A VERDADEIRA IDENTIDADE DOS ANJOS - PARTE I
Atualizado dia 5/29/2007 6:17:53 PM em Autoconhecimentopor Carina G Greco Freitas
Durante a infância todos nós ouvimos falar do anjo da guarda, ser misterioso, porém extremamente bondoso que zelava pela nossa segurança e proteção. Aprendemos também a nos “comunicarmos” com ele, rezando, orando, “ocupando-o” com inúmeras tarefas. Crescemos, nos tornamos “adultos”, porém grande parte de nós ainda “arrasta” essa crença e continua pedindo a esse Iluminado Ser que proteja e zele pela sua vida.
Mas, quem é realmente esse Ser? Qual é a origem dessa crença? O que realmente é um “anjo”? Estas e outras perguntas giravam na minha cabeça quando pensava: "Será que todos têm um anjo da guarda? Será que essas criancinhas que morrem de fome, doentes, miseráveis na África, na Ásia e até na América, têm anjo da guarda?"
Pois é! De acordo com a Igreja Católica cada ser humano recebe no seu nascimento um “anjo” que o protegerá durante a vida e inclusive o guiará na sua morte... Cadê o anjinho dessas pobres criaturas? Alguma coisa estava errada! Tantas contradições não deveriam ainda existir na nossa época! Para tentar esclarecer essas minhas “dúvidas” fui pesquisar na história das antigas civilizações e suas crenças...
De acordo com o dicionário, anjo significa “ser espiritual que exerce o ofício de mensageiro entre Deus e os Homens”. Mas qual é a verdadeira origem desses seres?
Para poder responder a essas perguntas procurei informações numa das mais antigas culturas e sua cosmologia, a que deu origem às principais religiões que imperam em nossos dias, como a católica e judaica, entre outras. Refiro-me à Civilização Suméria.
Mergulhando no maravilhoso mundo sumeriano descobri que eles conheciam esses seres (anjos) como os DIN. GIR, que literalmente na sua língua significa: “deidades que transportam”. O que mais chamou minha atenção foi que nesses escritos sumerianos, e mais tarde babilônicos, surgiram alguns nomes para essas entidades; entre eles: Gibriel, Michael, Rafel. Mais tarde esses nomes seriam mudados pelos judeus para Gabriel, Miguel, Rafael, da mesma forma que Abrão e Sarai mudaram seus nomes depois de serem intimidados e escolhidos por “Deus” a sair de Ur (cidade distante), passando a se chamarem Abraão e Sara.
Gostaria de lembrar que os sumérios foram os primeiros a desenvolver a escrita, deixando importantíssimos conhecimentos que fundamentam até hoje a nossa matemática, ciência, arquitetura, economia, astronomia, leis, etc. Em princípio, esses conhecimentos influenciaram fortemente o povo Acádio que, mais tarde (aproximadamente 2350 a.c), deu origem à civilização babilônica, umas das mais brilhantes e avançadas dessa época.
Durante os anos 605 e 538 a.c. os judeus tinham passado por uma mutação cultural muito grande devido ao domínio babilônico e à época de exílio levando consigo crenças, mitos e lendas sumerianas misturando-as com as próprias e dando origem ao judaísmo, e mais tarde ao cristianismo.
Conclusão: tudo o que conhecemos do cristianismo e judaísmo tem origem e forte influência da cultura sumeriana.
Mas o que isso significa exatamente? Os Sumérios possuíam um imenso panteão de deuses, que interagiam com os homens não apenas usando “mensageiros”, mas também diretamente com eles. Dentre os fantásticos conhecimentos legados pelos sumérios na área astronômica, dos quais muitos já foram confirmados pela atual ciência(*), eles contavam além dos planetas conhecidos, mais um chamado Nibiru, de onde seus “deuses” anunnakis eram originários.
(*)Por exemplo: as informações sobre os planetas Netuno e Urano que os sumérios tinham e que só foram confirmadas pela sonda Voyager 2 entre 1986 e 1989.
Texto revisado por Cris
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