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A quem interessa a normalização da estupidez?

Atualizado dia 1/22/2022 1:03:30 AM em Autoconhecimento
por Willes S. Geaquinto


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Às vezes, sei que você não gosta de ouvir o que falo, ou ler o que escrevo. Tudo bem, é seu direito. Acontece que isso não impede que eu fale ou escreva, tá ligado? Se eu ficar retendo aquilo que penso, que investigo ou estudo, o bicho pega pro meu lado. Afinal, um dos meus propósitos de vida é compartilhar, cooperar (operar juntos), com os que estão nessa jornada existencial evolutiva. Isso, para que eu mesmo também evolua, tá ligado?
Dito isso, vamos ao que interessa nesse momento. Acontece que se você é daqueles que acham normal a estupidez que pulula por aí, as mentiras, as meias verdades, Fake News e coisas assemelhadas. Se pensa que na vida tudo acaba em dancinha, que tudo é só like, lacração ou cancelamento. Sinto informar-lhe que você está com sérios problemas, seja de ordem psicológica, intelectual, moral ou o pior, com alguma deficiência cognitiva. Se não sabe o que significa este último termo, então, tá ruim, hein! Tá ligado!

Se você é jovem como eu, ou velho também como eu... Já sei, você não acredita que possamos ser as duas coisas, podemos sim, tá ligado! Preste atenção, já observou que, às vezes, encontramos alguns jovens que pelo que pensam, dizem e fazem, lhe parece portarem mais idade do que aparentam? Por outro lado, você também já deve ter encontrado adultos de mais idade que, da mesma forma, pelo que pensam, dizem ou fazem, parecem ser mais jovens? Pois é, somos seres híbridos nesse sentido, tá ligado! Às vezes, precisamos ser assim para nos fazer entender em alguns contextos, tá entendendo?
Você também já deve ter ouvido esse clichê: “ninguém é melhor que ninguém”, somente em parte isso é verdade. Por quê? Boa pergunta. Para ajudar na compreensão, aí vai outro: “tudo é relativo”. O que significa dizer que quase tudo depende do contexto que está inserido, ou seja, do tempo e espaço em que você está situado, do local, do nível de intelecção dos que o ouvem, do interesse deles, da mensagem que deseja transmitir e, ainda, do conhecimento que embasa este ou aquele raciocínio ou de um posicionamento existencial mais amplo, até mesmo, reduzido.

Para clarificar esta narrativa, vou lhe dar um exemplo: Certa vez, fui convidado para fazer uma palestra sobre preservação ambiental para crianças de uma escola infantil. Se eu chegasse lá falando de ecossistema, das variantes ambientais ou ecológicas, de paradigmas de preservação etc., eles pouco ou nada entenderiam.
Então, falei-lhes da importância das árvores, dos rios e do ar que respiramos, do que seria a poluição ambiental, e o papel de nós seres humanos ao interagir com a natureza, de como isso tudo importa para manter a nossa vida saudável e equilibrada. Discorri até sobre formigas e pássaros.
Resultado, eles entenderam tudo da minha narrativa que foi simples e objetiva e condizente com o nível escolar deles. Na sequência, até rabiscaram alguns desenhos sobre o tema, o que foi maravilhoso e gratificante.
De outra feita, quando fui convidado para falar sobre o mesmo tema numa universidade, a narrativa foi outra. Falei dos ecossistemas, da teia ambiental em que vivemos etc. Do mesmo modo, eles entenderam a minha mensagem, que também foi simples e direta. Tá ligado!

Enfim, voltando ao tema inicial desse papo, é preciso entender que o que nos faz inteligentes é o uso que fazemos da nossa inteligência. Se você se deixa levar por modismos, pela repetição inconsciente de padrões, se se contenta com o que os outros ou a chamada mídia propaga como “da hora”; se entra na espiral vigente da imbecilização você está perdido. Porque eles, a chamada elite, os detentores do poder midiático, são os mesmos que detém grande fatia do poder político e econômico, e não estão nem aí para o país; para os seus jovens, para a maioria da população sem oportunidade de uma vida digna, etc. Para aqueles que estão no comandando das grandes corporações civis e militares e os imbecis que são cooptados no caminho e se tornam seus súditos e cúmplices, somente enriquecimento e os privilégios a todo custo é importante. E o resto? Bem, meu caro amigo, peço-lhe perdão pelo uso do termo, mas, para eles o resto que se foda, tá ligado!

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Conteúdo desenvolvido por: Willes S. Geaquinto   
Willes S. Geaquinto - Psicoterapeuta, Consultor Motivacional. Com método próprio trabalha com a Terapia do Renascimento promovendo o resgate da autoestima, o equilíbrio emocional e solução de transtornos e fobias. Palestras e Cursos Motivacionais(relação de palestras no site). Contato: (35) 99917-6943 site: www.viverconsciente.com.br
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