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Curando a Alma

Atualizado dia 10/7/2010 8:21:31 PM em Espiritualidade
por Bernardino Nilton Nascimento


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No passado, em algumas culturas, os sacerdotes eram considerados "médicos da alma". Esta colocação, nos dias de hoje, seria mais adequada aos terapeutas, como regra geral.

A razão é simples, hoje se demonstra muito mais preocupação com o bem estar e com o equilíbrio pessoal do que antigamente. A cada dia que passa, os terapeutas vêm ocupando um espaço bem maior no mercado da medicina alternativa, que visa a cura do corpo e da alma. Como ética, será necessário que divulguemos, sem preconceito, o que estamos, na realidade, procurando com todos esses conceitos terapêuticos e espirituais.

Esta tradição da antiguidade resistiu e renasceu, muitas delas ferindo suas essências, muito mais aprimoradas, muito mais estudadas e até mesmo fundidas em culturas diferentes.

Existe uma procura intensa da cura material e espiritual, mesmo quando nos sentimos brandos, suave e equilibrados. A terapia traz resultados bastante significativos, e logo nos primeiros momentos nos ajustamos a esse método milenar, que chegou forte nos últimos anos. Até pouco tempo tudo vinha da psicanálise, e numa simples consulta com um psiquiatra já éramos colocados como alguém que possuia algum tipo de loucura, assustando os familiares e sofrendo com o preconceito da sociedade.

Nos novos tempos, os terapeutas estão alcançando o seu apogeu. Além da crença na razão humana, eles afirmam o direito de independência da "alma" e ensinam a abolir aquelas condições de existência responsáveis pela persistência de ilusões. Baseada na investigação filosófica da terapia do desejo de descobrir as condições para a felicidade humana.

Porém, a felicidade só pode ser alcançada quando o ser humano atingir sua independência interior; quando a sua "alma", se sentir livre. Somente, então, ele pode ser espiritualmente sábio e mentalmente saudável. Estamos sofrendo modificações drásticas. Anestesiado pela crescente prosperidade material e envaidecido pela capacidade de dominar a natureza, o ser humano não mais pensou em si mesmo como o problema teoricamente mais sério. A razão deixou de ser considerada um recurso para descobrir a verdade e penetrar na essência dos fenômenos, e tornou-se mero instrumento de manipulações, que vêm do exterior. O ser humano deixou de acreditar que tem o poder da razão, a magia do amor e uma força capaz de estabelecer a virtude de uma auto análise para a cura de sua "alma".

A psicologia tornou-se, assim, uma ciência que faltava o seu principal objeto de estudo: "a alma". Passou a especular com mecanismos de reações formativas, instintos e deixou de lado os fenômenos mais especificamente humanos: o amor, a razão, a liberdade, a consciência e os valores éticos. Justamente por que a palavra "alma", no seu significado extenso, inclui todos esses aspectos humanos mais elevados.

As razões dos poderes sentimentais humanos são muito valiosas, mas, apesar disso, essa mesma razão tão poderosa está sujeita a deformações pelo efeito das paixões. Só a compreensão das paixões humanas pode libertar a razão e permitir que liberte o seu sentimento mais nobre, "o amor". Essas terapias vêm nos mostrar que com o relaxamento do corpo se busca a alma.

Com o relaxamento através de sonhos, das visualizações, das fantasias e associações, você poderá compreender os desejos ocultos e as ansiedades. Confiando apenas na observação, na razão e na sua própria experiência, descobre-se que a doença mental não pode ser separada dos problemas da alma. "Sofre muito mais quem oculta a existência da alma".

A minha intenção é mostrar que não podemos abandonar a preocupação com "a alma", se não aceitamos os postulados das religiões, os psicanalistas, os psicólogos, os terapeutas, os curandeiros e outros. Devemos ter a atitude de conhecer, amar e proteger nossa "Alma".

Para Deus, a questão não é saber se você tem ou não religião, está ou não praticando algum tipo de terapia. Para Deus, você tem que ter fé "nele", acreditar em si próprio com todas as suas forças e somente depois em suas crenças, seus médicos, seus psicólogos, seus curandeiros, seus terapeutas e todos os outros. Para Deus, você deve demonstrar amor nos seus atos e pensar com amor. Isto é fundamental. Mas se tal fato não ocorre, isto é, se você nega o amor e pensa indiferente a tudo, os princípios concebidos deixam de ter importância.

BNN

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Conteúdo desenvolvido por: Bernardino Nilton Nascimento   
"Não seja um investigador de defeitos, seja um descobridor de virtudes"./ "Quando a ansiedade assume a frente, as soluções vão para o final da fila"./ "Quando os ventos do Universo resolve soprar a favor, até os erros dão certo". BNN
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