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As três fases na vida de uma mulher

Atualizado dia 9/8/2015 9:56:59 AM em Autoconhecimento
por Marisa Petcov


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Creio que donzela-mãe-anciã, as três fases da vida da deusa tripla são como estágios na vida de uma mulher, independentemente se ela procriou ou não. Grande parte das mulheres se move através da fase de donzela sem compromissos, só saboreando a vida; mudando de empregos, buscando objetivos dentro do campo da educação, experimentando relacionamentos. O arquétipo é o da “puella eterna”, a eterna menina.

Com o controle da natalidade e a autonomia que a maioria das jovens angariaram, a fase da donzela pode se estender por décadas hoje em dia, antes que a mulher se torne formalmente mãe. Mesmo depois de se ter tornado mãe biológica, é possível que uma jovem continue a ser uma donzela, se não for maternal, responsável, amadurecida.

Muitas vezes eu falo das três fases como “donzela, mãe (ou matrona) e anciã” ou como “mulher jovem, mulher madura e mulher sábia” para chamar a atenção para o fato de que uma mulher não precisa ser mãe biológica na segunda fase, ainda que mãe seja uma metáfora muito apropriada para a segunda fase e pelo que ela representa. As mulheres na segunda fase assumem compromissos e crescem em termos de maturidade através do compromisso dos mesmos.

Tais compromissos podem ser com uma pessoa, com uma carreira, com uma causa, com um talento – alguma coisa que seja pessoalmente relevante. Filhos –ou qualquer compromisso significativo– exigem mais devoção e esforço do que a maioria das mulheres consegue prever, ao mesmo tempo em que são uma fonte de alegria e dor e um ímpeto de crescimento e criatividade. A segunda fase é de envolvimento e esforço ativo.

A maioria das mulheres entra na fase da mulher sábia, ou anciã, somente depois de mudar a marcha, dando uma ré, saindo das preocupações da segunda fase e engatando uma primeira que leva ao interior de si mesma. As mudanças hormonais e os sintomas da menopausa geralmente nos fazem conviver com a realidade de entrar na terceira fase fisiologicamente – ainda que a cessação das regras não represente necessariamente a mesma coisa que se tornar uma sábia, nem mesmo a de ter a vida típica de uma mulher na terceira fase.

Os estágios fisiológicos da donzela-mãe-anciã não mais estão atrelados à idade. As mulheres que tiveram filhos tarde na vida, ou que os adotaram mais tarde, ainda estão comprometidas com os afazeres da segunda fase. Elas já estão entrando na menopausa e os filhos ainda estão na escola primária ou entrando na adolescência, e elas podem até querer se voltar para dentro de si mesmas no momento em que mais demandas são colocadas sobre elas por outras pessoas.
Mulheres que voltaram à escola e continuam os estudos na meia idade, ou que resolveram enfrentar mudanças de carreira, podem estar envolvidas simultaneamente em mudanças decorrentes da carreira e mudanças decorrentes da menopausa. Geralmente, a menopausa coincide com a diminuição de ritmo; os filhos partem e uma aposentadoria prematura não está fora de cogitações. De qualquer modo, com o início da menopausa, haverá, por baixo da superfície, mudanças ocorrendo na psique, assim como no corpo.

É nessa terceira fase da vida de uma mulher que os arquétipos da deusa velha e sábia mais naturalmente se dão a conhecer. Quando os arquétipos são ativados por um novo estágio na vida, há muita vitalidade neles. Quanto mais você se conhece nesse período da vida, tanto mais facilmente eles se ativam. Quanto mais interesse você tiver por eles, tanto mais eles vão representar os limites expandidos de seu pensar independente e de um propósito definido e tanto maior sua presença se torna em seu interior. É importante conhecer seus nomes, suas imagens, suas qualidades e suas histórias, pois conhecê-los é dar-lhes vida em sua imaginação e a você um vocabulário que torna clara a expressão daquilo que vivencia.

Quando escuto mulheres chamando seus “calores” de “fontes de energia”, eu me dou conta de que o humor já representa um passo adiante na atitude de apreensão que temos em relação à menopausa. O que pode acontecer se, cada vez que uma mulher sentir aquele “calor”, ela o interpretar como uma verdadeira “fonte de energia” – como se os arquétipos da sabedoria e da autoridade interna estivessem energizados!

Baseado na obra de Jean Shinoda Bolen - As Deusas e a mulher madura

Marisa Petcov
Alta Sacerdotisa do Clã Nascidas Para a Lua
Comunicadora do programa Caldeirão de Mistérios, pelo site link - todas as segundas-feiras, às 19h30
Presidente da AME - Associação dos Místicos e Esotéricos.

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Conteúdo desenvolvido por: Marisa Petcov   
Presidente da AME - Agência de Místicos e Esotéricos Contatos: 11 2021 6788 / 9 5980 2467
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