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Energia Cósmica - Parte 1

Atualizado dia 1/16/2008 1:32:03 AM em Autoconhecimento
por Samuel Souza de Paula


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Esses conhecimentos foram absorvidos do curso Bioenergia, Aura e Chacras desenvolvido pelo Profº Wagner Borges. Nesta primeira parte, abordaremos o tema “Energia Imanente”. O enfoque principal dessa exposição é a importância e os benefícios absorvidos conscientemente pelos seres humanos nas práticas de sintonização com a energia primordial, beneficiando o desenvolvimento de partes energéticas estagnadas no sentido de ampliar a criatividade espiritual.

Energia Imanente

Um ser humano, disse Albert Einstein, é uma parte deste todo que chamamos de universo, uma parte limitada no tempo e no espaço. Ele concebe a si mesmo, suas idéias e sentimentos como algo separado de todo o resto. É como se fosse uma espécie de ilusão de ótica da sua consciência.

Essa ilusão é um tipo de prisão para nós, restringindo-nos aos nossos desejos pessoais e reservando a nossa afeição a algumas poucas pessoas mais próximas da gente. Ele também nos incentiva a rompermos essas amarras ilusórias e restritivas com o seguinte conselho: “O ser humano deve se libertar da prisão e ampliar o círculo de compaixão de maneira a abranger todas as criaturas vivas e toda a natureza em sua beleza”. Portanto, trabalhar com as energias é uma forma de expansão, uma maneira de estar ligado ao Todo.

Essa Energia Cósmica (kosmo, grego = ordem universal) é o princípio vital que interpenetra e nutre todas coisas no universo interdimensional, segundo Wagner Borges. “Na verdade, Einstein parece que partiu desse princípio quando demonstrou a substancial identidade entre a energia e a matéria e a possibilidade de transformar uma em outra. Matéria é energia em estado de condensação. Energia é matéria em estado radiante”, avalia ele.

Allan Kardec, codificador do espiritismo, denominava essa energia de Fluido Cósmico. André Luiz, um dos mentores de Chico Xavier, comenta em seu livro “Evolução em Dois Mundos” que o Fluido Cósmico é o plasma divino, hausto do Criador, força nervosa do Todo-Sábio. “Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres como peixes no oceano. O Fluido Cósmico é a força em que todos vivemos, nos ângulos variados da Natureza”, escreveu ele. O autor afirma, em outras palavras, que tudo é Luz!

Helena P. Blavatsky empregava “Luz Astral” em seu extenso vocabulário. A Luz Astral, como apregoou o ocultista francês Stanislas de Guaita, é o suporte hiperfísico do universo sensível. E acrescenta chamando-a de “Luz Secreta de Alma Cósmica”. Os índios Kahuna do Havaí a chamaram de “Mana”. Hermes Trismegistos, hierofante egípcio, chamou-a de Telesma.

A palavra energia é derivada do grego “energes” (ativo) que, por sua vez, deriva de “ergon” (obra). Logo, etimologicamente, a palavra significa “atividade”, “movimento”. A palavra “prana” (energia na Índia, pátria original do Yoga) é derivada do sânscrito: “pra” = para fora, e “na” = respirar, mover-se, viver. Logo, o significado é “sopro ou energia vital”. Na China, a palavra é conhecida como “chi”. No Japão como “ki”.

De acordo com Borges, as energias que os seres vivos absorvem e metabolizam são provenientes de fontes variadas como o sol, o espaço infinito, o próprio planeta. Sobre o Sol, o Mestre Aivanhov ensina que é a fonte única, inesgotável, de onde corre toda a energia, de onde provém todos os bens e todos os conhecimentos. “O Sol é o símbolo mais perfeito de Deus, do Criador”, diz o sábio búlgaro.

As palavras de René Guénon são bastante inspiradoras para a meditação: “A irradiação do sol espiritual é o verdadeiro coração do mundo”. As prédicas de Jesus são ainda mais profundas: “Vós sois a Luz do mundo. Não se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e ela ilumina a todos os que se encontram na casa. Assim, brilhe também a vossa Luz diante dos homens para que vejam as vossas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. Ele mesmo em sua glorificação e expansão disse: “Eu sou a Luz do mundo!” E muitos não o compreenderam.

Estamos envoltos por energias, assim como acontece com todo o universo. “Imaginemos o universo inteiro cheio de uma imensa torrente de vívida luz que com determinado propósito fluísse irresistível e estivesse enormemente concentrada, mas absolutamente sem esforço nem violência”, instruiu C. W. Leadbeater. Assim escreveu o poeta Goethe sobre a Luz e nas entrelinhas deixou um conselho para meditarem na luz, fonte de toda a inspiração:

“A Luz e o espírito
Que reinam,
Uma, no universo físico,
O outro, no universo moral,
São as mais altas energias indivisíveis
Que podem ser pensadas.”

Os ocultistas orientais dividiram essas energias em três grupos distintos, facilitando a didática:
1. Fohat (eletricidade): energia conversível em calor, luz, som, movimento, etc.;
2. Prana (vitalidade): energia integrante que coordenava as moléculas físicas e as reúne num organismo definido;
3. Kundalini (fogo serpentino): energia primária, estruturadora das formas e proveniente do centro do planeta.

A energia imanente, primária e original é uma energia não alterada nem processada por outras consciências mais complexas como no caso de animais e seres humanos. Pode-se apresentar na forma de: energia imanente extrafísica – existente em outros planos; cosmoenergia – energia do espaço interestelar ou do espaço físico; aeroenergia ou energia aérea – energia da atmosfera; geoenergia ou energia telúrica – energia proveniente da Terra; energia ígnea – proveniente do fogo; hidroenergia ou energia aquática – energia proveniente da água em suas várias formas e fontes naturais; fitoenergia – energia dos vegetais. Quando a energia imanente entra no ser humano, é chamada de energia consciencial.

Prática Meditativa

Existem práticas simples e que são capazes de trazer magnitude e expansão. A própria contemplação das galáxias e das estrelas. Não precisamos ter um telescópio caríssimo para isso. Basta você usar o telescópio de sua imaginação que é mais potente do que qualquer artefato físico. Sente-se confortavelmente e relaxe. Adicione seus melhores sentimentos e sintonizado com algo superior, visualize, atentamente, uma galáxia dentro de você, no céu do seu coração. Ela vai girando e se expandindo no mesmo ritmo das galáxias universais. Fique assim por um tempo e deixe que o próprio exercício o faça expandir. Fique bem!

Texto extraído do Boletim Informativo “Paz e Luz”, Ano I, Nº 06, páginas 14-15, publicação do IPPB – Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas.

Texto revisado por Cris

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