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A Astrologia e o Karma

Atualizado dia 10/29/2006 10:53:39 AM em Autoconhecimento
por Ivan Maia Fernandes


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Existe um senso comum de que karma é uma coisa ruim. Vou desmistificar essa idéia: karma não é bom nem ruim. A antiga doutrina da reencarnação que é aceita por muitas religiões preconiza um espírito que é eterno e em evolução, encarnando e reencarnando inúmeras vezes em diferentes corpos e sexos. Uma das leis cósmicas é a da colheita: colhe-se aquilo que se planta. Então, de certa forma, karma é aquilo que você está colhendo por ter plantado em algum momento do passado, nesta vida ou em vidas passadas. Mas plantado como? Com ações, omissões, palavras, pensamentos/desejos. O karma está em constante movimento e, nesse exato momento, você está plantando o que será colhido amanhã ou num futuro próximo ou longínquo. O plantio é livre, mas a colheita é obrigatória.

Cada um de nós, seres espirituais encarnados, veio para a Terra com uma missão, algo a ser trabalhado em sua encarnação, um projeto, um tema de vida, um propósito maior, um plano de caminhada. O mapa astral de nascimento, assinalando o cosmos no momento em que se respirou pela primeira vez, registra o padrão comportamental do ser, os bloqueios e potencialidades e tudo o que a entidade estará atraindo ao longo de sua vida. É como se fosse o dial de um aparelho de rádio ou televisão. Cada posição desse dial sintoniza uma estação diferente. Assim somos nós. Cada um tem o seu dial que é o mapa natal e com ele atraímos aquilo que precisamos experimentar e viver. Isso é o nosso karma, o nosso pré-destino, aquilo a que se está pré-destinado a viver. Mas, temos o livre arbítrio e assim podemos escolher a melhor maneira de colher aquilo que foi plantado no passado.

Como o karma aparece na astrologia? Podemos desvendá-lo analisando, no mapa natal de nascimento, as posições dos signos, planetas e casas. De certa forma todo ele é kármico, mas algumas configurações assinalam de maneira mais acentuada aquilo que a pessoa veio viver e como, o que não deve repetir, para onde deve caminhar, o caminho da individuação, o caminho do propósito de vida, o padrão emocional, como e qual a melhor maneira de começar qualquer projeto, as fases e o que deverá ser trabalhado e apreciado em cada ano de sua vida, o que estará sendo cobrado e atraído pelo Universo.

O maior palco das experiências humanas é o relacionamento. Estamos o tempo todo nos relacionando: na família, na escola, no trabalho, na praça, onde residimos, no trânsito, nos estádios de futebol etc. O relacionamento e o amor são temas comuns, assim como o poder, o trabalho, a vontade/afirmação, a família, o aprendizado, os valores, a religiosidade, o sexo, a individualidade, a espiritualidade e outros. Uma pessoa pode ter escolhido trabalhar o amor incondicional, enquanto outra o amor próprio, ou o amor pessoal, ou o amor aliado ao sexo, ou o amor sem sexo, ou todos os aspectos do amor, simultaneamente ou alternando-os em alguma fase da vida. Cada um terá um tipo de foco a ser priorizado, sem deixar os outros de lado. Por exemplo: suponhamos que você, em vidas passadas, tenha priorizado o companheiro ou companheira, nos relacionamentos, esquecendo-se de você, se submetendo a todas as vontades do(a) companheiro(a), humilhando-se, aviltando-se, enfim, deixando seu amor próprio de lado, não ligando para você mesmo. O que você acha que terá que enfatizar nesta encarnação? O seu amor próprio, sua auto-estima, se cuidar, se amar mais e depois olhar o próximo. Tem lógica, não é?

Quando dois seres nascem no mesmo momento, gêmeos por exemplo, eles fizeram a mesma escolha de karma a ser resgatado, o mesmo propósito de vida, mas terão livre arbítrio para vivê-lo como bem entenderem. Além disso, embora tenham escolhido a mesma “escola de vida”, trazem bagagens kármicas e aprendizados diferentes de vidas passadas, consequentemente, poderão ter diferentes formas de reagir. Um não será o espelho do outro e cada um deverá expressar a sua singularidade de ser, sua individualidade.

Somos seres únicos, singulares. Cada um é um. Não existem pelo menos dois que sejam iguais. Não existe mapa astral melhor ou pior para uma pessoa, pois ele espelha o que somos e precisamos viver, o que nos serve para esta jornada específica. Então, ele é importante e deve ser honrado para o karma ser cumprido e partirmos para outras lições. Você sabe quem você é? Não é o corpo, nem a profissão que está exercendo. Qual é o seu propósito de vida? O que você está fazendo aqui, encarnado no planeta Terra, nesse veículo físico, nessa família, nesse país?

Um beijo de Luz em seu coração.

Ivan Maia Fernandes
Analista de Sistemas, Astrólogo, Reiki Master, Terapeuta Holístico (Florais Brasileiros e de Bach), Método Melchizedek 1, 2, 3, Mesa Radiônica, Cura Quântica, Mestre Facilitador Gaiadon Heart.
Consultório em Brasília/DF - (61) 9245-3574

Texto revisado por Cris


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Conteúdo desenvolvido por: Ivan Maia Fernandes   
Astrologia, Coaching, PNL, Astro Coaching, Mesa Radiônica, Instrumento Radiônico, Astro Radio Coaching, Tarot Alquímico, REIKI, EFT, Cura Reconectiva, Reconexão, Alquimia e Renascimento. Consultório em Curitiba-PR - tel.: (41) 99644-3111 - E-mail: [email protected]
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