A importância do autoperdão




Autor Paulo Tavarez
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/12/2025 7:10:30 AM
Deus não tem nada a ver com o seu sacrifício - isso é um problema seu. A menos que sua concepção de Deus seja a de um ser sádico e cruel, que se diverte com a sua dor, não faz sentido atribuir a Ele responsabilidade pelo seu sofrimento. E, se fosse esse o caso, tal entidade não teria nada de divina. Portanto, talvez seja hora de refletir com mais honestidade sobre o que está realmente acontecendo dentro de você.
Você percebe a contradição? Como poderia uma força suprema - seja Deus, o Universo, a Existência ou qualquer nome que se queira dar - ser cúmplice de tamanha insensatez? Por que responsabilizar o divino pelas dores causadas pela sua própria autopunição? Se você se considera merecedor de sofrimento, é você quem precisa rever essa crença. E sim, isso é um problema seu - mas também pode ser a chave da sua libertação.
Não é plausível imaginar um Deus infinitamente bom, justo e misericordioso que se deleite no sofrimento humano. É mais razoável admitir que o sofrimento, muitas vezes, nasce de dentro, fruto de culpas, traumas, condicionamentos e crenças negativas que insistimos em alimentar. É você quem está se punindo. Você se tornou seu próprio carrasco, o maior inimigo de si mesmo. Deus não está nisso.
Está na hora de interromper esse ciclo. De perdoar-se. Não importa quais emoções estão em turbulência dentro de você - mágoas, ressentimentos, medo, vergonha ou raiva - todos esses conteúdos podem e devem ser transformados. E a ferramenta mais poderosa para isso é o autoperdão.
Enquanto você acreditar que merece dor, o mundo continuará lhe oferecendo circunstâncias que validem essa crença. A vida, o universo, não ignoram sua frequência interna. Quem acredita que merece apanhar, invariavelmente encontra alguém disposto a bater - não por acaso, mas por atração. Você emite sinais, e o mundo responde.
Se deseja continuar vivendo em sacrifício, passando por dificuldades e se culpando, tudo bem - essa escolha será respeitada. Mas não culpe Deus. O sofrimento que você experimenta não é um plano divino, é uma consequência natural de como você se enxerga.
Dentro de cada um de nós, há vozes internas conflitantes - partes nossas que ainda carregam traumas, medos, crenças limitantes. Somos como um "condomínio" de personalidades internas, cada uma tentando tomar o controle. Mas é preciso bater na mesa e decidir, de forma consciente: quem está no comando da sua vida?
Você precisa ocupar o trono do próprio ser. Não pode mais viver como um mendigo às portas de um castelo que é seu por direito, pedindo migalhas enquanto ignora que há um trono à sua espera. Se você se enxerga como um lixo, o mundo o tratará assim. Se se vê como fraco, os outros o dominarão. Se acredita ser incapaz, viverá uma existência limitada e sem brilho.
É hora de melhorar a imagem que você tem de si mesmo. O mundo nos trata exatamente como nos tratamos. Esse é um princípio universal.
Para que coisas boas aconteçam na sua vida, você precisa estar bem consigo mesmo. Precisa se aceitar, se aprovar, se compreender, se perdoar - e acima de tudo, aprender a se amar.
Somente o amor eleva a frequência da alma. E é nessa vibração mais elevada que habitam a saúde, a prosperidade, os bons relacionamentos, o bem-estar e todas as dádivas que esperamos da vida.
Culpar Deus é vitimismo. Culpar a si mesmo, é autossabotagem. Nenhuma dessas atitudes resolve. A única saída real é a reconciliação com sua própria alma. Essa ruptura nunca deveria ter acontecido - mas pode ser reparada.
Aprenda a se amar. E verá que o mundo inteiro começará a amá-lo também.









Conteúdo desenvolvido pelo Autor Paulo Tavarez Conheça meu artigos: Terapeuta Holístico, Palestrante, Psicapômetra, Instrutor de Yoga, Pesquisador, escritor, nada disso me define. Eu sou o que Eu sou! Whatsupp (só para mensagens): 11-94074-1972 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |