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Enamorar-se distante do controle comercial (será que a gente consegue?)

Atualizado dia 6/12/2015 5:39:16 PM em Almas Gêmeas
por Marilene Pitta


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Olá mais um texto para nossa reflexão diária, cotidiana e quem sabe tocar nas andanças do viver. Gosto muito de saborear adesivos de ônibus, placas de propaganda e quando estou pensando em algo, pela lei da sincronicidade vem à resposta simbólica da questão. Nada extraordinário. Nada de prêmios. Nada de jornal. Nada de notícia assustadora na televisão. Nada de CPI. Nada de indagações, perguntas ou mesmo um B.O. policial.

Estamos no território do prosaico, de cultivar um olhar filosófico sobre o cenário do viver contemporâneo.

Ser terapeuta tem esse visgo de jaca (adoro) que gruda e não tem jeito se analisa, se pergunta e se observa. E foi assim... Andando nas ruas, nos Shopping, nas lojas, e saboreando a festa alucinada das propagandas: dias seguidos de mistérios.

Dia 12 de junho – consagrado aos namorados.
Dia 13 de junho – Santo Antônio o casamenteiro.

Essa dupla é dinâmica e arrasa todos nós.

No primeiro caso, creio que há uma certa máscara (lógico com exceções) compro um presente e depois pancadas, violência, estupro... Ou mesmo, esqueci. Tem tanta conta pra pagar... E na festa do comércio quem não comprar não gosta, não ama, não considera, deixou a data passar em branco ( isso é contraditório por que no ocidente é paz mas no oriente é luto). Imagino sentado@s numa sessão de terapia, onde a fala é considerada e o grito sai sem censura. Será mesmo que o presente irá demonstrar todo afeto e todo carinho que aponta aquele comercial... Se eu não comprar, estou fora da festa, do lucro, da venda. Mesmo que seja somente para cumprir um dever, uma obrigação, ou para não se chatear mais... Aqui o seu presente. Achei uma liquidação e comprei. Não sei se o suspiro da espera, a expectativa do presente ultrapassa a “liquidação” ou mesmo a cor: adoro azul e lá vem o amarelo ouro. Visto 42 lá vem o 46. E o sapato com a gravata... Nem pensar. São coisas da lei do comércio que nos invade e ficamos aprisionados a um comercial que alucina e se não tiver lucidez entra na dança da compra para compensar outras coisas.

Fico pensando: como seria bom um café da manhã com todos conversando sem pressa, revivendo casos, dando risadas, dançando, saboreando a presença do amado ou da amada; afinal é o dia dos namorados. Chega de ficar na fila esperando uma mesa vagar... A irritação já começa com, às vezes, o atendimento mal humorado do garçom, isso sem falar na comida que não veio saborosa... As conversas altas e risadas mais ainda e não se ouve. Estacionamento cheio, metrô cheio, ônibus cheio... Estou exagerando mas é isso em alguns momentos com doses menores de tédio.

Sabe por quê?

Lembra daquela briga que ficou meio engasgada na garganta onde não se falou tudo que se devia? Creio que uma caixa de chocolate ou um carro zero não funciona, engana, mas não funciona. A gente vai comercializando as relações e quando acorda a liquidação levou tudo até as lembranças.

Celebrar o dia 12 de junho é desafiador. Nas bem-aventuranças das relações tem casal do cuidado, do permitir ajudar, de pensar no outro, na dor, na alegria, no sorriso e mais do que nunca o outro faz parte do seu viver. Aí, vale tudo para o belo presente em ser presença. Espero que você na leitura desse texto seja uma delas ou não... Importa é não ter medo de se relacionar. A entrega do coração é uma oferta quase divina, um complemento abençoado.

Nesses casos, tenho certeza que Santo Antonio mandou um whatsApp, um email, talvez uma mensagem... Mas o encontro aconteceu de forma linda e poética além de alucinadamente eterno.

Conheço muita gente que está esperando por esse milagre da existência. Acho que vou adicionar Santo Antonio na minha lista. Vai que ajuda...

Vamos rir mais... Vamos amar mais... Vamos presentear mais... E o comércio ganha, sim. Porém, o sabor do beijo roubado, do abraço apertado, do riso gostoso, das mãos dadas e da união secreta, guardada nos guardados... Isso fica com cada pessoa na sua história de viver a arte de namorar e ficar...Sempre ou não!?

Marilene Pitta. Terapeuta Multidimensional. Sensitiva. Escritora. Conferencista em Congressos. Atualmente, está Coordenando dois eventos no Rio de Janeiro. Se tiver interesse, poderemos formar Grupos de Workshop em sua cidade. Informe-se.

1. Roda Xamânica, Feminino e Processos de Cura.

2. Maria Madalena – Legado Sagrado de Amor e Luz através dos Registros Akáshicos (rastreando memórias, códigos e vivências).

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Conteúdo desenvolvido por: Marilene Pitta   
Formada em Registros Akáschicos;Alinhamento Energético;Terapia Floral;Formação Holística de Base (UNIPAZ) com Pós Graduação em Terapias Holísticas;Mestrado em Educação e Desenvolvimento Humano. Consultas em Roda Xamânicas. Animal Poder.Atendimento com Conexão com o Povo das Estrelas (Arcturianos e Pleidianos). Atendimento á Distância e Presencial.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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