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Aprendendo a Respirar - Parte I

Atualizado dia 1/29/2015 2:01:34 PM em Corpo e Mente
por Ton Alves


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“O Eterno formou o ser humano do pó da terra
e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida,
e o homem passou a ser alma vivente”.
(Gên. 2:7)


Há, cada vez mais, um sentimento de vazio e dispersão afastando o ser humano de sua essência e, consequentemente, de sua paz original. As descobertas científicas e o desenvolvimento tecnológico que adquiriram um ritmo nunca antes experimentado não ajudam na integração verdadeira das pessoas umas com as outras, nem delas com elas mesmas.
Não há tempo nem espaço para “ser consigo mesmo”, nem verdadeiras possibilidades de “estar com os demais”. Tudo é falsamente grupal, mas profundamente individualizado.
A imensa oferta de distrações e a sensação de que os ponteiros do relógio passaram a andar mais depressa fazem com que tudo tenha que ser rápido e superficial. Há um sentimento generalizado de tédio e de pressa que gera uma busca frenética de diversão e faz com que todo mundo se sinta constantemente atrasado.
Mas, atrasado para quê? Para não sentir a vida acontecer com sua infinita beleza e sabedoria? Para não viver em toda a plenitude, enfim.
Estudos sérios confirmam que a pressa, geralmente injustificada, é o “mal do século”. A correria mina a saúde, desgasta as energias, provoca doenças físicas e mentais. Com isso, encurta a vida.

UM MUNDO DISPERSIVO - A atenção é então dirigida para várias coisas ao mesmo tempo. Não se pode correr o risco de perder tempo. É inadmissível estar por fora, desconectado com o exterior, quanto mais exterior melhor.
Mas, desacelerar e voltar para dentro de si mesmo, buscando uma integração há muito perdida, ainda é possível, neste mundo da dispersão e da pressa?
É sim, garantem os mestres de várias tradições religiosas. E toda a natureza faz coro ao ensinamento dos sábios. A germinação da semente tem seu tempo certo. A gestação dos mamíferos, o amadurecer do fruto, o curso das estações. Não podem ser apressados. Se forem forçados a assumir um ritmo diferente do natural não acontece ou resulta numa aberração.
E como desacelerar sem abandonar tudo, sem deixar a vida profissional, social e familiar? Como mudar o ritmo de tudo sem “ficar por fora”, sem ficar para trás? E as necessidades do dia a dia?
Desacelerar é virar um eremita, um recluso?
Não. Não é bem assim.

Desacelerar é retomar o ritmo normal da vida. E, para isto, deixar de lado as imposições das superficialidades, artificialmente criadas para dispersar e entorpecer; para induzir à indiferença e ao consumo.
Preciso mesmo disto? Preciso mesmo fazer isto? Preciso fazer isto com essa velocidade? Qual é, enfim, a razão real da minha pressa? Estas são as perguntas que devemos fazer a nós mesmos, a todo instante.
Para contribuir nessa luta por uma melhoria da condição existencial do ser humano, buscamos nas tradições de sabedoria e espiritualidade de todos os tempos e lugares para propor um exercício aparentemente simples, mas extremamente profundo e eficaz: a Respiração Integradora.

RESPIRAR É VIVER E VIVER É RESPIRAR - Mas, como a prática de um exercício respiratório pode ajudar a solução dos os problemas existenciais humanos da atualidade? Simplesmente porque a respiração é o ato mais básico da existência e o mais importante.

Afinal, respirar é o princípio básico da vida. Sem respirar, não se vive. Já houve casos de pessoas ficarem duzentos dias em jejum e mais de 48 horas sem água e não morreram. Mas ninguém até hoje conseguiu ficar além de oito minutos sem respirar. Se respirar é vital para viver, respirar bem é fundamental para se viver em plenitude.
A primeira coisa que a gente faz ao sair do útero da mãe é respirar. A primeira chegada do ar nos pulmões queima e provoca uma dor um mal estar terrível. Tanto que a segunda respiração só acontece após segundos de indecisão. Daí é que vem a antiga técnica da palmada no bumbum que o médico dava para fazer o nenê chorar.
A partir daí, respirar vira um hábito normal, automático. Inconsciente até. Assim como outras funções vitais como comer, beber, andar e às vezes até falar e fazer amor, a respiração também passa a ser exercida com pouco ou nenhum envolvimento nosso.
Mas, o principal meio de vida, o respirar, talvez seja a função corpórea menos observada pelas pessoas. Além de receber menos atenção, só é valorizada nos momentos em que respirar se torna difícil ou impossível.
Por isso, é urgente promover a prática saudável de uma boa respiração.

Parte 2



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Conteúdo desenvolvido por: Ton Alves   
Ton Alves é coordenador do Projeto CASULO DE LUZ de incentivo à prática da MEDITAÇÃO HOLOMÍSTICA TRANSRELIGIOSA (MHT), baseada no exercício do silêncio interior, na contínua atenção ao instante presente e no amplo cuidado com as várias dimensões da realidade.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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