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Hologramas das soluções

Atualizado dia 9/17/2015 6:13:45 PM em Autoconhecimento
por Teresa Cristina Pascotto


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A cura acontece em vários níveis de consciência. O processo de autoconhecimento é complexo e precisa ser vivido com a consciência de que nada pode ser curado de uma só vez, pois tudo o que criamos em nossa vida, todos os complexos mecanismos de defesa e estratégias de sobrevivência, foram criados e “aperfeiçoados” ao longo de todos os anos de nossa vida; esses padrões de comportamento e nossos círculos viciosos se tornaram a nossa realidade, a nossa única forma de sobrevivermos à vida, já que o ego distorceu todas as percepções sobre nossa “real realidade” e reagiu a essas percepções de maneira errônea e equivocada. Certo ou errado, a verdade é que tudo o que vivemos até o momento presente é fruto das interpretações e soluções que o ego criou. Se foi bom ou ruim... o que importa é que chegamos até aqui.

Porém, para tudo há um limite e nossa vida acontece a partir do domínio do ego até o ponto em que nossa alma determinou que isso aconteceria, pois tudo o que vivemos estava dentro dos planos da alma, havia um propósito da alma para todas as nossas experiências de vida. Quando este limite, também determinado pela alma, começa a se manifestar, é sinal que a alma está “convidando” o ego a sair do poder e deixar que ela se manifeste. Mas como sabemos, o ego nunca quer abrir mão do controle e resiste a isso. Não vendo outra saída, a alma começa a emanar vibrações através de seu poder magnético para atrair e gerar energias para que alguns eventos, condições ou situações,- que até então vivíamos com tolerância, resignação, alheamento ou anestesiamento, criados pelo ego para não sentirmos a dor real que havia por trás de experiências que durante toda a nossa vida vivemos da mesma maneira-, possam se tornar desconfortáveis, dolorosos e passemos a ser intolerantes ao que antes tolerávamos intensamente.
Dentro deste contexto, começamos a sentir dores aparentemente novas e insuportáveis, dores que antes suportávamos e nem sentíamos por estarmos anestesiados pelo ego, e começamos a sofrer, a nos desesperar, para que finalmente, de acordo com os planos da alma, possamos perceber que há algo errado em nossa vida e que não podemos mais continuar vivendo da maneira como sempre vivemos. Somente, então, é que começamos a buscar meios para nos aliviarmos de nosso sofrimento e de nossas insatisfações intensas. Naturalmente, isto nos leva a buscar o autoconhecimento, cada um à sua maneira. Infelizmente, esta busca poderia acontecer apenas por intuirmos que é isso que devemos fazer, pois é essa a informação que a alma emana para nos guiar, mas como damos demasiada atenção aos pensamentos e a tudo o que o ego indica, nem prestamos atenção à voz interna.

Enfim, ao começarmos a trajetória do autoconhecimento, na jornada interior ao mundo desconhecido de nosso inconsciente, iniciamos um longo processo. A cada passo nesta jornada, vamos trabalhando alguns aspectos de nosso ser, em várias camadas do inconsciente. São inúmeros os níveis que precisamos trabalhar, cada questão da nossa vida tem um aspecto específico em cada nível de nossa consciência. As pessoas têm a tendência a achar que só porque trabalharam uma determinada questão em sua vida, fazendo alguns trabalhos terapêuticos, isso já deveria ser suficiente para ficarem “curadas” dessa questão. Infelizmente, não é assim que as coisas funcionam, tudo precisa ser muito bem trabalhado, em minúcias, em detalhes, tudo deve ser observado. Dependendo de nossa prontidão interna para determinados aspectos e do que a alma planejou para esses aspectos, a cura poderá acontecer mais rapidamente. Mas se determinadas questões ou aspectos de nossa vida, são mais dolorosos e mais complexos, a alma se aproveita para deixar que a questão continue causando dor, para que continuemos a nos conhecer mais profundamente. Temos a tendência a querermos abreviar as coisas, somos preguiçosos, imediatistas, queremos soluções mágicas e temos a forte tendência a desconsiderarmos tudo aquilo que é mais precioso para a alma. Assim, a alma se aproveita daquilo que é mais precioso para o ego e faz daquilo seu ponto de poder, ou seja, ela usa de vários recursos para dar mais trabalho ao ego na cura daquilo que mais lhe faz sofrer. Se o ego se alivia rápido da dor de alguma questão, ele logo nos leva ao alheamento novamente e não prosseguimos com um comprometimento mais profundo com nossa busca. Por isso, a alma se vale disso para impedir que algumas curas possam acontecer mais rapidamente e tudo aquilo que é mais precioso para o ego e que lhe traz sofrimento, a alma vai conduzindo para que continue a doer, mesmo que em vários níveis de consciência alguma cura já tenha acontecido, mas ela mantém a dor e as questões, para que o ego não tenha outra saída a não ser continuar na jornada.

Em inúmeros aspectos e questões de nossa vida, na busca pela cura, é assim que acontece, tudo é um processo, que precisa ser visto e trabalhado com atenção e dedicação, pois não se trata da cura em si, mas da necessidade da alma de nos conduzir ao despertar da consciência, pois o desequilíbrio/doença são apenas a consequência das ações do ego, que a alma usa para conseguir fazer o ego trabalhar-se na busca pela cura.

Em cada nível de consciência, a mesma questão é trabalhada e vista de uma forma diferente, para cada nível existe um recurso, um trabalho ou técnica e, quanto mais a pessoa for perseverante e entender que não se trata de buscar a cura, mas do caminho do despertar e que a doença é só a “cenoura presa à frente do burro”, só para que o ego avance na jornada, mais a pessoa começará a aceitar tudo o que lhe ocorre e isso facilitará para que saltos a novos níveis possam ocorrer. Quando a pessoa finalmente compreende que esta é a condição de sua vida e que tudo o que ela está fazendo é caminhar, na jornada escolhida pela alma, para o despertar e para alcançar novos níveis de consciência, ela começa a relaxar e a apreciar a jornada, começa a perceber que a única coisa que deve fazer é simplesmente viver e aceitar sua vida como ela é no momento presente, com a intenção de prosseguir. Aqui sua vida já começa a se tornar mais agradável, mesmo que ela esteja ainda vivendo –não mais da mesma maneira- os mesmos problemas e situações desgastantes e até dolorosos, pois a compreensão de que a vida é um processo, faz com que tudo se modifique e suavize.

Assim, dependendo do nível de consciência e aceitação que a pessoa consiga atingir, ela finalmente começa a não precisar mais de determinadas questões ou aspectos dolorosos em sua vida. É quando a alma sente que a questão ou parte da questão já pode ser, não curada exatamente, mas transcendida. Se a pessoa se comprometeu intensamente com seu processo e aceitou as condições naturais do processo de uma forma profunda, ela não precisa mais de determinadas condições que, por exemplo, a aprisionavam. Se este aprisionamento desesperava o ego e isso o fazia avançar na busca pela cura e isto dava para a alma a oportunidade de trazer o ego para os caminhos e lugares que ela queria, então o aprisionamento, neste aspecto, era bom para a alma. Se toda a trajetória já conduziu a pessoa ao lugar em que a alma queria e que é favorável a um novo momento de abertura para os níveis mais elevados de consciência, então o aprisionamento, neste contexto, não só não é mais adequado, como passa a ser prejudicial para a alma. Desta forma, ela decide que este aprisionamento já não é mais necessário e parte para criar, ou melhor, vibrar para atrair e gerar energias e condições que favoreçam a libertação.

O ego, que estava ávido para se libertar, mas acreditava que ao conseguir este feito seria mais livre para nos dominar, quando percebe que a libertação está começando a acontecer, ele fica feliz, porém, quando percebe que esta libertação não está exatamente lhe favorecendo e lhe devolvendo o poder, mas, ao contrário, está lhe tirando o poder e dando a liberdade para a alma, ele então começa a fazer de tudo para voltar a se aprisionar. Entre estar livre e sem poder e estar preso e com pseudo-poder, ele prefere esta segunda opção. E luta ferozmente para isso. É por isso que muitas vezes, após um longo período de buscas, nos deparamos com sofrimento e intenso aprisionamento, ao invés de alívio e liberdade que era o que esperávamos, é por causa do ego e de sua ignorância e sabotagem que não conseguimos o que realmente queremos.

Só que ao chegar a este ponto, tudo ficou mais favorável para a alma e ela já começa a ter um pouco mais de poder de decisão – devemos lembrar que ela ainda é prisioneira do ego e atua apenas com seu poder magnético, neste momento do processo de vida -, é aqui que ela pode lançar mão de recursos de altas esferas e dimensões superiores.

Tudo o que havia de recursos para serem utilizados para a cura, o equilíbrio e, no exemplo, para a libertação, aqui na terceira dimensão, já foram esgotados e até mesmo o ego já começou a conhecer esses recursos e a criar antídotos contra eles, por isso, é preciso ir além, é preciso transcender o que já existe e já foi explorado. Tudo o que foi realizado em termos de potenciais de cura, apenas serviu para “limpar a área” e preparar o “terreno” para ancorar energias sagradas, para que possamos transcender. Assim, de nada adiantará tentar buscar algum recurso para este nível do processo de cura, nos mesmos níveis limitados e densos que já foram explorados, pois é momento de ir muito além e, nesta fase do processo, a mente já não poderá participar do recurso superior que será utilizado.

Foi a alma que planejou a vida que viveríamos, foi ela que escolheu o que traria de “negativo” e o que traria de potenciais e dons. Ela sabe de tudo o que precisamos e conhece vários caminhos para além da 3D. Ela sabia que sempre que determinada questão e aspecto de nossa vida chegasse a este ponto de cura, ela precisaria transcender o “velho” e avançar para esses níveis mais elevados na busca de recursos. Toda a nossa vida precisa ser modificada, precisamos sair do velho e partir para o novo, mas nem imaginamos como isso pode ocorrer. A nossa alma sabe.

Para todas as nossas questões de vida existem inúmeros outros recursos superiores, prontos para serem acessados e manifestados e não somente os recursos básicos que viemos utilizando até então. São hologramas das soluções para todas as nossas questões. Está tudo pronto, basta apenas que comecemos pelo menos, a conceber essa possibilidade e permitir que a alma faça o trabalho, para que o holograma solução para cada questão, se chegarmos ao ponto que descrevi acima, possa ser “baixado”, como um arquivo com todas as informações, estruturas e condições necessárias para a cura – no exemplo, a libertação – possa ocorrer. Nos caberá apenas nos abrirmos a essa possibilidade e desejarmos que nossa alma conduza ao real recurso de cura. Em estado meditativo, ou através de um terapeuta ou até mesmo ao irmos dormir, pedindo ao nosso Anjo Guardião para que nos conduza com segurança, este holograma pode ser trazido, como se a pessoa fosse ser inserida dentro dele, como uma cabine holográfica. Dentro do holograma da solução para a questão, a pessoa deverá permanecer tempo suficiente para as informações serem “transferidas” e para que a força do holograma possa ancorar as energias saudáveis e de cura atuando diretamente na questão determinada. Caso a pessoa já esteja pronta para algum outro aspecto, mas que nem ela mesma percebeu, naturalmente o holograma também irá trazer a cura para esta outra questão.

A cura, dentro do holograma da cura/solução, já está pronta, não é necessário fazer mais nada. Tudo irá se reorganizar naturalmente dentro da pessoa. Mas haverá reação a este tipo de cura, pois será necessário uma equalização a estas novas energias/informações, a esta nova estrutura de “funcionamento” da pessoa. Devemos lembrar que passamos a vida dentro da “doença/desequilíbrio” e isto se tornou o normal para nós. Não estamos habituados com a cura, mas sim com a doença. Precisaremos nos habituar com a saúde, com o equilíbrio e, garanto, é muito estranho quando atingimos este nível de cura. Num primeiro momento nos sentimos mal e, em determinados casos, nos sentimos péssimos, desequilibrados, pesados, às vezes, até mesmo nosso físico reage a este nível de cura, podemos ter dores fortes de cabeça, algumas intolerâncias alimentares, alergias, enfim, vários poderão ser os sintomas.

Chamo a atenção para que não pensem que isto é mágico, e que entrou no holograma e “puf” acabou a questão.  A cura, num nível real, não pode nem ser explicada neste momento, pois a mente humana não está preparada para compreender a Verdade Sagrada sobre essa divina cura. É preciso ser muito sensível, ter muita aceitação e humildade, para poder perceber as mínimas, sutis, mas poderosas, frequências de frações de cura real acontecendo neste tipo de condição mais sagrada, como no caso do holograma da solução.

Na percepção limitada e distorcida da mente, poderá haver uma interpretação errônea sobre o que é a cura verdadeira e a pessoa poderá achar que “nada mudou”. Outro fator, é que durante toda a vida a pessoa funcionou dentro daquele padrão de comportamento, então ela tem um comportamento aprendido e arraigado em sua memória até mesmo celular e isto poderá significar que ela poderá ter reações e atitudes, muito parecidas com as que tinha quando ainda estava operando dentro do velho padrão de sempre, e isso poderá fazer com que acredite que ainda está “presa”. É preciso que a pessoa deixe fluir e aguarde. Pode ser que ela não consiga, tão cedo, perceber realmente que não está mais dentro daquela “doença”, ela poderá se acreditar ainda doente, mesmo com a cura holográfica já tendo operado adequadamente nela.

Reforço que para todos os aspectos e questões de nossa vida, existem os hologramas de solução correspondentes, prontos para serem acessados e trazidos para a transferência das informações que serão ancoradas e manifestadas em nossa vida. Não adianta racionalizarmos a cura, pois com nossa mente humana limitada, isto jamais será possível. A cura, nos níveis de cura real, talvez nunca será de verdade compreendida por nossa mente e deveremos aceitar e começar a nos observar, pois nas minúcias de nossa realidade interna e, naturalmente, numa projeção disso para o externo, aos poucos iremos perceber reflexos dessa nova realidade em nossa vida. Aos poucos, com paciência, boa vontade e um pouco de fé, começaremos a perceber que algo mudou... Este algo, para a mente desejosa de provas e resultados palpáveis, é praticamente nada, é apenas um insignificante vislumbre de uma vaga mudança. Neste ponto, é necessário que estejamos atentos à mente, para que possamos evitar que ela faça dessas percepções ignorantes, um desvio ou bloqueio para atrapalhar a cura real. Poderemos dizer à mente: sei que para você isto parece insignificante, mas eu creio que há uma cura real e significativa em andamento, acontecendo poderosamente em níveis elevados e poderosos! E é nisso que vou me firmar!

Tente se dar uma nova chance, não use isto apenas neste momento para depois esquecer de tudo isto e sair em busca de mais, como sempre faz, sem nunca realmente tentar acreditar, e sem nunca de verdade insistir e perseverar em algo! É preciso foco, determinação, ritmo e constância nos processos de cura para que realmente ela possa ser uma realidade em nossa vida.

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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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