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Você controla suas emoções?

Atualizado dia 3/27/2015 4:26:13 PM em Autoconhecimento
por Alessandra França


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Essa é uma pergunta muito comum que costumamos ouvir quando estamos diante de problemas desafiadores ou que não conseguimos resolver. É como se, para sermos felizes e equilibrados, tivéssemos que ter as emoções e sentimentos sob controle.

No entanto, quero lhe fazer uma pergunta muito importante para pura reflexão.
Dentro do seu sistema mental e energético, quem tem necessidade de controle? Quem realmente vive sedento de controle dentro de você?
Se respondeu “ego”, acertou.

O ego tem essa necessidade imensa de controlar. Controla-nos com condicionamentos, escolhe sentimentos para exercer poder sobre nós, por exemplo, culpa, raiva, tristeza. Deixa-nos com medo para que não consigamos modificar nada e fiquemos paralisados diante dos desafios da vida. Além de tudo, o ego ainda responsabiliza as emoções e sentimentos sobre a nossa inércia ou paralisia.

Quero lhe convidar a refletir sobre as emoções e sentimentos de uma forma livre, sem a incidência do ego neste momento, por favor.
Se pudesse sentir e ser, por um instante apenas, uma Consciência Desperta, Elevada ou Iluminada, como veria as emoções e sentimentos?
Talvez isso seja difícil agora, mas posso lhe garantir que a palavra que melhor definiria isso seria COMPAIXÃO.

Pessoas desenvolvidas espiritualmente (Presentes na Unidade do Ser) olham as emoções e sentimentos como eles são – apenas emoções e sentimentos. Não se abalam por estarem sentindo medo, tristeza ou raiva, pois olham para esses sentimentos com Compaixão, aceitando-os como um fluxo natural do ser ou estar humano.
Emoções e Sentimentos são formas de percepções e leituras em relação às frequências que são trocadas o tempo todo em nosso Campo Vibracional.

Que mal há nisso? Onde está o real problema, afinal?
Você pode estar pensando agora: mas e a raiva? Ela não é destrutiva?
Não! A raiva é apenas raiva. A destruição que ela possa vir a impulsionar vai acontecer quando o ego não conseguir exercer o controle e resistência a ela. Como ele, na verdade, não controla nada, a força das vibrações da raiva vem e explode, simplesmente porque havia resistência.
E se não houvesse resistência? E se você pudesse olhar para a raiva com compaixão, simplesmente aceitando o sentimento e deixando-a passar?

Imagine o seguinte:
Um rio lindo de águas claras num lugar exuberante. Assim são nossas emoções. Vem o ego e resolve construir uma casa à beira do rio e, às vezes, em cima das pedras dentro do rio!
Ele acredita e o induz a acreditar que se você controlar o fluxo das águas tudo ficará bem. Porém, isto é uma ilusão (eu diria loucura!), pois em alguns momentos aquele rio calmo fica caudaloso. Mas o ego continua resistindo, declarando que a casa (mente) é mais forte e pode controlar a situação.

A agitação da água passa nesse primeiro momento e o ego lhe mostra que você é muito forte e pode permanecer e controlar toda aquela água. No entanto, a calmaria acaba e uma grande tromba d’água leva tudo rio abaixo. Diante da situação onde nem casa parece existir mais, o ego passa a culpar veementemente o rio.

E você, também acredita que a “culpa” seja do rio?
Esta história foi apenas para ilustrar o quanto o ego nos manipula, nos fazendo acreditar que as emoções têm que ser controladas e dominadas a qualquer custo. Quando algo não sai conforme o planejado o ego diz que a culpa é da raiva, do medo, da tristeza, da ansiedade etc..
Esse é o rio das suas emoções.

Você vai continuar tentando controlar o fluxo dessas águas na sua vida? Como?
Ao refletir sobre a raiva, por exemplo, o ego vai sempre colocar a culpa na raiva, ela é a vilã da história. Mas, na realidade, as coisas não são exatamente assim.

Preste atenção nesta segunda situação.
Existe o rio e você gosta de apreciá-lo. Gosta de estar próximo ao movimento das águas e resolve fazer a sua casa nas proximidades dele (não dentro dele).
As águas se agitam, você apenas observa, e a agitação passa naturalmente. A sua casa está intacta.
Vem, então, uma tromba d’água e você continua apreciando o fato e pode até utilizar toda aquela energia gerada pelo poder daquele movimento natural do rio para algo benéfico. Você pode criar um mecanismo que faça aquela correnteza gerar energia limpa para abastecer sua casa.

Um exemplo disso ocorre quando pessoas que passam por grandes frustrações utilizam essas emoções para se impulsionarem a fazer algo novo e superarem completamente suas dores, alcançando patamares ainda melhores dentro de si mesmas, chegando a deixar suas marcas no mundo. Acidentes, fatalidades e decepções foram transformadas em fundações, empresas bilionárias e lições de vidas para milhares de pessoas.

Quando apreciamos esse rio de emoções e decidimos colocar nossa “casa” nas proximidades, estamos nos posicionando a olhar o rio e aceitá-lo exatamente como é, com compaixão e amor. Não há resistência, não queremos dominá-lo, queremos viver em harmonia utilizando o seu fluxo para geração de energia que nos fortalece e nos ajuda a criar, transformar, transcender e evoluir. Não há necessidade de controle, há sim, de cooperação, harmonia, compaixão e aceitação.

O ego cria redes emocionais de resistência para lhe manter preso em diversas situações e a mais envolvente é a ilusão sedutora de que você pode controlar o fluxo natural do rio das suas emoções.
Você tem escolha e pode mudar tudo, se assim desejar.
Não resista, aprecie e aceite.

Assista ao vídeo Campo Emocional e entenda um pouco mais sobre essa rede que o mantém preso. Clique Aqui

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Conteúdo desenvolvido por: Alessandra França   
Life Coach, especialista em Inteligência Emocional nos Relacionamentos, Ativista Quântica, Escritora, Prática em Filosofia e Metafísica Aplicada, Técnicas energéticas e vibracionais (Quantum Touch, Florais e Reiki Integrativo Quântico). Fundadora do site Auditório da Alma com a missão de levar Desenvolvimento Humano sem fronteiras.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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