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Tornando-se Real - do Livro ReSurfacing de Harry Palmer

Atualizado dia 1/10/2008 1:04:27 PM em Autoconhecimento
por Roberto Tibana


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Todos nós nascemos com uma centelha de divindade. Quando essa centelha brilha intensamente experimentamos nossos melhores e mais nobres aspectos. Cooperamos e somos reais uns com os outros. Essa condição ocorre instintivamente durante tempos de crise, mas ela também pode ser criada deliberadamente para realizar grandes trabalhos. Por outro lado, quando a centelha divina desaparece, sentimos separação e os aspectos egoístas e gananciosos de nossa natureza aparecem. Os hábitos e falsidades substituem a autenticidade nos nossos relacionamentos. Conflitos, discussões, medo e desconfiança se tornam lugar comum.

O que determina se a nossa centelha divina brilha intensamente, compartilhando sua luz-benção com outras centelhas divinas, ou se desaparece na escuridão? Honestidade. Honestidade é a medida de nossa disponibilidade para que outros conheçam nossas ações, nossos pensamentos, nossos sentimentos e nossas intenções. Qualquer coisa que reduza essa disposição nos separa ainda mais da fonte.

Quando somos desonestos projetamos nos que nos rodeiam ações, pensamentos, sentimentos e intenções que relutamos em expressar. Eles, os outros, se tornam os trapaceiros, impostores, vigaristas, mentirosos ou covardes que não queremos admitir em nós mesmos. Negamos o pior projetando-o no mundo, onde uma pobre alma, desesperada por qualquer atenção, expressa em ações nossos segredos. Então, apontamos o dedo acusador e lavamos nossas mãos da responsabilidade. Projetamos no mundo nossa desonestidade secreta e esta retorna para nós nas ações de estranhos. Auto-engano é a fonte da decadência social no mundo. O crime e a violência começam na negação da responsabilidade.

Para proteger nossa desonestidade da descoberta cortamos a conexão que temos com outros seres. Naturalmente, nos desligamos também da fonte. No lugar da honestidade temos fingimento e identidade. A porta se fecha. A escala cósmica que mede vidas desperdiçadas vai aumentando lentamente, mas nossos pensamentos mais íntimos estão a salvo. A que preço! Aprisionados por nossos próprios segredos e insensíveis à dor que causamos nos unimos ao cordão das almas perdidas. Nenhuma quantidade de punição ou humilhação é pior que o sofrimento que causamos para nós mesmos por sermos desonestos. Se o mundo soubesse!

Mas existe esperança. Se deixarmos de fingir e nos tornarmos realmente honestos, algo divino dentro de nós começa a despertar e a crescer. O equilíbrio é restaurado por um esforço sincero de reparar os danos que foram feitos. Cessamos de enganar e começamos a viver deliberadamente. A liberação da atenção fixada nos nossos segredos nos dá poder para dirigirmos as mudanças e reestruturarmos nossas vidas. Hábitos e vícios que nos mantêm impotentes se tornam gerenciáveis; doenças e indisposições são curadas; relacionamentos confiáveis podem ser estabelecidos - simplesmente por nos tornarmos honestos.

Texto revisado por Cris

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