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Amar sem frescuras

Atualizado dia 8/14/2015 7:13:42 PM em Autoconhecimento
por Leandro José Severgnini


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Uma das coisas mais difíceis de se explicar é o amor. Há quem encontre um sentido na vida por causa do amor; há quem ame por alguns minutos e logo depois já deixa de amar motivado por ciúmes; há ainda quem cometa loucuras em nome do amor. Enfim, cada um ama a seu modo e na medida que lhe é possível amar. Não estou aqui para julgar a forma de amar de quem quer que seja, muito pelo contrário, procuro motivá-los a expandir a nossa forma de amor.

Sinceramente, não sei se existe um limite máximo ou um ápice de todo o amor possível. Creio, todavia, que o amor é um desses mistérios divinos que parece esconder a sua origem, a sua essência e o seu ápice. Onde começou o amor? Não podemos responder! Qual a forma máxima de amor? Tentar pôr uma linha limítrofe no amor é loucura! Me parece que a única coisa que podemos ter certeza é que mais nos envolvemos pelo amor, aprendemos que podemos amar cada vez mais.

Observe que não me reporto ao amor de novelas, filmes ou de livros de romance. Não! Eu falo de um amor real, tão real que quase se torna palpável, um amor que dá frutos e que se multiplica à medida que o dividimos - falo do amor puro, natural e incondicional. Às vezes tenho a impressão de que não se pode aprender a amar. É sério! Não há como aprender a amar alguém! Nesse caso, seria um amor forçado, e isso não é belo. Creio que o que podemos fazer é eliminar as barreiras do nosso ego que nos impedem de absorver o amor que já existe em tudo e em todos. Assim, veremos que o amor é como a própria Divindade: eterno, omnipotente, omnisciente e omnipresente. Talvez o amor e a Divindade se confundam e sejam um só.

Por isso, volto a insistir: não há como aprender a amar alguém. Sempre que “aprendemos” a amar alguém, esse amor se torna egoísta e manipulador, pois não é um amor natural. O amor a que me refiro é algo que brota espontaneamente das profundezas do nosso ser quando encaramos o outro como uma criação divina, como uma extensão de nós mesmos. A esse amor o ego não resiste; o ego tem medo dessa forma de amar, pois essa forma de amar aniquila qualquer pretensão ou necessidade de ser retribuído. Esse tipo de amor não exige compreensão, ele apenas compreende; ele não exige mudanças, mas ele próprio está mudando constantemente; em suma, ele não pede nada, mas oferece tudo! Porém, esse amor tem uma qualidade muito diferente daquele amor que observamos à nossa volta. Nem poderia ser de outra forma, afinal, estamos o tempo todo impondo barreiras e escudos que nos colocam distantes do amor natural. Mas o caminho é inverso, precisamos eliminar todas as formas de egoísmo que alimentamos a vida inteira.

Entenda que ninguém - além de você mesmo - pode trazer esse amor à sua vida. Não é uma tarefa para casais, nem para famílias ou grupos de amigos; esse é um trabalho individual. Vamos lá! Vamos abandonar todas as frescuras que até então rotulamos de amor e vamos nos abrir para o amor verdadeiro, aquele que existe desde a eternidade como um produto natural da criação e que só está esperando a permissão para se manifestar em nossas vidas.



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Conteúdo desenvolvido por: Leandro José Severgnini   
Palestrante espiritualista e escritor. Autor dos livros intitulados "Dias de Luta, Dias de Glória", "Liberdade - Nada Menos Que Tudo" e "Em busca do infinito".
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