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Aprendendo a respirar - Parte II

Atualizado dia 2/19/2015 10:56:14 AM em Corpo e Mente
por Ton Alves


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Como vimos na primeira parte da apostila, respirar bem é viver melhor ainda. Mas, para isto temos que entender direitinho o que é essa função do organismo.
Respiração é a função que permite ao corpo expelir o dióxido de carbono e outros gases produzidos pelas células e obter o oxigênio presente na atmosfera, absolutamente necessário para a vida e o desenvolvimento de todas as células.
Para realizar essa troca vital, os seres humanos precisam de todos os órgãos presentes no sistema respiratório. São eles: as narinas e a cavidade bucal, aberturas do corpo para contato com o meio ambiente; os tubos por onde circula o ar (faringe, laringe, traqueia), e o principal órgão do sistema que é o pulmão, com seus brônquios e bronquíolos).
As fossas nasais, ou o nariz, e a cavidade bucal são os locais onde o ar que entra é aquecido e umedecido. Mas é apenas nas fossas nasais que há órgãos específicos para filtrar e eliminar algumas impurezas do ar que se respira.
A faringe, que é parte do sistema digestivo e respiratório, possui uma cartilagem chamada de epiglote que trabalha como uma válvula, impedindo que a comida entre para as vias respiratórias e que o ar respirado não seja engolido pelo esôfago. É a faringe que dirige o ar para a laringe, um tubo longo e largo que o leva até os pulmões.
A laringe, além de conduzir o ar que entra ou que sai dos pulmões, é o local onde se localizam as cordas vocais, fundamentais para a fala.
Os pulmões são órgãos de estrutura esponjosa, em forma de pirâmide, assentados na parte superior do tórax, sobre o diafragma. É nele que ocorre o processo de troca do gás carbônico que sai das células pelo oxigênio captado pelas fossas nasais na atmosfera.
Para isto, há duas ramificações da traqueia, os brônquios, que ao entrarem cada um em um pulmão se subdividem ainda mais para formar os bronquíolos que terminam em uma espécie de pequenos sacos, os alvéolos. Nesse local, nos alvéolos, é que ocorre a hematose, que é a troca do oxigênio que entra nos pulmões pelos gases que saem do corpo e que serão expelidos.
O ar inspirado, ou seja, sugado pelas narinas e que chega aos pulmões contém cerca de 20% de oxigênio e apenas 0,04% de gás carbônico. O expirado, expelido pelos pulmões num movimento contrário ao da inspiração, contém 16% de oxigênio e 4,6 % de gás carbônico.

A MECÂNICA DOS PULMÕES

Quando inspiramos, os pulmões se enchem de ar e aumenta seu volume. Ao expirarmos, o ar sai dos pulmões e seu tamanho então se reduz. Mas os pulmões não são músculos, como o coração. Então, como eles se movem? Como o ar entra e sai?
O responsável por este movimento é o músculo diafragma, que fica abaixo dos pulmões e sobre a cavidade inferior do tórax. Fica onde acaba o peito e começa a barriga. Quando está relaxado, este músculo sobe e adquire o formato de uma cúpula, apertando os pulmões. À medida que este músculo se contrai e desce, fica mais reto, com seu centro movendo-se para baixo, aumentado o espaço da cavidade torácica, dilatando os pulmões.
Os pulmões acompanham este movimento de expansão, sugando o ar externo para dentro, pelas vias respiratórias. Este é o movimento da inspiração.
Quando o diafragma relaxa, volta à sua forma original, de cúpula, reduzindo o espaço na caixa torácica e, portanto, esvaziando os pulmões. É a expiração. Neste processo, os pulmões não se esvaziam completamente, permanecendo um volume de ar residual. Esse ar só poderá ser expelido se a pessoa fizer um esforço dilatando ainda mais a barriga e os músculos intercostais, que ficam entre as costelas, e diminuir a caixa torácica além do volume criado pelo diafragma.
Há ainda outro conjunto de músculos que podem ser usados: a musculatura da região abdominal. Quando contraímos os músculos abdominais, aqueles que cobrem os intestinos, os órgãos desta região são comprimidos, empurrando o diafragma para cima, reduzindo ainda mais o volume da cavidade torácica, esvaziando ainda mais os pulmões. Por outro lado, quando expandimos os músculos desta região criamos mais espaço e podemos inspirar mais ar.

A IMPORTÂNCIA DO RITMO DA RESPIRAÇÃO

Apresar de involuntária, a respiração é controlada pelo centro respiratório localizado no bulbo raquidiano. Para determinar o momento da expiração e da inspiração, esse centro avalia os índices de concentração de gás carbônico presentes no sangue. Quando a concentração de gás carbônico está alta, o centro respiratório aumenta a frequência respiratória. Quando normalizados, o ritmo volta ao normal. É isso que possibilita o aumento da atividade respiratória quando se pratica exercícios, por exemplo.
Lenta e calmamente - Estudos relatam que tornar a respiração mais lenta e profunda ajuda acalmar e relaxar o organismo, diminuindo as batidas do coração. Respiramos cerca de 650 mil vezes a cada 30 dias. Um total aproximado de oito milhões por ano. Isto no caso da gente levar uma vida mais ou menos normal.
E o aumento desse número não significa uma melhora da qualidade de vida. Ao contrário. Quanto maior for o número de respirações por dia, pior será a qualidade de vida. Quanto mais tempo respirando numa quantidade de vezes acima da média, menos o tempo de vida e menor o índice de saúde.
Voltaremos ao assunto na terceira e última parte.


Parte 1


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Conteúdo desenvolvido por: Ton Alves   
Ton Alves é coordenador do Projeto CASULO DE LUZ de incentivo à prática da MEDITAÇÃO HOLOMÍSTICA TRANSRELIGIOSA (MHT), baseada no exercício do silêncio interior, na contínua atenção ao instante presente e no amplo cuidado com as várias dimensões da realidade.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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