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Em busca do prazer

Atualizado dia 8/18/2006 2:18:56 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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A procura por experiências que nos levem a atingir um estado alterado das nossas emoções, tem levado cada vez mais pessoas a procurarem "doses" de prazer e de satisfação a qualquer custo, não importando as suas consequências na saúde.

Observamos o crescer deste fenômeno social, principalmente entre os jovens, onde tem aumentado a oferta e o consumo de substâncias químicas que causam estados alterados de consciência e que podem levar à dependência ou até à morte.

Nos esportes radicais, verificamos a busca por altas doses de adrenalina, onde o importante é o desafio do limite entre a vida e a morte. Um exemplo disto aconteceu recentemente, quando um motociclista de "saltos à longa distância", ao transpor um obstáculo, calculou mal a queda da moto vindo a bater fortemente com o rosto na estrutura metálica de seu veículo quando este tocou o solo. Após várias cirurgias restauradoras da estética da face, o mais impressionante, porém, foi a sua resposta quando indagado se continuaria a desafiar os limites da física: "Se sobrevivi até agora é porque sou imortal".

No sexo, as "pílulas de ereção contínua" estão ganhando cada vez mais jovens adeptos a procura de maratonas sexuais, como se o mais importante fosse a quantidade e não a qualidade das relações.

O sexo virtual, ou seja, o auto-sexo entre dois seres que apesar da distância física e de não se conhecerem na realidade, mas que momentaneamente se desejam, cresce na procura e na oferta pela internet, assim como começam a aparecer os primeiros casos de suicídios programados e estimulados via internet.

Paramos para refletir e seguidamente nos perguntamos: O que tem levado jovens de famílias com poder aquisitivo médio ou acima da média a preferirem diversões que estejam diretamente relacionados aos desenfreados prazeres do sexo e das drogas ou aos suicidas desafios da morte?

Vamos atrás das respostas, considerando uma delas como sendo a principal: a crise de valores do caótico modelo de educação que contempla o "ter" em detrimento do "ser" e que estimula a competição ao invés da participação e da solidariedade. E os jovens, muitas vezes confusos e perdidos na falta de um sentido de orientação para a vida, quase não encontram refrerências positivas na família ou fora dela para que possam servir de modelo para si.

Falta a estes jovens o que eles não tiveram da educação: o "sentido de equilíbrio" para que possam perceber que o verdadeiro sentido da vida não está nos extremos e sim no meio que é o ponto de equilíbrio mental, físico e emocional de uma pessoa.

Faltam a estes jovens, valores morais, éticos e espirituais para que possam dar o devido valor ao significado de suas vidas e ao corpo perfeito e à saúde previlegiada que receberam de graça da mãe natureza.

No entanto, a busca por fortes emoções, explica-se, em parte, pela manifestação latente e primitiva da natureza humana, quando o homem fazia "sexo selvagem" nas cavernas ou quando ele saía para a caça ou para a peregrinação nômade, sujeitando-se aos inúmeros perigos que o meio ambiente em que vivia, oferecia.

Por outro lado, nas pessoas que agem compulsivamente à procura de prazer, há uma necessidade oculta de preenchimento de vazios, lacunas que são as carências de amor relacionado aos históricos de vida de cada um. Daí, o impulso na busca de situações que visem abrandar a angústia da falta de amor, torna-se a mola mestra que aciona mecanismos compensatórios de seu sofrimento, ou seja: estas pessoas poderão envolver-se em situações que as "alimente" em forma de "prazeres" (drogas, sexo, etc.), preenchendo vazios da fome de amor que o inconsciente exige e reclama.

Ao agirmos desta forma, simplesmente nos iludimos, porque tudo que é exagerado e que busca os extremos, foge da linha natural a qual pertencemos. Observemos o comportamento da natureza onde tudo é regido por leis naturais que comandam desde os microsistemas até o macrosistema, onde o único fator de interferência neste perfeito equilíbrio sistêmico é proporcionado pelo próprio homem quando, pelos seus atos, depreda a natureza.

Ao buscarmos o equilíbrio vital, estaremos dando um importante passo em busca de nós mesmos, libertando-nos do sentimento de vitimização que tanto nos segura na sintonia do passado. Ao nos conscientizar que precisamos amadurecer, estaremos dando um salto qualitativo em direção aos verdadeiros significados de prazer e de satisfação em nossas vidas.

Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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