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Escolhas Inteligentes

Escolhas Inteligentes
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Já escrevi textos e fiz inúmeras palestras sobre escolhas, volto ao assunto por entender que sempre há algo mais a refletir, principalmente nesse período que vivemos. Depois de estudar, analisar, inclusive minhas próprias vivências, a conclusão é a de que a maior parte das nossas escolhas é influenciada por determinismos ou crenças que têm sua origem especialmente no processo educativo, seja ele proveniente da família, da escola, da religião ou do meio social em geral. O modo como vemos e sentimos o universo e tudo que nele habita sofre a influência de todo esse aprendizado. Em sendo assim, a matriz de nossos sucessos ou fracassos, frustrações e sofrimentos estão umbilicalmente ligados àquilo que acreditamos ou professamos, já que determinam nossas escolhas.

Stephen R. Covey, americano, especialista em assuntos comportamentais, faz a seguinte observação: “Cada um de nós tem muitos e muitos mapas dentro de nossa cabeça, que podem ser divididos em duas categorias principais: mapas do modo como as coisas são, ou da realidade, e mapas do modo como as coisas deveriam ser, ou dos valores. Interpretamos todas as nossas experiências a partir destes mapas mentais. Raramente questionamos suas exatidões; com freqüência nem percebemos que os utilizamos. Apenas assumimos que a maneira de ver as coisas é do modo como elas realmente são ou deveriam ser”.
Em síntese, poderíamos aferir dessa explicativa, entre outras conclusões, que vivemos quase todos nós como se fôssemos guiados por uma bússola que, aleatoriamente, tanto pode apontar para o norte, para o sul ou alhures, sem sabermos na verdade aonde iremos chegar. Não questionamos a origem desse instrumento, quem determinou suas coordenadas ou a que desígnios ele serve. Cegamente seguimos na vida acreditando que tudo já está determinado, que nada pode ser revisto ou mudado, deixando que nos guiem um conjunto de paradigmas, dogmas, pré-conceitos e outros elementos assemelhados sem nunca contestá-los.

Ocorre, porém, que nem tudo deve ser como sempre foi, como costumam pregar os acomodados, pois, temos a nosso favor a capacidade de raciocinar e de contrapor toda e qualquer idéia pré-concebida seja lá sobre o que for. Temos a possibilidade e as condições de assumirmos a responsabilidade pela nossa vida e por tudo o mais que nos aconteça, bastando para esse fim acionarmos a nossa racionalidade e avaliar tudo aquilo que nos condiciona a viver como vivemos e, a seguir, abandonarmos gradativamente aquilo tudo que foi deficiente em nosso aprendizado, ou seja, aquilo que alimentou o deficit do nosso bem estar.

No mais, posto que o senso comum historicamente é burro, talvez a nossa primeira boa escolha seja a de cultivarmos inteligentemente nossa aptidão ao bom senso. Nossas escolhas devem ser aquelas que conscientemente acreditamos sejam as melhores, aquelas que nos possibilitem aumentar nossa auto-estima, sermos interdependentes, dignos e, mesmo que relativamente, mais felizes.

Boa reflexão e viva consciente.

Willes da Silva
Psicoterapeuta, Palestras e Cursos Motivacionais, Atendimento Terapêutico.
e-mail: [email protected]
www.viverconsciente.com.br

"Os analfabetos do próximo século não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender." Alvin Toffler

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