O QUE OU QUEM TE INFLUENCIA?




Autor Willes S. Geaquinto
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 8/6/2025 7:52:31 AM
É difícil passar pela vida sem ter algo ou alguém que te influencie. Eu, por exemplo, hoje, e já faz um bom tempo, faço uma distinção entre o que me influencia e quem me influencia. No princípio do meu aprendizado eu me concentrava em quem me influenciava, ou seja, no setor familiar, nos professores que tive e em adultos mais maduros. Em seguida, passei a focar também nos livros que lia e depois nos filmes que fui assistindo e até mesmo nas músicas que ouvia. Mais além, conforme fui desenvolvendo a minha parte cognitiva e de entendimento mais profundo da vida fui me atendo a algo mais, isto é, no conhecimento em si, nas ideias e valores que fui absorvendo de tudo que me era transmitido por variados meios. Sendo assim, fui aprendendo a depurar todo tipo de ensinamento a que tive acesso; tudo isso de forma autodidata, sem orientação externa ou método.
Quando aos 28 anos de idade, depois de muita labuta e enfrentamentos adversos, mesmo carente de condições econômicas e outras, adentrei a Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, para estudar filosofia; um tempo em que o ensino universitário era um tanto quanto elitista. Antes disso eu era como uma espécie de caleidoscópio, cheio de fragmentos ou frações de informações e algum conhecimento, às vezes esparsos e sem conexão. Então, fui estudando metodicamente as várias correntes filosóficas, sociológicas, políticas, ideológicas e outros pensares como a lógica do pensamento cientifico e formal etc. Graças também aos excepcionais mestres que tive como Sonia Viegas. Moacyr Laterza, José de Anchieta e outros, fui formando um cabedal de conhecimento mais ordenado, digamos assim. Em última análise, posso afirmar que fui aprendendo a pensar com uma certa racionalidade lógica o que me permitiu desenvolver um senso mais aguçado de percepção e intuição.
Nesse interim algo que conclui foi que o que me influenciava, e que até hoje me influencia, não eram as pessoas propriamente ditas, mas, sim, o conhecimento que elas me transmitiam; às vezes com certa ingenuidade, outras com alguma complexidade. Visto então, por esse prisma, a minha mãe adotiva, que é a minha genuína mãe, foi a minha primeira influenciadora. Com toda a simplicidade que lhe era própria foi ela quem transmitiu os meus primeiros conhecimentos e valores, depois, vieram alguns professores da escola denominada primária. Mais além vieram os livros nos quais iniciei a leitura ainda na tenra idade, e outros elementos ou vias já citadas.
Depois da filosofia, adquiri outra camada de conhecimento ao estudar Direito, no qual vim a obter graduação nos anos 1980, depois de frequentar, além da UFMG, outras duas instituições, uma no Amazonas. Já nos anos 1990, enveredei por assuntos comportamentais, aos estudar psicanálise e outras abordagens psicoterapêuticas como Análise Transacional, Gestalt Terapia, PNL (Programação Neurolinguística) e outras. Também procurei me instruir em assuntos espiritualistas de modo geral e no que se refere particularmente à denominada Doutrina Espírita.
Como se vê, me conectei a um enorme leque de conhecimento, o qual influenciou e influencia até hoje a minha conduta na vida. Em síntese, posso me autodenominar como um buscador, alguém interessado em aprimorar o autoconhecimento e o conhecimento do universo o qual habito.
Além de outros tantos fazeres, alguns profissionais, outros voluntários, motivacionais e comunitários como palestrante, também já escrevi alguns livros em especial sobre cidadania e autoestima, ambos baseados em meu aprendizado constante e em minhas vivências. Sendo assim, creio que este breve relato esclarece um pouco do que me influencia; do que me trouxe até aqui. Vale citar ainda que esta exposição vai além da esfera pessoal, por quanto a proposta é suscitar a reflexão para o fato de que na atualidade somos expostos a incontáveis narrativas que buscam influenciar principalmente os jovens que por não possuírem um grau de discernimento mais aguçado podem vir a cometer escolhas que lhe sejam frustrantes mais além.
Enfim, a ideia central é a da necessidade de motivar o senso crítico em relação a toda a informação que nos chega, afim de criar uma espécie de blindagem a toda influência prejudicial àquilo que possa servir de suporte para uma vida rica em realizações profícuas e prazerosas em seus variados setores. No mais, creio que o modo mais promissor de evoluir e aspirar feitos que nos proporcione atingir patamares mais elevados em nossa trajetória humana, deva ser aquele baseado nos bons valores que vamos aprendendo e praticando em nossas condutas diárias no universo da convivência com os demais e com o mundo que habitamos.
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Texto Revisado
Autor Willes S. Geaquinto Willes S. Geaquinto - Psicanalista,Psicoterapeuta, Consultor Motivacional. Trabalha com a Terapia do Renascimento promovendo o resgate da autoestima, o equilíbrio emocional e solução de transtornos, fobias,etc... Palestras e Cursos Motivacionais(relação de palestras no site). Contato: (35) 99917-6943 site: www.viverconsciente.com.b E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |





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