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Com arte e com ternura

Com arte e com ternura
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Há coisas que eu nunca entendi e nunca vou entender na natureza, assim como há coisas dentro de mim que nunca entendi e nunca entenderei. O que eu sei é que o Deus que nos criou cuida de nós, como cuida daquela folha, colocando nela o orvalho que a alimenta e mata sua sede. Ele tem classe, arte e ternura. Os detalhes são impressionantes. Detalhes microscópicos e macroscópicos. Há detalhes no mar, no girar do planeta, nas estações e no tempo de cada vida. Há detalhes de cor e leveza. A flor que fotografei, cheia de mil pontinhos coloridos, vicejou apenas quatro dias. Duvido que alguém conseguiria fazer uma obra-de-arte como aquela.

Não sou botânico, nem sei explicar o ciclo das plantas, mas sei que elas têm seu tempo de vida. Um pequeníssimo detalhe determina se alguém pode se alimentar delas. Sei que elas morrem, mas ajudam a gerar novas vidas. Não entendo o mistério da semente que esconde dentro do seu ser pequenino grandes árvores, mas sei que há um projeto. Aquele que criou o DNA de tudo tinha, certamente, uma razão para fazer o que fez e do jeito que fez. Todas as manhãs, quando tenho chance, vejo as aranhas construindo suas teias, os pássaros cantando em busca do alimento, as folhas balançando e todo o processo de Criação seguindo seu curso. Olho para mim mesmo, para o lado e para o firmamento que é o céu da Terra e imagino como seria o Céu de Deus. Ao pensar nele, eu me pergunto: - Por que será que ele fez assim e não de outro jeito? O que será que ele quer?

Não me passa pela cabeça a idéia do acaso. Não pode ser acaso que a Terra gira com precisão de segundos, que muda de cinco a seis vezes de posição para receber a luz do sol em cima, em baixo, nos lados, frente e verso. Alguém queria que ela recebesse a luz do sol, de maneira a não nos torrar... Alguém queria a vida neste planeta do jeito que é. Fatalmente vem outra pergunta: - O que será que ele quer de mim? Por que me pôs aqui, agora, neste tempo, nesta era e nesta hora? Às vezes, eu não tenho respostas, mas não é por isso que deixarei de perguntar. Não nascemos por acaso. Alguém nos quis aqui.

Pe. Zezinho
do livro: O Deus que achamos ter achado
Editora Paulinas


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