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Roda Sagrada

Roda Sagrada
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Você já deve ter percebido que tudo o que os índios fazem ocorre em círculo. Isto se deve ao fato de o Grande Espírito sempre trabalhar em círculos e de tudo sempre procurar ser redondo. Nos velhos tempos, quando éramos um povo forte e feliz, todo o nosso poder vinha para nós do anel sagrado da nação e, enquanto esse anel se mantinha inteiro, as pessoas eram felizes e floresciam, A árvore florida era o centro vivo do anel e o círculo dos quatro cantos a alimentava. O leste lhe dava a paz e luz, o sul lhe dava calor, o oeste lhe dava chuva, e o norte, com seu vento intenso, lhe dava força e resistência. Esse conhecimento chegou a nós do mundo exterior, juntamente com a nossa religião. Tudo que o Grande Espírito faz, sempre é feito em círculo. O Pai Céu é redondo e já me disseram que a terra é redonda como uma bola, o mesmo também acontecendo com as estrelas. O vento, quando está com potência máxima, gira em círculos. Os pássaros constroem seus ninhos em círculos, pois a religião deles é a mesma que também temos. O Avô Sol nasce e se põe em círculo. A Mãe Lua faz o mesmo, e ambos são redondos.
Até mesmo as estações do ano formam um grande círculo nas suas mudanças e sempre voltam ao ponto onde estavam originalmente. A vida de um homem é um círculo da infância à transição e o mesmo é válido para tudo que se movimenta. Nossas cabanas são redondas como os ninhos dos pássaros e ficam sempre dispostas num círculo, representando o anel da nação, um ninho com muitos ninhos, onde o Grande Espírito quer que criemos os nossos filhos.
Hekaka Sapa (Alce Negro), Xamã dos Sioux Oglala

Em todas as culturas xamânicas, a Roda Sagrada é um espaço sagrado que serve como metáfora aos ciclos intermináveis e sagrados da vida (Círculo da Vida). Cada ciclo da vida é honrado de forma sagrada. As pessoas vão até lá para orar, meditar e buscar equilíbrio. A Roda representa simbólica do Universo e da Mente Universal, em que todas as coisas são interligadas e mantida em sincronia harmoniosa. No nosso Caminho Sagrado ao redor dela procuramos resgatar a memória de nossa conexão com todos os aspectos do Universo, com nossos ancestrais, com o Grande Espírito, Mãe Terra e com todos outros seres.
Foram encontradas Rodas Sagradas no mundo inteiro. É calculado que só na América do Norte havia mais de 20.000 rodas sagradas construídas por Nativos Americanos, quando da chegada do homem branco.
A Roda Sagrada nos dias de hoje servem como um guia para o autoconhecimento e a busca de autotransformação, do homem moderno. Analisando a Roda atentamente, passamos a valorizar cada passo nosso no Caminho e adquirimos uma nova compreensão do nosso processo evolutivo. Dentro da roda, sentimos esse poder na nossa mente, possibilitando contato com as forças da natureza e do cosmo, levando-nos a uma harmonização interior e exterior com o meio ambiente. Encontrando nossa posição na roda, obtemos uma visão holística da vida, descobrimos nosso poder de cura, passamos a tomar o comando da nossa vida e a orientar conscientemente nossas ações e as opções que devemos seguir.
O girar do Círculo Natural da Vida foi imortalizado na Roda Sagrada. Nela observamos o ciclo das estações e principalmente a jornada da alma do homem que nasce cresce, reproduz (frutifica) e ao término de seu ciclo realiza a Grande Viagem pela Estrada Azul do Espírito, saindo do Círculo da Vida esperando um outro ciclo. Entramos na Boa Estrada Vermelha por um determinado ponto, determinado pela lunação em que nascemos. Esse ponto de partida é a nossa primeira percepção que temos da realidade.
Entramos na Roda Sagrada pela Porta Dourada ao Leste e começamos a seguir os ciclos da Boa Estrada Vermelha seguindo as direções. Estes ciclos de plantio, gestação, nascimento, crescimento, mudança, morte e renascimento são as lições de vida que aprendemos. Ao completar o ciclo, seguimos a mesma trilha de nossos Ancestrais após terminarem seu percurso no Norte, que seguem caminhando até a Porta Dourada que é à entrada da Estrada Azul do Espírito. Quando voltamos a nossa existência física por essa estrada azul até passarmos pela Porta Dourada outra vez e seguimos até o Sul, onde nossos espíritos renascem em outros corpos físicos.
Uma vez dentro da roda, não importa para que lado nós olhamos, pois encontraremos sempre vida ao nosso redor. Para aproveitarmos e percorrer a jornada, devemos enxergar as oportunidades de crescimento que cada direção nos oferece. Basta ficarmos atentos aos nossos sentimentos e procurando entender o que eles significam. Esse processo é o ponto de partida de nossa busca interior. Alinhamo-nos com as 4 direções e nos conectamos com as lições de cada totem, pedimos a eles orientações e permitimos que eles se aproxime de nós em sonhos ou visão. Após sentirmos a energia de todo círculo a nossa volta, chegamos ao nosso conhecimento interior. O conhecimento necessário para buscarmos a Luz.
https://www.xamanismo.com/jaguar/aliados_7.asp

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