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Refletindo sobre o Carma

Atualizado dia 12/20/2015 11:20:29 PM em Autoconhecimento
por Adriana Garibaldi


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Quando pensamos a respeito do carma, uma série de questionamentos vem à nossa mente. A própria ideia de carma nos remete a uma outra questão subjacente, o conceito de pecado e da culpa com que as religiões tem-nos onerado com uma carga demasiado pesada a ser transportada.

A culpa costuma nos aprisionar num processo sem saída, emaranhados numa condição interna quase imutável, até que, na melhor das hipóteses, uma autoridade superior nos liberte. A ideia do carma, contudo, transcende a do pecado como consequência de atos reprováveis praticados no presente ou no passado.

Para alguém que, numa determinada circunstância da sua história, fez escolhas erradas pela própria incapacidade do momento em fazê-las de maneira correta, o castigo ou punição divina mais parece um ato de injustiça que uma deliberação propriamente justa.

A vida é feita de escolhas e somos responsáveis de fato por elas em menor ou maior grau, contudo, todas as escolhas nunca são feitas com a intenção de se cometer um erro. O erro é conseqüência da ignorância que nos é própria, e quando a ignorância é substituída pela sabedoria da mente, os erros se desvanecem como a escuridão ao influxo da luz.

Voltando à lei do carma e suas consequentes implicações na vida humana, se não conseguirmos enxergá-lo a partir de uma ótica mais elevada, deixando de lado aquela ideia de pecado e suas respectivas penalidades, o sofrimento será sem dúvida a resposta punitiva pelo qual o destino, a fatalidade e a própria mente pareceriam trabalhar juntas em nosso prejuízo nos impedindo de sair do lugar.

No entanto, o carma não é isso, e sim um componente psicológico que promove a repetição de padrões de comportamentos adquiridos. A repetição do erro é o carma.
Ora, os erros que realizamos no presente ou foram perpetrados por nós no passado, em função de sermos incapazes ou inábeis em enxergar todos as alternativas implícitos numa determinada questão, condiciona-nos à repetição do erro.
A clareza da mente e do julgamento permitem-nos sair desse ciclo de repetições.

A nossa ignorância, não no sentido pejorativo do termo, mas pelo fato de desconhecermos uma grande parte da nossa realidade, é uma circunstância que nos joga contra.

Ante escolhas similares, a nossa mente repete um padrão, como se fosse um disco de vinil riscado, repetindo, repetindo, repetindo um mesmo equívoco numa ação compulsiva que nos impele a padrões familiares de comportamento até que se resolvam em nós as desavenças internas, sendo possível desse modo, um amadurecimento emocional capaz de fazer com que os erros parem de se repetir.

Existem estímulos que dão lugar ao despertar do carma. Esses estímulos não são proporcionais à ação de resposta, mas ao carma subjacente.
Para estímulos iguais às respostas podem ser diferentes, já que a condição cármica difere de uns para outros.

O significado que damos às circunstâncias determina a nossa resposta e esta a uma condição anterior.
É como vivermos em baixa liberdade condicional, bastando um pequeno deslize para que o ciclo repetitivo se manifeste e se mova por si só.
Dessa forma, a observação interna e a consequente vigilância é fundamental.

Observando nosso repertório de respostas automáticas, podemos quebrar os impulsos repetitivos no nascedouro do processo.
Existem pontos-chave que devem ser notados. Situações recorrentes na nossa vida são capazes de nos dar dicas importantes a respeito desses padrões para acabarmos com esse ciclo vicioso.

A lei do carma representa uma valiosa oportunidade para o espírito em evolução que se engrandece a cada dia em função de experiências repetidas e o empenho sistemático em se melhorar.

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