “consciência” de tal sentença é: “Eu odeio tanto ele e o que ele fez que vou lhe ensinar uma lição. Farei para ele exatamente o que ele fez para mim. Eu o farei pagar por isso!” Isso é pura vingança. A vingança é um bumerangue que retorna magneticamente trazendo algum tipo de sofrimento ao pensador. Se ele está no Caminho para a Consciência Crística, isso também ensinará ao remetente uma lição muito necessária. Todos os pensamentos e sentimentos descritos, incluindo o ressentimento que mata, leva aos colapsos nervosos – e mesmo físicos.
Alguns leitores destas Cartas talvez se lembrem de meu confronto com a figueira perto de Betânia. Eu tinha fome e insensatamente procurava figos fora de época. Quando não encontrei nenhum, disse à árvore “que ninguém voltasse a comer de seu fruto”. A árvore murchou até as raízes e estava morta no dia seguinte, para o espanto de Pedro. Aquilo foi em um tempo em que eu, como Jesus, era totalmente irresponsável quanto ao uso de meu “poder mental”, e causei danos dos quais me arrependi. (Expliquei plenamente as verdadeiras razões daquele incidente na Carta 3). Entretanto, ao falar com meus discípulos, também utilizei aquilo como um exemplo e um aviso do poder exercido pela mente sobre os seres vivos.
Também se deve dizer que naquele dia chicoteei e expulsei os agiotas do templo e denegri dura e abertamente os escribas e fariseus. Todas aquelas atividades foram impulsos magnético-emocionais de ligação – rejeição. Deliberadamente, selei minha morte futura pela crucificação. Sabia perfeitamente o que estava fazendo, pois meu tempo na Terra estava se aproximando do fim e, para dizer a verdade, estava ansioso para deixar seu mundo.
Quando as pessoas se engajam em um caminho espiritual em busca de um “Poder mais alto”, mestres da “autoajuda” ensinam muitas delas a se apegarem em alto grau a pensamentos de ligação magnético-emocional, embora tais mestres não tenham ideia de que suas instruções sirvam para fortalecer o poder do ego. Ao aspirante espiritual é ensinado: “se você meditar”, “Deus” ou o “Poder de seu Subconsciente” o ajudará a satisfazer todas as suas necessidades”. “Vou visualizar a casa que quero e sei que a receberei”. “Vou comprar a roupa de que preciso e ter fé que, de algum modo, pagarei as contas”. Eles se concentram em “ter fé” e em conseguir o que necessitam ou querem.
No princípio de sua mudança de consciência e do exercício de sua fé, as pessoas de fato sentem grandes benefícios. As coisas desejadas vêm para suas vidas, elas encontram portas abertas, alcançam sucesso. Esse fenômeno revela que os planos materiais de sua consciência estão se espiritualizando e como resultado se produzem melhorias. A vida é menos dura.
Porém suas vidas são destinadas a expressar todos os níveis de sua consciência – mente, emoções e corpo. Quando você dominar os reinos físicos da consciência, sua próxima aventura na espiritualidade estará no reino das emoções. Por isso, de repente, no meio de sua prosperidade sopra o vento e cai a chuva sobre sua consciência emocional que era estável até então, criando múltiplas desgraças de toda natureza. Isso pode ser a perda de algum familiar, saúde ou posses, repentinos contratempos de diversos tipos em diferentes áreas de sua vida. É nesses momentos que muitos perdem a fé anterior. “Pensar positivo não funciona!”, eles afirmam.
Não, pensamento positivo por si só não funciona, nem o “poder do seu subconsciente”, uma vez que é somente um aspecto do seu ser espiritual/humano inteiro. Quando suas emoções estão perturbadas, você está sendo chamado a examinar sua consciência inteira, suas crenças, seus sentimentos em relação a si mesmo e aos outros, sua fé numa dimensão espiritual – e mesmo o significado da morte e de sua vida futura em uma dimensão mais elevada. Esse é um tempo muito doloroso na vida das pessoas. Todos estão sujeitos a esse período de perturbação, de uma maneira ou outra.

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