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AS DOENÇAS E AS NOSSAS EMOÇÕES - Parte I

Atualizado dia 1/21/2007 9:37:56 AM em Autoconhecimento
por Heloisa Garbuglio


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Os estados psíquicos alterados favorecem o aparecimento e o desenvolvimento de doenças orgânicas tais como úlceras do estômago e duodeno, colite, inflamação dos músculos, doenças de pele, diabetes e diversos tipos de câncer. Existe uma relação estreita entre mente e doença. Há uma regra que diz que quanto mais saudáveis formos do ponto de vista psíquico, melhor será a nossa saúde orgânica.

A vida em sociedade traz, a longo e médio prazos, estresses tremendos para os seres humanos. A competição, o desemprego, o autoritarismo no emprego, o trânsito confuso, caótico e perigoso, a violência urbana, as aglomerações, estão afetando sobremaneira a saúde das pessoas. Toda a atividade humana é resultado da interação corpo/mente. Cada processo corporal é influenciado por estímulos psicológicos porque o organismo, como um todo, constitui uma unidade com todas suas partes interligadas. O corpo é dirigido pelo mental, num processo de inibição e excitação, bloqueios e desbloqueios, que passam informações conduzidas pelos nervos, filamentos de comunicação do cérebro e da medula espinhal com a periferia do corpo. A doença aparece como forma de desarmonia do corpo e sua expressão é o sintoma. Esses transtornos corporais que conhecemos com o nome de sintomas, ocultam desafetos e emoções descontroladas. O sintoma é o meio que o corpo encontrou para falar de seus processos inconscientes. Nossas emoções afetam profundamente as funções do nosso corpo.

Quando nosso estado emocional se desequilibra, nossos sentidos todos se alteram: a visão fica turva ou nublada, os músculos se enrijecem, os dentes travam ou rangem, o coração altera os batimentos cardíacos, os punhos ficam cerrados, as glândulas sudoríparas aumentam a secreção de suor. E o que provocam as nossas emoções? Estímulos internos e externos. A palavra emoção vem do latim emovere que significa sacudir ou agitar. É no sistema límbico que começa toda a história da avaliação das nossas emoções. Tanto os fatores constitucionais de personalidade quanto as experiências vívidas anteriormente, bem como as normas culturais e sociais é que vão determinar as reações internas de um indivíduo. O que é desencadeador de uma emoção negativa para alguns pode não ser para outros. Cada ser humano vai desenvolver formas mentais de enfrentar diferentes situações: uns irão fantasiar, outros racionalizar, negar, deprimir-se, agredir, culpar-se, chorar, gritar. Alguns decidirão por isolar-se, exibir-se, comer, beber, fumar, transar, trabalhar compulsivamente.

O Descarregador

Geralmente são pessoas complicadas e ao mesmo tempo fascinantes. Viver ao lado deles é um exercício de extrema paciência. Ao mesmo tempo em que nos encantam, nos cansam com sua emocionalidade oscilante. É extrovertido. Oscila entre momentos de irritabilidade e de extrema doçura. Possui intensa expressividade emocional: muda da água para o vinho, da raiva para a alegria. Ficam facilmente frustrados e precisam de qualquer coisa ou de qualquer pessoa para descarregarem sua raiva. Esta surge assustadora e o descarregador sente-se, na maioria das vezes, envergonhado e aborrecido consigo mesmo após um episódio onde esses sentimentos aparecem. A energia explosiva é manifestada com raiva e paixão.
Quando criança era conhecido “como aquele que não leva desaforo para casa”. Apresenta gênio combativo e competitivo. Na realidade, o seu comportamento básico, sua resposta biológica é instintiva. Está acostumado com uma resposta básica de luta ou fuga para garantir sua sobrevivência.
No trabalho ou em situações de comando, geralmente, cria problemas para si mesmo. O descarregador não fica com úlceras: eles as provocam. São reconhecidos como líderes natos, mas vivem reclamando dos seus subordinados e colaboradores. Nunca nada está bom o suficiente para eles. Costumo brincar que um descarregador passa pelos outros como se fosse um trator: não sobra nada. Sofre influência de estímulos internos e externos. Traz para a discussão mágoas antigas, feridas de que não cicatrizaram. Neste momento ele precisa encontrar um alvo externo para descarregar. Assim que o encontra a estimulação diminui mas, a seguir ele se reestimula, concentrando–se novamente no seu alvo, voltando ao seu comportamento primário.
O trabalho terapêutico é levá-lo a compreender sua emocionalidade.

O Centralizador

Características básicas: tristeza, preocupação, melancolia. Analisa os pontos fortes de cada projeto, acompanha tudo nos mínimos detalhes e dificilmente delega tarefas. Exige perfeição nos mínimos detalhes. O que o outro faz está bom, mas sempre há uma “MAS”. Sente-se internamente desestruturado. Entretanto, não demonstra isso para os outros. Vende uma imagem de aparente tranqüilidade. Só os que são de extrema confiança do centralizador é que sabem como ele está.
Parece estar sempre melancólico. Sua energia é baixa e se distrai facilmente. Fica extremamente calado e demora em ter reações. Quando questionado alega estar pensando, talvez, um pouco cansado.
Quando criança era conhecido por ser propenso a certa melancolia. Costumava se lastimar, a ficar retraído e arrumar brinquedos e amigos imaginários. Tornam-se geralmente adultos brilhantes. Pessoas inteligentes e brilhantes são mais propensas a serem pessimistas e depressivas, porque têm uma imagem mais precisa da vida, não estando imunes à mágoa e muito menos à decepção. O centralizador é auto-focado e auto-absorvido. Quando acha que cometeu um erro, principalmente no âmbito profissional, passa a vivenciar sua tristeza como se fosse um vazio, o que o torna mais introspectivo ainda. Logo, é um individuo que carrega muitas “culpas” imaginárias. É o seu temperamento que determina suas preocupações.

O Sensível

Sente demais e consequentemente fica sobrecarregado. Por natureza, é predisposto à ansiedade. Sente-se vulnerável, tenso, nervoso e ansioso. Vive captando a energia do ambiente. Dá muito valor à opinião dos outros, pois o medo que sente é o da rejeição. Sente-se mais confortável com aquilo que lhe é familiar. Quando está no seu meio, fica mais relaxado e confortável. Quando está fora do seu habitat pode ficar extremamente inseguro, incapaz, dependente, sensível. Tem necessidade de amar e de ser amado. Em ocasiões festivas sente-se mal, pois há muita gente para impressionar. Sua necessidade de ser aceito modela, muitas vezes, o seu padrão de comportamento. Evita de todas as formas chamar a atenção sobre si. A bioquímica de cada comportamento impõe uma zona de conforto bem reduzida. Cada um apresenta um limiar previsível de estimulação emocional. Esta faixa se altera conforme cada pessoa e é uma faixa determinada pela biologia.
Quando criança exigia muito amor dos seus pais, principalmente o amor de sua mãe. Quando conseguem superar esta sensibilidade interna tornam-se excelentes profissionais, atingindo o sucesso com menos esforço e angústia, sabendo enfrentar barreiras que o impedem de aceitar desafios e desenvolver toda sua capacidade.

Texto revisado por Cris

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