Histórias Assombrosas de Halloween: Primeira Parte




Autor Rosana Ferraz Chaves
Assunto Almas GêmeasAtualizado em 10/15/2025 4:05:45 PM
"À medida que as últimas folhas douradas caem e o ar começa a sussurrar segredos além do véu, Samhain nos convida gentilmente a parar, refletir e nos reconectar. Mais do que apenas a raiz do Halloween, o Samhain (pronuncia-se SOW-EN) é uma antiga celebração celta que marca o fim da colheita e o início do novo ano espiritual - um limiar sagrado entre mundos. É um momento em que o véu entre os vivos e os mortos está mais tênue, convidando-nos a honrar nossos ancestrais, abraçar o trabalho com as sombras e nos alinhar aos ritmos mais profundos da natureza."
Maria Rosales
Todo ano eu faço um artigo sobre um dos principais Sabats do calendário celta e para mim, que rodo pelo Norte, a festa é em outubro, com a mesma alegria de Beltane, para quem roda pelo Sul.
É o momento de fazermos uma reconexão com aqueles que já se foram, de forma amorosa, trazendo boas lembranças e de nos conectarmos de forma mais ativa, com elementos da natureza, mas este ano de 2025, vou fazer diferente e pela primeira vez, vou contar algumas histórias "assustadoras", pelas quais já passei ou que algum conhecido meu passou, e que valem o medo de ouvi-las.
Normalmente prefiro contar essas histórias nos meus livros e deixar este espaço aqui, para comentar ideias uteis para ampliar o seu conhecimento espiritual, mas como a energia de Sanhaim nos aproxima muito do outro lado da vida, aproveito para relatar algumas experiências, muito interessantes, durante todo o mês de outubro.
Várias dessas experiências já estão contadas nos meus livros, então se você já leu algum, fique sossegado, porque farei relatos novos também.
Samhain é o tempo ideal para contarmos histórias de assombrações, à noite, sentados em volta de uma fogueira, rodeada de crianças.
Aproveite as minhas histórias e faça isso, porque as crianças adoram!
Anjo da guarda existe?
Existe sim, mas não do jeito que você aprendeu. Como eu sempre comento aqui, aproveito para te fazer uma pergunta "cabulosa".
Uma das histórias mais conhecidas da Bíblia, é aquela em que Caim matou Abel.
De uma forma resumida, o texto diz que "possesso por ciúme, Caim armou uma emboscada a seu irmão. Sugeriu a Abel que ambos fossem ao campo e, lá chegando, Caim matou Abel", após descobrir que a oferenda do irmão foi bem mais apreciada por Deus, do que a dele.
Se Deus é onipotente e onipresente e se anjo da guarda existe, então por que ninguém impediu que o crime acontecesse?
Não faz muito tempo, você deve se lembrar da queda do Boeing-787, com 242 pessoas a bordo, sendo que uma pessoa conseguiu sobreviver, sem grandes ferimentos.
Como se explica isso? Por que um foi protegido e os outros não?
Será que foi por causa do assento estar em local mais seguro? Detalhe: o avião bateu justamente no prédio de uma faculdade de medicina!
Deixo para você a resposta dessas questões, muito embora eu tenha a minha.
Vou contar uma história para vocês. Eu trabalhava num órgão municipal, que ficava uns 25 minutos a pé, perto da minha casa, então sempre ia e voltava a pé.
Às vezes eu almoçava em casa, mas como só tinha uma hora de almoço, pegava um ônibus, que demorava uns quinze minutos para chegar do meu trabalho até minha casa.
Um dia, quando o ônibus já tinha feito 2/3 do caminho, ou seja, faltando cinco minutos para chegar ao meu local de trabalho, assim do nada, deu um problema no motor e o ônibus parou.
Já sabia que precisávamos descer ou ficar esperando a chegada de um outro ônibus, que levaria os passageiros do carro que estava quebrado, mas como eu já estava bem perto do meu local, desci e resolvi que faria o resto do caminho a pé.
Desci eu e mais uma pessoa, que seguiu deveria descer ali mesmo, já que estava perto de um ponto de ônibus.
Bastou eu pôr os pés fora do veículo, que o ônibus voltou a funcionar, o motorista deu partida e saiu, sem nem olhar para trás.
Eu já fiquei bem esperta com essa situação, porque já tinha entendido que havia alguma coisa estranha, no caminho, até chegar ao meu trabalho.
Dito e feito! Caminhando mais alguns metros, parei para atravessar uma avenida muito movimentada, onde os carros costumavam não respeitar o sinal de parada.
Assim que o semáforo fechou, um carro passou, sem respeitar a sinalização e uma moça que saiu não sei de onde, quase atravessou a rua, super movimentada, olhando para trás, sem prestar nenhuma atenção ao trânsito!
Por um segundo, em que eu a detive com a mão esquerda, ela deixou de ser atropelada e certamente perderia a vida, ali bem na minha frente.
Foi nesse momento que ela olhou para a frente, como se percebesse sua falta de atenção, mas não sei se percebeu o perigo que havia corrido.
A moça me agradeceu, os carros pararam, atravessamos a avenida e cada uma seguiu seu rumo.
Ela não sabia de nada, mas tive a certeza de que um ser iluminado sabia que ela atravessaria ali, nervosa e distraída, sem prestar atenção ao trânsito.
Não fosse o problema no ônibus, a intercessão divina e a minha atenção plena, talvez o pior tivesse acontecido.
Essa moça foi protegida sim, mesmo que ela não tenha consciência disso.
As almas da Vermelhinha.
Minha tia Jandira, que já se foi, sempre contava histórias de assombração, porque ela via e ouvia espíritos e tem uma história, a pior delas, que é contada por minha prima Izzi, filha dela, que participou do evento, junto com os dois irmãos.
Meu tio, marido de minha tia, viajava muito a trabalho, então minha tia estava sempre com as três crianças, dois meninos e uma menina, levando-as para todos os lugares, principalmente na casa de nossos avós, que ficava numa rua paralela a casa onde eles moravam e nessa época, eu nem havia nascido. Estavam no começo dos anos sessenta.
Na rua da casa dos avós, mais adiante ficava a "Casa da Dona Vermelhinha", uma mulher com cara de idosa, espanhola, baixinha, que estava sempre nervosa, com o rosto vermelho, por isso o apelido e que tinha muita devoção com as almas.
Essa Dona Vermelhinha tinha o costume de acender velas no portão de sua casa, para que as almas protegessem a casa.
Minha prima conta que nesse dia, ela, a mãe e os irmãos, ficaram até umas 22:30h na casa da avó, sabe-se lá por qual motivo, mas como naquela época não havia muita violência, voltaram para casa, sem grandes preocupações.
Quando passaram em frente à casa da Dona Vermelhinha, ouviram um som oco, tapado como um gemido vindo de alguma coisa.
De repente, perceberam que estavam sendo seguidos por alguma coisa que havia saído dessa casa, mas apavorados, sabendo que a rua estava deserta, nem olharam para trás, já desconfiados do que fosse!
As três crianças eram pequenas e minha tia andava o mais rápido que podia, para chegar em casa, puxando as crianças pelas mãos.
Assim que chegaram, correram para o quarto, para tentar se esconder dos passos, que estavam atrás deles e nesse momento, mais assustados ainda, correram para o quarto da minha tia, foi quando começaram a ouvir o som de pás de terra, sendo despejadas na cozinha, como um coveiro, enterrando um caixão.
Apavorados e mudos de terror, as três crianças e minha tia se amontoaram na cama dela, rezando, até que depois de um tempo, o som das pás parou.
Naquela noite nenhum deles teve coragem de sair da cama e por fim, acabaram dormindo.
Só no outro dia, com o sol batendo na janela, foi que minha tia e meus primos tiveram coragem de se levantar e ir até a cozinha, para limpar a terra que as pás haviam despejado.
A cozinha estava limpa. Não encontraram nada ali.
Minha tia já não está mais aqui, mas meus primos estão vivos e confirmam essa história.
Nunca mais eles passaram a noite, na frente da casa da Vermelhinha!
Descubra mais histórias no meu canal do Youtube:
Vídeo 01: https://youtu.be/r-r2ZO9N05E
Autor Rosana Ferraz Chaves Oraculista, sensitiva e escritora. Se dedica aos estudos de anjos, baralhos e tarots antigos, ministra cursos de oráculos, neurolinguística. Desenha mandalas e cria perfumes mágicos em seu atelier. Autora do livro Magid - O encontro com um anjo. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Almas Gêmeas clicando aqui. |





Deixe seus comentários: