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Falando sobre gratidão

Atualizado dia 1/8/2018 5:21:00 PM em Autoajuda
por Andrea Pavlo


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Sim, está nos meios “esotéricos” e nos coachings falar disso. Gratidão. Mas quando só se repete, fica vazio, sem nenhum significado. Eu não estava entendendo direito o que é a gratidão, até hoje de manhã.
Estava sentada na sala com meu novo namorado. Um homem maravilhoso que conheci no final de 2017, mas que já mudou a minha vida, quando chegou a mensagem, no meu maravilhoso celular Galaxy que, no dia anterior, tinha feito maravilhosas fotos minhas e do meu mozão debaixo da água, naquela piscina mara que tem no meu prédio. A mensagem era da minha querida irmã, que está na praia, feliz com meus dois lindos sobrinhos que são a luz da minha vida. Todos bem e felizes. Aí ela disse que tinha encontrado um pacote estranho no armário “Andrea, não é aquela colcha que você perdeu?”.

Explico: no final de 2015, decidi vender meu apartamento. Tinha outros planos, mas peguei bem a queda dos imóveis. Cheguei a mudar por alguns meses para a casa dos meus pais; tentei vender, mas não consegui. Nesse processo, minhas coisas se espalharam, incluindo uma colcha maravilhosa da Casa Moisés, que meu pai me deu de amigo secreto em 2014. Eu amava muito a colcha, mas no processo de mudança achei que tinha sido doada. Quando meus planos mudaram e eu voltei a morar sozinha, a colcha havia desaparecido. Pior, eu olhei tudo no Guarujá, no apartamento dos meus pais, e não achei. E ela encontrou quando estava deitada no colchão no chão e tinha uma visão melhor do maleiro do guarda-roupas.
Pulei de alegria. A colcha é indiana, de um algodão macio como neve. Uma delícia e uma beleza que custaram uns bons reais ao meu pai na época e que nem tem mais pra vender, nem que eu vendesse um rim para comprar. Quando ela falou aquilo... meu Deus, meu coração se encheu de alegria. Tudo tão bom e tão certo. Eu não tenho do que reclamar.

Sim, ainda tenho dores. Meus pés estão me matando e minha conta bancária está menstruada há alguns meses  – por conta da mudança de vida e da desorganização mesmo (meta de 2018). A casa precisa arrumar todos os dias, o trabalho exige cada dia mais. Eu me canso, passo mal do estômago, brigo com o mozão e com as pessoas da família e ainda tem as questões dos amigos que sempre acabam batendo na minha porta. Coisas da vida. Mas, sem sombra de dúvida, só a primeira frase do parágrafo acima já me faz agradecer pela vida.

Gratidão é olhar para as coisas boas que você tem, ao invés das ruins ou das faltas. É ter o copo meio cheio, mas saber que podemos perder a água para o calor ou para um esbarrão no copo. Gratidão é se manter conectado na positividade.
E, na boa, eu sempre fiz isso. Eu sempre vi o copo meio cheio, eu sempre olhei para as coisas que eu tenho em detrimento das que eu não tenho. Sim, tive momentos de não fazer isso e reclamo, muitas vezes, dos cocôs espalhados pela casa do meu cachorro ou dos juros exorbitantes do banco mas, no fundo, eu só tenho a agradecer.

No fundo, ser grato é só olhar para as coisas que você já tem porque já foi abençoado e porque também lutou por elas. Eu luto pela minha família todos os dias. Eu procurei um amor bom até encontrar. Eu trabalho, pago as contas, sofri pra ter uma casa limpa, bem arrumada e com uma piscina que eu possa desfrutar; então, gratidão é também agradecer a si mesma e, com isso, gerar o otimismo e o entusiasmo pela vida. Querer mais, no sentido de manter o que se tem e de conquistar coisas novas, mas sem estar deprimido por isso. É querer melhorar a saúde porque, né, tem tanto pra ser desfrutado. É querer ver as pessoas ao seu redor bem, para que seu aniversário seja um bom churrasco cheio de bons amigos. É manter tudo isso andando e ter um sentido para a vida.

Gratidão e propósito andam juntos. Eles nos guiam, nos orientam e nos mantém felizes. Então, se está difícil, se as coisas não estão tão legais, só faça uma lista, assim com papel e lápis mesmo. Coloque lá, desde o bolo de cenoura que você ama e tem na cozinha, até um presente do Natal de 2014 que foi reencontrado no meio da bagunça. Gratidão é estar presente em si.
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Conteúdo desenvolvido por: Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
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