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Energia Yin e Energia Yang

Atualizado dia 8/17/2023 1:14:01 AM em Autoconhecimento
por Andrea Pavlo


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Outro dia atendi uma moça que fiquei, juro, sem palavras para ajudá-la. Ela se separou do pai do filho dela e, como passou alguns anos na função mãe, voltou para o mercado de trabalho. Mas ela ainda é mãe, e sozinha. Recebe ajuda dos pais, mas não quer mais isso, quer cuidar sozinha de si mesma e diz que “não precisa de homem para nada!” Cansada, com olheiras que chegavam às mandíbulas. Sem dinheiro e nem tempo para fazer uma unha ou ir ao médico, correndo como louca, em sua roupa de ginástica (não porque ela treina, mas porque é mais fácil de colocar). Achando tudo “frescura”, nem respirar ela queria na sessão, queria só “resolver suas crises de ansiedade”. LOGO!! Esse, essa mulher, é o exemplo do porquê eu não quis colocar nesse título um x, como um “verso“. As energias masculina e feminina não são inimigas, muito menos opostas e eu sei que aprendemos bem errado, por isso esse artigo.
Sim, você já entendeu que vivemos em uma guerra. Uma guerra secreta, mascarada e cruel que começou já alguns anos. Lembro que até uma novela foi feita com esse título, onde uma cena clássica entre Fernanda Montenegro e Paulo Autran, entrou para os anais da TV com um café da manhã que acaba com os dois atores empapados de leite, frutas e café, Guerra dos Sexos. Aquele foi, talvez, o momento auge que estávamos vivendo com essa guerra. Mulheres exaustas de seus papeis sociais “menores” e homens que ainda achavam que éramos somente um objeto, como um carro ou uma casa.

Pois bem, eu acredito que o feminismo teve um papel importante sim. Quando as coisas estão muito descompensadas, precisamos de uma força mais pungente de um dos lados. As mulheres queimaram os sutiãs, reivindicaram seus propósitos e ganhamos, claro, muitas coisas. Mas perdemos outras – o que era de se esperar – que é o que eu gostaria de dizer por aqui.

Hoje, mais de 30 anos depois da tal novela, encontramos uma geração de mulheres que, sim, conseguiu. Mas está exausta e se perguntando onde está sua energia feminina, seu yin. Da mesma maneira, uma geração de homens que, ou são remanescentes do machismo, ou viraram um exemplo do “desconstruído” masculino, que mais parece um feminino. Isso sobrecarregou ainda mais as mulheres a ponto de só querermos realmente, poder voltar umas casas atrás.

A moça que eu atendi aprendeu isso, aprendeu assim. Aprendeu que ser mulher é dar conta de tudo e mais um pouco. Que precisa ser mãe, esposa, mulher, dona de casa, CEO, dançarina, cozinheira, manobrista e ainda manter o cabelo lavado. Ter ambição, mas não a ponto de ofuscar ninguém, ser competitiva, mas ter sororidade. Enfim, parece que saímos de uma prisão para entrar em outra. Mas, dessa vez, não sabemos quem é o inimigo. E isso é muito perigoso.

A energia do feminino – yin - é de leveza. É de calma, paz e profundidade. É diplomática, sensata, sábia. E todas as mulheres e homens têm essa energia dentro de si. A energia masculina – Yang – é da ação, da organização, da destreza. É a força, o poder manifesto, a construção. E, igualmente, todas as mulheres e homens têm essa energia dentro de si. E sim, precisamos loucamente das duas energias.

Mas cada ser humano veio com uma delas em maior escala. Geralmente, mulheres têm mais energia Yin e menos Yang e homens mais energia Yang e menos Yin. Existem, sim, casos em que o gênero muda, e isso é bem comum e normal. Mas vamos falar aqui da maioria.

O problema é que, quando decidimos pelo feminismo – ou pelo machismo – desequilibramos essas duas energias. O que mais vemos hoje são mulheres cheias de energia Yang, precisando dar conta de tudo, fazendo, fazendo, fazendo e nunca olhando para dentro, para a própria intuição. E, consequentemente, homens que se perderam. Ou ficaram presos no lado tóxico dos seus Yang ou abraçaram exageradamente a energia Yin. Ambos ficam em desequilíbrio e o desequilíbrio tem preço.

Mulheres cansadas e doentes e homens fracos e frustrados. Se não aprendermos a reconectar a nossa energia matriz tendemos a esse desgaste e, infelizmente, também um desgaste do mundo e da sociedade como um todo. Um mundo com excesso de energia Yang (competitivo, cruel, orientado pelo poder externo) está destruindo uma Mãe Terra. Precisamos aprender a voltar para essa força e reconectar. E é isso que pretendo falar aqui e nas minhas redes sociais (@andreapavlo) daqui para a frente.
Texto Revisado

 

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Conteúdo desenvolvido por: Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
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