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Estilo e identidade

Atualizado dia 12/8/2015 10:18:45 PM em Autoconhecimento
por Patricia M. Barros


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Eu me considero uma mulher feminina, mas nunca curti um estilo bem feminino. Desde a adolescência eu era fascinada por ternos e chapéus masculinos. Lembro que algumas das minhas amigas da época também adoravam o visual masculino. Hoje em dia sou uma mulher meio “moleca”, do tipo “jeans, camiseta e tênis”. É claro que quando estou com vontade ou quando a ocasião exige eu uso vestido, sapatos de salto alto, maquiagem, arrumo melhor os cabelos… Se eu estiver inspirada posso ir a uma festa de casamento vestida como uma princesa. Também posso optar por um visual de espanhola (vestido vermelho, xale preto, saltos altíssimos, cílios postiços…) ou por um estilo “vintage”. E daí se eu não tenho nem 1,50 m de altura? (Tenho 1,43 m.) Se por acaso eu for a uma festa à fantasia não vou me fantasiar de Velma (a personagem do Scooby Doo)! Posso muito bem me vestir de melindrosa sexy! (Risos)

Bem, já fui criticada por causa do meu visual despojado… Quando eu não pintava os cabelos, uma terapeuta sugeriu que fizesse mechas. Pois é… Nós, mulheres, estamos tão acostumadas a inventar uma porção de coisas com os nossos cabelos que quando uma de nós resolve deixar os cabelos da cor natural parece estranho… A não ser que seja uma mulher que tenha cabelos lindos, do tipo “sonho de consumo”, claro! (Risos)

As críticas me levaram a refletir… Será que tenho pouca vaidade por preguiça de pensar no que vou usar, além de fazer outras coisas que seriam necessárias para estar “bem arrumada”? Talvez. Bem, a minha mente é muito agitada e quero fazer uma porção de coisas. Então, no dia a dia, tenho que decidir se vou meditar, estudar um pouco, escrever um artigo, fazer uma caminhada, lavar a louça ou me arrumar um pouco melhor. Logo depois tenho que almoçar e sair para trabalhar. Não dou conta de fazer tudo!

Pode ser que o meu estilo meio “moleca” tenha relação com a minha rebeldia em relação à sociedade. Sim, eu questiono os padrões de beleza e o fato de que a sociedade procura ditar o que nós devemos comer, como devemos nos comportar ou nos vestir.

Será que o meu visual despojado, a minha falta de vaidade são sinais de que a minha autoestima no fundo não está muito legal? Pode até ser...

Amigo(a) leitor(a), não me entenda mal. Eu admiro mulheres elegantes e que cuidam da saúde, procuram comer moderadamente e praticam alguma atividade física. Tudo isso pode ser sinal de boa autoestima. Mas a verdade é que vivemos sob uma ditadura da aparência! E se eu quiser colocar mais um brinco, fazer uma tatuagem e usar roupas simples? E se eu quiser usar roupas de estilo indiano, bem coloridas? E se este visual refletir quem eu sou? E se eu amo bolo de chocolate e ficar no sofá lendo? Vou engordar... Talvez o meu organismo não tenha as características necessárias para que eu fique (saudavelmente) viciada em uma atividade física… Ou talvez a minha personalidade não colabore… Talvez eu seja preguiçosa… Qual é o problema?

A minha (óbvia) conclusão é: que cada um tenha a liberdade de ser quem é! Só assim podemos ser felizes! Talvez um dia eu resolva me arrumar mais, não sei. Se isso acontecer tem que ser algo natural, reflexo de uma mudança interior. Mas não importa se eu vou me tornar mais vaidosa ou não. O que importa é que eu me aceite e ame a mim mesma do jeito que sou!

Lembrei-me de uma canção que faz parte da trilha sonora do filme “Ensina-me a viver”, “If you want do sing out, sing out”, de Cat Stevens. Aí vai a tradução de um trecho da música:

“Se você quiser cantar, cante
Se você quiser ser livre, seja livre
Pois há um milhão de coisas para ser
Você sabe que há...”

Não é preciso dizer muito mais, não é verdade? (Sorriso)

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Conteúdo desenvolvido por: Patricia M. Barros   
Sou jornalista e advogada. Atualmente sou funcionária pública e estudante de psicologia e psicanálise. Sempre me interessei por questões que envolvem comportamento e o desenvolvimento pessoal. Espero contribuir um pouco para o bem-estar e felicidade de algumas pessoas!
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