Como conviver com uma criança sensitiva.

Autor Rosana Ferraz Chaves

Assunto Almas Gêmeas
Atualizado em 8/10/2025 6:20:32 PM

Paranormalidade:

"A paranormalidade abrange uma ampla gama de eventos e experiências que não se encaixam nos padrões explicados pela ciência atual."

A paranormalidade, definindo de uma forma simples, engloba tudo aquilo que "não é normal", apenas para quem "se acha normal".

Ou seja, se você não está vendo ou sentindo o que uma outra pessoa diz ouvir ou sentir, do ponto de vista do sensitivo, anormal é você!

Crianças paranormais ou sensitivas, conseguem captar elementos que não podem ser percebidos, por pessoas comuns, como ouvir, ver, sentir odores, captar emoções, movimentar coisas, ler pensamentos e até ler coisas que não foram escritas, mas que foram pensadas por alguém.

A ciência, que infelizmente é totalmente cartesiana, acredita que tudo aquilo que não pode ser captado, não existe, evitando levar em conta que todas as grandes descobertas dos físicos e dos cientistas em geral, foram "desconfiadas ou pressentidas", muito antes que pudessem ser provadas.

Existem alguns Youtubers que são tão desrespeitosos com esse assunto, que para não passar nervoso, você deveria ignorá-los.

Mas o que fazer quando uma criança que você conhece, diz ver, ouvir ou sentir coisas, que ninguém mais consegue?

A primeira coisa a fazer, é verificar se a criança não apresenta alguma doença que possa estar causando esses efeitos.

Alguns tumores cerebrais e algumas doenças psíquicas também podem apresentar os mesmos sintomas da paranormalidade.

Normalmente crianças sensitivas já tiveram outros parentes sensitivos.

Costumam ser boas crianças, mas acabam se isolando das demais, porque ousaram contar alguma experiência e viraram alvo de chacotas.

Existem alguns testes que podemos fazer para saber se de fato, a criança é um sensitivo ou se está fingindo.

Um desses testes consiste em invocar alguma deidade, um santo ou alguma personalidade do mundo espiritual, sem que a criança saiba e que não seja conhecida da criança e pedir que ela descreva a aparência da personalidade invocada e em que local da casa, a deidade está se mostrando.

Por exemplo, você pode mentalmente invocar um orixá menos conhecido, uma deidade celta, um lama budista ou um santo, através de uma oração e pedir que ele se mostre para a criança, mas que seja uma deidade que a criança não tenha tido nenhum contato antes.

Em seguida, peça que a criança verifique se existe algum ser no recinto e a aparência que ele tem.

Esperamos que você também saiba como é a aparência desse ser, para identificar se a criança está vendo ou mentindo.

Esse teste também pode ser usado para crianças que dizem ouvir espíritos.

Mentalmente, cante a canção de alguma deidade e pergunte se a criança está ouvindo ou sentindo o cheiro de alguma coisa, que tenha referência com a deidade invocada.

Em todo caso, não brigue com a criança e nem incentiva ou reprove nada.

Tem muita criança mentirosa, então se ela não passar no teste, é melhor procurar a ajuda de uma psicóloga, que vai descobrir a motivação da criança para estar mentindo.

No caso de a criança ser um projetor consciente, a minha indicação é explicar para ela que é normal o espírito se projetar para fora do corpo e que a paralisia que costuma ocorrer antes da projeção, também é normal e que projeção astral não mata ninguém.

Você pode comprar livros sobre projeção astral e pedir que a criança leia ou você mesmo pode ler o livro junto com a criança, para que ela saiba que está sendo aceita, do jeito que é.

Crianças que conseguem enxergar e ouvir espíritos, são as que precisam ser mais observadas, porque essas experiências podem ser muito assustadoras, até para adultos.

O que fazer quando a criança fica muito assustada vendo e ouvindo espíritos?

Você que é adulto, pode fazer parar essa sensibilidade, até que a criança atinja a maioridade e possa decidir por si mesma o que fazer com isso.

É muito simples e funciona sempre. Apenas fale com a espiritualidade da criança que ela é muito jovem para passar por essas experiências e que no momento, não deseja ver e nem ouvir espírito nenhum.

As vezes é preciso estar junto com a criança e pedir que ela repita as suas palavras.

Muitos não vão acreditar que isso funcione, mas funciona sim.

Sei por que eu mesma precisei frear alguns sentidos e foi assim que consegui parar por alguns anos, mas depois de um tempo, essas sensibilidades vão retornar e a pessoa precisará decidir o que fazer com ela.

Não precisa desenvolver a mediunidade?

Estamos falando aqui de sensitivos e não de médiuns.

Mas "todo mundo" não é médium?

Médium de qual tipo? De que tipo de mediunidade você está falando?

Nem todo médium é um sensitivo e nem todo sensitivo é médium.

O sensitivo faz o que faz, por ele mesmo e o médium, só faz através da ajuda de algum espírito. Essa é a diferença.

De qualquer forma, na minha concepção, crianças não deveriam desenvolver nada.

Tenha cuidado com essa ideia de desenvolvimento de mediunidade, porque isso pode agravar as coisas.

Tem tanto charlatão na moda, que fica difícil confiar em alguém, mas posso te garantir que ninguém é obrigado a receber espíritos, para conseguir viver em paz.

Magos e bruxas não recebem nada, budistas, rabinos e vários espiritualistas, também não e nem por isso deixaram de trabalhar a sua espiritualidade.

Existem muitas formas de viver bem sem precisar fazer aquilo que não gosta.

A minha indicação para ajudar a melhorar e viver bem com a sensibilidade em crianças, é:

- Não permitir que se envolvam com Internet o dia inteiro e nem que fiquem usando jogos agressivos, que possam influenciar as suas mentes;

- Evitar que comam muitos doces, porque com certeza sensitivos tem necessidade de comer mais açúcar, quando estão desarmonizados;

- Proibir qualquer tipo de politização, sexualidade precoce e fanatismo religioso.

- Incentivar a criança a fazer Yoga e Tai Chi Chuan.

- Pedir que a criança não conte suas experiências com outras pessoas.

- Incentivar que a criança aprenda a tocar algum instrumento musical, com músicas para crianças ou músicas clássicas.

Essas indicações ajudam a diminuir a ansiedade, aumentar a autoestima, a melhorar a energia das crianças e a mostrar que você está do lado delas.

Autor Rosana Ferraz Chaves
Oraculista, sensitiva e escritora. Se dedica aos estudos de anjos, baralhos e tarots antigos, ministra cursos de oráculos, neurolinguística. Desenha mandalas e cria perfumes mágicos em seu atelier. Autora do livro Magid - O encontro com um anjo.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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