“Vaidosa”, filme com Bette Davis – reflexões sobre a beleza

“Vaidosa”, filme com Bette Davis – reflexões sobre a beleza
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Autor Patricia M. Barros

Assunto Corpo e Mente
Atualizado em 6/19/2015 9:46:08 AM


“Vaidosa” é um daqueles filmes antigos de Hollywood, que trazem uma mensagem e conseguem arrancar pelo menos algumas lágrimas do expectador. É um ótimo filme! E o que falar sobre a interpretação de Bette Davis? Certamente há filmes em que a interpretação da atriz foi mais marcante, mas ela é sempre maravilhosa!

O filme conta a história de uma mulher muito bonita e admirada, Fanny. A beleza é transitória (estou falando dos padrões de beleza divulgados pela mídia, o que inclui a juventude) e chega um momento em que a personagem perde o seu viço. É claro que o processo para que Fanny passe a aceitar a sua nova aparência e amadureça não é fácil.

Uma das questões levantadas pelo filme chamou a minha atenção. A história de Fanny deixa claro que a aparência, a superficialidade não atrai amor. Isto é irônico, pois muitas vezes temos a impressão de que a beleza conquista o coração das pessoas. Lembrei da canção “At seventeen”, de Janis Ian. “Eu soube da verdade com dezessete anos, que o amor era destinado a rainhas da beleza...” Mas é claro que isso não é verdade! O que realmente toca o coração das pessoas? O amor. É clichê falar que o que realmente importa é a beleza interior? Sim, com certeza. É um chavão, é uma ideia que foi repetida incontáveis vezes, mas nem por isso deixa de ser verdadeira.

O marido de Fanny, Mr. Skeffington, disse a ela: “Uma mulher só é bonita quando é amada”. Sim, claro. Quem ama nunca deixa de achar a pessoa amada bonita! Por outro lado, qualquer pessoa é linda quando ama. Em outro artigo escrevi que todos nós somos bonitos, cada um a sua maneira.

Anteriormente observei que a superficialidade não atrai amor. Pelo contrário, a superficialidade afasta as pessoas umas das outras. É preciso cultivar o amor, criar laços.

O final do filme poderia ter sido diferente? Sim, claro. Mas não me importo se o desfecho foi um pouco melodramático. Muitos filmes antigos de Hollywood eram assim. E as lágrimas valem a pena! (Sorriso)

 


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Patricia M. Barros   
Sou jornalista e advogada. Atualmente sou funcionária pública e estudante de psicologia e psicanálise. Sempre me interessei por questões que envolvem comportamento e o desenvolvimento pessoal. Espero contribuir um pouco para o bem-estar e felicidade de algumas pessoas!
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