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Economia de energia - desapego emocional

Atualizado dia 8/10/2015 9:10:33 AM em Autoajuda
por Ingrid Monica Friedrich


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Consumimos muita energia vital mantendo coisas que não fazem mais sentido... uma parte é colocando atenção na vida alheia, nas comparações, nas críticas, na inveja, dando poder ao outro, pois se ele não é como gostaríamos (a vida é real, o que ela pode ser, e não ideal, muito menos as pessoas...), na indignação, no vitimismo, nos mimos não atendidos, nas frustrações... e aí falamos de um apego que paralisa a vida... nosso lixo emocional, aquilo que guardamos por anos, debaixo do tapete, nos armários mentais como se ao liberarmos estas energias, deixássemos de ser quem somos...

É nossa estória, o que faz de mim o que sou... e às vezes, a desculpa para se sentir impotente, incapaz e deixar que os outros assumam nossas responsabilidades, pois não temos energia para conduzir nossa vida... estamos exaustos... desvitalizados... mas para onde vai toda nossa energia? No acúmulo de cargas emocionais, em vivificação de formas-pensamento oriundas do passado, e se apoiando nele, nos aprendizados difíceis, alguns ainda não bem resolvidos, no medo de que no futuro, também não consigamos efetuar o mesmo a contento... não porque ele é difícil, mas porque não confiamos em nós mesmos....


 O desapego envolve economia de energia vital... aí desapegarmos de objetos que não mais tem sentido em nossa vida, renovamos a energia da casa, e ainda mais importante, em um espaço mais leve, abre-se espaço para novos objetos, que tenham significado ao que estamos vivendo hoje... da mesma forma devemos esvaziar nosso corpo emocional dos apegos, para criar espaço para novas oportunidades...se guardamos as mágoas, a dor das frustrações, da decepção das expectativas não realizadas, pois a vida não foi o que esperávamos, mas o que precisávamos, sendo que cada experiência trouxe com ela um desenvolver de habilidade, um potencial, no mínimo a resiliência, a perseverança, uma força que vem não se sabe de onde para continuar vivo e evoluindo... Aprendemos a não delegar a outrem o que é responsabilidade nossa, a não querer “vampirizar” a prosperidade alheia, pois a nós só nos serve o que é nosso, o que tomamos emprestado, um dia terá que ser devolvido e ficamos sem... e neste dia, precisamos ter aprendido a viver por nossa própria conta, como mobilizar a nossa própria energia para nossa vida... e na realidade, as vezes nem temos energia para cuidar daquilo que nos é importante, então por que gastá-la com cuidados negativantes com o outro?

 Precisamos “esvaziar” nosso corpo emocional das negatividades, das comparações, da distração de olhar para fora ao invés de dedicar atenção a si mesmo, e se perguntar: hoje, onde estou gastando energia à toa? Onde está meu desperdício? Tem alguma estória dolorosa que posso deixar partir? O que vou descartar que ainda me aprisiona ao passado, de forma densa? Não só na casa externa, mas principalmente na casa interna... um corpo emocional estagnado, com energia em putrefação, não permite que acessemos nosso corpo afetivo, sede das emoções, morada de nossa verdadeira alma, que é a própria vida, que é a manifestação do amor...

 Desapegar é preciso de todas energias em nós que estão putrefatas, ou consumindo nossa vitalidade para sobreviver, nosso modo de pensar antigo, nossas formas-pensamento que nos julgam e condenam, que nos negativam, ou nos fazem inflar o ego, para esconder nossas fragilidades...

 É necessário ter muita coragem, muito amor por si próprio, amor à vida, para confrontar as dores, e as deixar partir, para se perdoar e se aceitar assim como somos, reais, com qualidades e defeitos, e uma vez que conhecemos nossas fragilidades, poderemos aceitar as dificuldades dos demais, saindo dos julgamentos, da indignação... afinal, o outro é real, assim como nós, ele é o que consegue ser neste momento, e também tem altos e baixos... ele também está buscando evoluir, no seu ritmo, pagando o preço daquilo que ele consegue pagar e tem coisas que ele ainda não tem força para desapegar... do mesmo jeitinho que nós...

Querer que o outro seja diferente, que aja diferente do que ele consegue, é pretensão, é orgulho, colocando-se como melhor, dono da verdade e isto gasta muita energia, que poderia estar sendo utilizada em nós, dando-nos uma vida de mais prazer, um melhor trabalho, coisas boas....

A autoconsideração e considerar o outro é um dos caminhos para Ágape... Somos o que dá para ser hoje e, talvez, ontem já até fui melhor em alguns aspectos, mas como a vida é cíclica, aceitar que temos altos e baixos, dias de lucidez e dias enevoados faz parte de aceitar a própria realidade... Mas, no uso do Livre-Arbítrio, podemos trazer luz ao dia enevoado, descarregando nosso lixo emocional onde lhe cabe (no lixo), e o arejando...
Talvez seja o dia de se permitir ser leve, sem cobranças, sem grandes pretensões... e dia de olhar onde estamos jogando energia fora...


 Pois em copo cheio, não há espaço para novo líquido... apenas se esvaziarmos nosso copo, poderemos preenchê-lo com água, mais pura, mais nobre... decantar o que está putrefato, diluir os medos, as resistências, até que em nosso copo só haja água límpida, purificada... sejamos um lago tranquilo, pois nossas emoções são harmônicas, e estamos em paz... só fazendo a faxina emocional, desapegando de nossa autoimagem distorcida, calcinando nossas idealizações e ilusões...
Nossos sentimentos então passam a ser nobres, afetivos, amorosos, fraternos... nós nos tornamos capazes de apoiar, de aconchegar, ou ao menos, se não sabemos como ajudar, apenas estar ao lado fazendo companhia, presentes, na presença... sem julgamento, mas na sabedoria, ativando o nosso melhor, para assim ativarmos o melhor do outro...


 Na maior busca do Ser Humano só existe uma coisa: ser amado pelo que ele é... se sentir acompanhado... e ser livre para amar sem medo de se decepcionar... e quando não há expectativas, não há idealizações, não há dependência do outro para nos nutrir... não há espaço para frustrações... a vida e as pessoas são reais... são o que podem ser, tem luz mas também sombras, e o que percebemos nelas, nem é só seu lado sombrio, sua ignorância, nem só suas qualidades... a vemos como é real... e então nós podemos ser quem verdadeiramente somos... e alma toca a alma, o amor  fraterno nasce, sem posse, sem cobranças....e a realidade se torna bela... mesmo quando o aprendizado da vez é dolorido, pois temos alguém nos acompanhando, mesmo na hora da dor, não há solidão...

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Conteúdo desenvolvido por: Ingrid Monica Friedrich   
Ingrid M. Friedrich (CRT 44680) Atua com Psicoterapeuta Alquimista e Junguiana- Conselheira Metafisica, Mediúnica e Profissional-Terapeuta Breve-Lado Sombra, Reprogramação Autoimagem, PNL, e técnicas em sincronícidade, como facilitadora no processo do autoconhecimento, em busca de melhor qualidade de vida.
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