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Dimensões Nossas

Atualizado dia 8/13/2015 4:34:49 PM em Corpo e Mente
por Maria Cristina Tanajura


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Podemos viver acreditando que o que vemos e pegamos é tudo o que existe, ou procurando sentir o que se passa em torno, por trás e no interior de tudo que vemos. São dois caminhos bem diferentes e que nos trazem resultados que se completam, mas que são diversos.

O mundo da matéria já está provado pela física quântica ser constituído de energia, na sua formação. Na verdade, somos energia e tudo que nos rodeia, também! O que nos parece a um simples olhar ter uma superfície contínua, na verdade, se for muito ampliado, mostrar-se-á constituído de pontos luminosos entremeados por buracos negros, exatamente como o céu, quando o fitamos a olho nu.

Quando nos aprofundamos no conhecimento, chegamos sempre ao mesmo lugar. Luz em tudo e em todos! Isto numa última análise. Se optarmos por viver na superfície das coisas e também nos conhecendo superficialmente, teremos uma compreensão equivocada da realidade. Mas é uma opção de cada um e um caminho possível de ser trilhado.

Jesus nos falou que deveríamos viver neste mundo sem sermos dele. Ou seja, encarando tudo como uma experiência importante pra nosso crescimento e aprendizado, mas sem concluirmos que o que vemos é tudo o que representa o viver.

Somos o que mostramos aos outros, ou muito mais do que isso? Será que temos o costume de parar durante momentos, curtos que sejam, para nos sentir internamente? Esta energia que ocupa o nosso corpo físico e que é quem somos, nos ajuda e apóia, quando decidimos conhecê-la, ou pelo menos quando passamos a admitir a sua presença em nós.

Existem dimensões de realidade e elas nos trazem mensagens diferentes. O corpo físico, por ser mortal, sempre nos fala de finitude e de uma morte que certamente irá ocorrer um dia. E por isso temos medo, sentimo-nos ameaçado constantemente pelas mudanças que precisamos encarar por estarmos nesta experiência de vida na Terra.

O nosso corpo espiritual nos faz sentir a continuidade da vida, que não terminará jamais, estejamos encarnados num corpo ou fora dele. E assim nós convivemos com essas duas dimensões nossas, o tempo todo. A matéria nos solicita atenção e cuidados, leva-nos a trabalhar para mantê-la sobrevivendo.

O espírito nos relembra que somos eternos e devemos privilegiar um viver ético, responsável, para que possamos ser apoiados pelo nosso Self, ou Eu interior, que é parte do Eu Maior que a tudo criou e que não aceita nem apóia os nossos atos contrários à Lei do Amor.

Privilegiemos o que é eterno, pois esta energia nos tem sustentado e continuará a sustentar pela eternidade. Não deixemos de consultar-nos quando na tomada de uma decisão, pois se somente a matéria e suas necessidades forem levadas em consideração, estaremos nos apartando de quem realmente somos e o que advirá disso será uma imensa solidão, uma carência sem tamanho, que nada, nem ninguém, conseguirão aplacar.

Podemos sempre relembrar do exemplo que nos foi dado por Jesus enquanto esteve caminhando entre nós, para nos guiar. Ele não escolheu viver isolado das pessoas, mas compartilhou seus momentos com elas, especialmente com as mais desprezadas pela sociedade da época. Porém, sempre foi íntegro, jamais se esqueceu do Pai que estava nEle e em nome dEle decidiu sempre como agir. É certo que o mundo não o compreendeu. Mas suas palavras e seu exemplo continuam muito vivos, tanto tempo depois de sua partida para outra dimensão.

Nunca nos esqueçamos de que quando o corpo se for - e isto certamente acontecerá um dia - estaremos nós e nosso verdadeiro Ser, nós e nossa consciência. Podemos imaginar isso? Qual a sensação que nos chega, ao pensarmos neste momento? Estaremos em casa, tranquilos, ou infelizes e tristes por termos escolhido viver num caminho que em muitos momentos nos levou para longe de nós mesmos?

Que a gente decepcione os outros, mas procure ser fiel a si mesmo. Pois o nosso grande amigo somos nós! O nosso próximo mais próximo, o nosso ninho, o nosso templo, o local verdadeiro de nosso descanso.
Eckhart Tolle, um grande escritor e filósofo, em seu livro “O Poder do Agora” nos aconselha a vivermos de tal forma que a morte seja vivenciada a cada instante, para que quando ela chegar, a gente perceba que ela jamais existiu...

Assim, cuidemos da matéria com atenção, mas sem nos esquecermos de que não somos dela. Somos a mesma energia que permeia o infinito que nos rodeia... Uma dimensão pode ser vista e tocada. A outra, sentida. Mas nem por isso é menos real.

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Cristina Tanajura   
Socióloga, terapeuta transpessoal.
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