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Por que mulheres que apanham não largam seus parceiros?

Atualizado dia 6/5/2015 2:09:21 AM em Almas Gêmeas
por AGNELO HONORATO


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Uma jovem, muito jovem, tinha um relacionamento totalmente conturbado com seu parceiro.

Vivam brigando por conta de um ciúme inexplicável e possesso da parte do rapaz.

Por conta desses problemas, ela vivia parte dos seus dias na casa de sua mãe, e parte, na casa do parceiro.

Quando faziam as pazes ela voltava para casa dele, e quando brigavam, casa da mãe.

A mãe dela, e o restante da família, não aprovavam o relacionamento, o que agravava ainda mais o problema, pois na cabeça do rapaz, parte das brigas eram causadas pela família da moça, que, segundo ele, vivia indicando outros rapazes para seduzi-la.

O controle dele sobre ela era total.

Quando na casa da mãe, ele ligava para ela constantemente. a fim de saber o que estava fazendo. Caso ela demorasse a atender o celular, a confusão começava. Não importava o que ela estivesse fazendo, ela tinha que atender o telefone. Até quando ia tomar banho, ela tinha que deixar o telefone ligado no viva-voz para que ele pudesse ouvir o barulho da água caindo do chuveiro, para aí, ele ter certeza que ela estava no banho.  Quando ele ligava todos faziam silêncio total, pois se ouvisse conversas ao fundo, já começava a pensar besteira.

Todos sofriam muito com a situação: mãe, irmão, filhos (ela tinha dois de um outro relacionamento).

Algumas vezes, quando na casa dele, a coisa saía do controle e ela sofria espancamento.

As crianças, claro, não gostavam da situação e sentiam aversão ao rapaz, que também não olhava para elas com muito carinho, por serem de outro relacionamento.

Conheci primeiro a mãe e quando soube que sua filha passava por tal situação, quis conhecê-la, no intuito de ajudar.

Fiquei curioso por saber o porquê ela admitia tamanha humilhação.

Hoje, com as leis de proteção à mulher, é muito fácil resolver esse tipo de problema. A polícia, no entanto, diz que não pode fazer nada até que ela, a vítima, tome uma atitude. A maioria da mulheres que denuncia seus parceiros contra maus tratos retira a queixa.

Aos poucos fui conversando com ela, ganhando sua confiança e passando para ela outros valores, conceitos e maneira de pensar.  Ela foi absorvendo o que eu dizia, mas no princípio alegou que gostava muito do rapaz e temia perdê-lo. Eu insistia em explicar que a perda não seria dela, e sim, dele.

O tempo foi passando e ela começou a não dar mais tanta importância quando ele se irritava.

Passou a não atender as ligações na rapidez que ele impunha e a relação foi se desgastando.

Até que finalmente ela conseguiu se livrar dele e, no final do ano de 2014, ela conseguiu passar um natal e ano novo em paz com a família e os dois filhinhos.

A paz voltou a reinar naquela casa e sua mãe estava muito satisfeita com os ensinamentos que eu havia passado para ela e sua filha.

O tempo passou e eu já não falava com as duas com tanta frequência.

Um certo dia o telefone tocou e era minha amiga, mãe da moça, que me ligava para contar as novidades. Foi quando perguntei pela filha e ela hesitou um pouco em falar. Percebi que havia algo errado e pedi a ela para me contar o que estava acontecendo.

Ela disse que a filha conseguiu ficar sem o relacionamento conturbado de dezembro de 2014 até março de 2015, mas não resistiu aos apelos do rapaz pedindo para voltar e demonstrando arrependimento.

Logo no começo foi as mil maravilhas e ela afirmava para sua mãe que ela estava muito feliz e que ele realmente havia mudado para sempre.

Ela não entendia que se não houver nenhuma reflexão ou tratamento para quem é muito ciumento, em pouco tempo, o terror aflora. É como o estuprador que, depois de condenado, cumpre a sua sentença na prisão e sai por bom comportamento. Claro! Na penitenciária não há crianças que façam ele desviar a conduta. Quando em liberdade, aí sim, o desejo volta à tona.  Não tem jeito. E com o namorado da filha de minha amiga não poderia ser diferente. Falhas de caráter e personalidade só se resolvem, quando resolvem, com tratamento. Foi dito e feito e em pouco tempo o caos havia retornado, e a rotina de ciúmes, brigas e espancamentos, voltou e, dessa vez, com maior intensidade.

Resolvi não mais intervir no caso pois eu somente posso ajudar a quem deseja ajuda.

Já dizia o ditado popular que o pior cego é aquele que não quer enxergar.

Isso me deixou bastante intrigado e me fez refletir sobre a seguinte pergunta:

Por que mulheres que apanham não largam seus parceiros?

Trabalho com NUMEROLOGIA e TARÔ. Um define as condições do SER e outro do ESTAR. Se você desejar me consultar, fique a vontade para me enviar sua mensagem com uma breve descrição de seu problema e terá direito a uma pergunta ao oráculo.  Envie e-mail para [email protected]. Não se preocupe, a primeira consulta é grátis.

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