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Em Alto Mar - Parte I

Atualizado dia 1/6/2009 1:56:54 AM em Autoconhecimento
por Isabela Bisconcini


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“Estamos vivendo coletivamente tempos de agravamento”. Ouvi esta frase numa consulta pessoal com Ruth Toledo Altschuler, Terapeuta Floral, na qual falávamos sobre a dinâmica do estresse no corpo. Este texto nasceu do aprendizado desta sessão. Na Homeopatia e na Terapia Floral, chamamos de “agravamento”, ou “crise de cura”, à intensificação dos sintomas da doença, da polaridade negativa de uma situação, que justamente pela intensificação, nos obriga a perceber a situação negativa à luz de um entendimento maior da consciência, e a encará-la com a finalidade de curá-la; para superá-la.


Temos vivido coletivamente situações de agravamento. A humanidade está numa crise de cura coletiva. Ou seja, estamos vivendo tempos de contraste maior onde o que presenciamos, ouvimos ou vemos tem grande intensidade. Que ninguém se iluda... não dá para ficarmos deitados na rede debaixo do coqueiro, numa praia paradisíaca da polinésia, tomando coquetel de frutas de canudinho. Coletivamente o momento não é esse! Então, que não fiquemos aflitos com o volume de demandas. Coletivamente, a hora é agora. Não estou falando em tom alarmista, ou ameaçador, ainda mais em começo de ano! Mas, quando sabemos o contexto em que estamos, isso pode nos orientar. Então que saibamos que a humanidade está num mar bravo e de ondas altas e que isso significa oportunidade de crescimento e transmutação.


Nestes momentos quando o contraste é maior, podemos ter o benefício de ficar com a mente mais clara, de ver com a visão macro, olhando a tudo como se fosse uma lente ‘olho de peixe’, com a mente alerta e totalmente presente, considerando tudo o que aparece como parte da cena, ou podemos nos afligir tremendamente e só reagir, nos estreitando e caindo no círculo vicioso dos nossos condicionamentos, como ratinhos correndo no carrossel. E é aí que entra o estresse. Mas que fique claro: não somos só uma coisa ou outra... na maioria das vezes, somos uma mistura das duas possibilidades e alternamos, ora com uma visão maior, ora com mais sofrimento.


Então, vamos lá, ponto por ponto: em tempos de agravamento não dá prá ficar distraído e nem ensimesmado. Precisamos sair da nossa concha e das nossas coisinhas. O que quer que esteja acontecendo a você neste momento, não é só com você, nem é pessoal. Estamos sendo todos submetidos a estas “crises de cura” pessoais! O mais importante é ficar com o coração aberto e sensível às necessidades - às demandas - que se nos apresentam e responder a elas a partir do coração. É hora de respirar fundo, aquietando-se e considerar toda e qualquer coisa que apareça como importante; como parte da grande cena, na visão macro. Lembro-me sempre de uma frase do Amyr Klink, do livro Paratii, Entre Dois Pólos:


“É estranho, mas há muito mais perigos dentro de um barco, do que no pior mar que ele possa navegar. Incidentes domésticos, um nó malfeito, um registro aberto ou uma decisão precipitada. Lá fora apenas o mar: ondas e vento, nem sempre mal-intencionados, às vezes grandes mamíferos e outros animais em harmonia perfeita. (...) No mar, não há grandes ou pequenos, todos os problemas são iguais e, se uns são mais perigosos, são sempre os mais banais. Aqueles que não chamam a atenção.”


Então é isso: tudo é importante. E “há muito mais perigos dentro de um barco, do que no pior mar que ele possa navegar”. Ou seja, o que acontece na nossa mente é muito mais importante do que o que acontece fora dela. Tudo que pensamos é importante e contribui para o andamento da questão. Porque os nossos pensamentos podem ficar turvos e nossa mente pode ficar temporariamente louca também!! Então vamos com calma. Não faça nada nestes momentos. Se você não sabe o que fazer... não faça nada. Volte ao coração, procure se aquietar pela respiração e saiba que pela presença no coração você pode sair das reações condicionadas do cérebro instintivo, aquele que predomina em situações de sobrevivência, e que é justamente a parte do cérebro que é acionada nas situações de estresse, e é justamente a parte que acaba trabalhando mais nestes tempos de agravamento coletivo, enquanto não aprendermos a manejar as situações a partir do presente. Este artigo continua no link abaixo:

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Conteúdo desenvolvido por: Isabela Bisconcini   
Isabela Bisconcini é Psicóloga Clínica e Consteladora Sistêmica. Terapeuta EMDR. Terapeuta Floral, Reiki II, NgalSo Chagwang Reiki, AURA-SOMA. Deeksha Giver. Dedicou-se por 25 anos ao estudo da psicologia budista e prática do Budismo Tibetano. Participou do Centro de Dharma da Paz desde 1988, quando Lama Gangchen Rinpoche o fundou.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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