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Um caso clínico de Psicoterapia Reencarnacionista - Parte 1

Atualizado dia 1/3/2008 12:53:53 PM em Autoconhecimento
por Mauro Kwitko


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A paciente C.M., do sexo feminino, nascida em 27 de janeiro de 1983, vem à consulta em 21 de novembro de 2007, e diz: “Tenho uma sensação de incapacidade, de me achar incapaz... um medo de assumir responsabilidades... Desde criança, sou de ficar no meu canto, eu não sentia alegria, chorava, chorava, sozinha, escondida. Eu era tímida, calada, muito quieta, não reagia, me isolava, ia pro meu quarto, ficava lá... Minha mãe era muito autoritária, impaciente, era brava, gritava! E como eu não me defendia, sofria muito. Sempre tive medo de rejeição, me disseram que a mãe não esperava ter filhos... usava DIU... Meu pai tem uma deficiência visual e por causa dela, dificuldade de relacionar-se. Eu quero agradar, por medo de não gostarem de mim, me abandonarem... Sou casada mas me sinto muito presa aos meus pais, continuo querendo agradar a eles, parece uma obrigação, um dever... Sou muito preocupada com eles, apreensiva. Na minha parte profissional, essa sensação de incapacidade, essa timidez, ter de falar com clientes, vender meu produto... é difícil... E tenho uma gula, sempre com fome, não sei por que tenho medo de estar bonita, de me enfeitar, isso me causa uma ansiedade...”

Comentário – Levando em consideração apenas a encarnação atual, ela é assim, desde criança, devido a maneira de ser de sua mãe, ou seja, ela sentia medo da mãe, se sentia rejeitada por ela, que usava DIU e não queria engravidar; era brava, gritava com ela, era muito autoritária. Ela foi ficando tímida, foi se fechando em sua tristeza, seu sentimento de rejeição, sua mágoa. Seu pai deficiente visual pouco podia fazer para ajudá-la, a não ser tentar acalmar a esposa. E até hoje ela é assim; seus clientes são, simbolicamente, sua mãe, então ela tem medo deles (medo da mãe), e por aí vai.
Pela Psicoterapia Reencarnacionista, que lida com a Reencarnação, e então não utiliza o conceito de Formação da Personalidade e, sim de Personalidade Congênita, ou seja, somos como somos porque nascemos assim; não lida com a infância como o começo da vida e, sim, como a continuação da encarnação anterior; não vê uma família como um agrupamento de pessoas e, sim, como um agregado de Espíritos, freqüentemente unidos através de laços kármicos, positivos ou negativos. A visão é outra: ela nasceu com uma tendência de sentir mágoa, rejeição e de fechar-se, esconder-se das pessoas, talvez por medo do que lhe fizeram em encarnações anteriores. Essa é sua Personalidade Congênita, e é, provavelmente, sua proposta de Reforma Íntima.
Muito possivelmente tem uma relação kármica com sua mãe e/ou seu pai e por isso estão perto novamente. Ou seja, ao invés de entender que ela ficou assim devido aos fatos da infância, a Psicoterapia Reenarnacionista diz que aflorou dela essa maneira de lidar com os fatos da vida. Essa tendência de magoar-se, entristecer-se e isolar-se vem de dentro dela e, então, provavelmente, ela vem sendo assim há várias encarnações e agora, novamente, vem com essa missão particular, de melhorar, minimizar, ou, se possível, eliminar isso de si, alcançando, assim, mais evolução espiritual.
A gula, o medo de parecer bonita (possivelmente, medo de chamar a atenção dos homens), talvez venha também de encarnações passadas. Superficialmente, parece que ela ficando gorda fica menos chamativa para os homens... Será? Pode ser. E em alguma vida passada ela teria sido muito bonita? Chamava a atenção dos homens? Isso trouxe alguma conseqüência lá?
Podemos tentar entender tudo isso pela análise de sua infância ou procurar maiores explicações abrindo seu Inconsciente para encontrar vidas passadas, continuando o trabalho do Dr. Freud.

Para conhecer melhor essa paciente, realizamos até o momento 2 sessões de regressão com ela. Na 1ª sessão ela acessou 3 vidas passadas, em resumo ela acessou as seguintes situações:

Vê-se como uma menina, seu pai lhe bate muito, se sente muito sozinha, sua mãe os abandonou. Ela é triste, só pensa em morrer, não sai quase de casa, (como é ainda hoje...) não sente prazer em nada, é muito magra, desanimada, lamenta-se, não faz nada, não luta... Ela casa, mas seu esposo tem outras mulheres; ela aceita, se sente um lixo, não reage... Culpa-se muito por permitir, mas não tem forças para rebelar-se com aquilo... Morre jovem, sozinha... sua mãe desencarnada vem buscar-lhe e a leva para o Mundo Espiritual, onde ela melhora muito dos seus sentimentos, e depois de um tempo lá, está bem, sente-se leve, feliz. Vai para outra encarnação:

É uma mulher, fez um aborto, sente dor no abdome, mora em uma casa grande, seus pais a super-protegem, preocupam-se muito com ela, não pode sair sozinha... Ela fica em seu quarto, olhando pela janela... Afirma nesse momento: “É o mesmo sentimento de prisão que eu sinto hoje, a solidão, uma coisa de ficar parada, esperando, não sei o que...” Não tomo uma atitude, não luto, me culpo por isso, mas não tenho forças... Depois de uns anos, foge de casa, vai para uma cidade, trabalha em uma fábrica, adoece, vai para um hospital; seus pais vem lhe visitar. Ela se arrepende muito do que fez, ter fugido, devia ter lutado, enfrentado... Morre, vai para um hospital no Plano Astral, onde fica recuperando-se, há muito arrependimento, muita tristeza. Vai melhorando, mas sempre se sente em dívida com seus pais... (Será por isso que ela hoje sente que tem uma obrigação com eles, como um dever, sente essa responsabilidade?). Vai para outra encarnação;
Estão lhe acusando... pedem sua morte... Não gostam de mim... Lhe matam, sente um alívio... Vai para um lugar de Luz, um jardim, encontra muitos amigos, se sente em casa... Paz.

Vejam que nessas 3 encarnações ela encontrou uma maneira de ser muito parecida como é hoje, comprovando a Personalidade Congênita, e então podemos começar a conversar com a paciente de que elo que ela viu de si nessas vidas passadas. Ela não é assim por causa de sua mãe, a dificuldade do seu pai, etc., e, sim, que ela é assim porque vem sendo assim há várias encarnações e parece, então, que sua proposta de Reforma Íntima é melhorar, mudar, essa maneira de ser, de se encolher, fugir para dentro de si, ficar triste, sozinha, magoada, sentindo-se rejeitada, abandonada, sem lutar por suas idéias, suas convicções. Se for mesmo essa a sua proposta de Reforma Íntima, o real aproveitamento dessa atual encarnação é iniciar e incrementar essa mudança. Por que veio perto desse pai e dessa mãe não apareceu nessa sessão de regressão e, na verdade, essas questões kármicas raramente aparecem nas regressões pelo nosso Método, além de nós, psicoterapeutas reencarnacionistas, nunca incentivarmos o reconhecimento de pessoas nas regressões, por isso ser uma séria infração à Lei do Karma.

Parte 2

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Mauro Kwitko   
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