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Pandemia como ativador de Carência de Convívio

Atualizado dia 7/9/2021 1:55:37 AM em Espiritualidade
por Ingrid Monica Friedrich


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Nesta pandemia, muitas carências estão aflorando.
Como está sua carência do convívio, de poder se encontrar com amigos para aquele papo sem compromisso, de momentos de lazer na natureza, de mesmo, só ver gente, sentir a vida se desenrolando?
 
Às vezes, somos cobrados a não sentir que existem certos vazios em nós, muitos momentâneos e situacionais, como se estas carências arranhassem nossa autoimagem perante a sociedade e perante nós mesmos, tão oprimidos na cobrança de termos tudo muito bem resolvido.
Mas não somos nem temos tudo sobre controle.
A vida não está sob controle de nossa vontade.
Nós que estamos sob controle do como a vida pode fluir nem sempre da maneira que desejaríamos.
 
Nossa necessidade de convívio, seja com pessoas, grupos, ou mesmo ideias vem do impulso positivo de termos carências internas buscando preenchimento e pertencimento.
Sem elas, não buscaríamos tão intensamente trocar nem nós engajaríamos em uma busca de nutrição, seja para o corpo, emocional, mente ou mesmo alma.
São nossos vazios que nos movem, removem da inércia.
O vazio de saber busca o saber para ser saciado, assim como o vazio de afeto, ou de ideias que nos afetem.
Sem estes vazios, a vida seria um pouco tediosa, então, está tudo bem em se sentir vazio em algum aspecto.
Um ego bem estruturado resiste bem e até se motiva com eles.
Mas um ego fragilizado, uma pessoa com baixa autoestima pode ser destruída ao encarar que nela existe uma lacuna, pois se cobra opressivamente estar completa e realizada.
Para estas, este vazio não é motivacional e sim depressor, a consumindo até que se torne vazio existencial.
 
Mas está tudo bem, se tivermos que lidar com uma grande perda, de um ser amado, de um emprego, de uma função.
Basta compreender que é temporário e passageiro, assim como a fome, sede, será suprida, talvez não da forma ideal, mas da necessária, pois a vida se encarrega ao trazer uma necessidade, também oferecer formas de supri-las.
Mas há momentos que até nisto e na nossa própria capacidade de reagir perdemos a fé.
 
Este é o momento de sermos sábios e deixarmos o orgulho de lado, e na humildade, demonstrarmos que estamos com fome, seja de alimento, de carinho, de novas perspectivas. Pode ser que, talvez, estas necessidades não possam ser supridas a contento, mas a solidariedade já traz algum alento.
 
Nesta pandemia, muitas vezes ficamos carentes das relações significativas, pois por amor, evitamos a possibilidade de levar o contágio sem perceber e encaramos a carência do carinho trocado, ainda mais o brasileiro, condicionado a ser caloroso e às vezes até um pouco invasivo, se nutre do convívio com outras pessoas.
 
Adquirir o hábito de lembrar de alguém querido, e de vez em quando passar virtualmente para uma rápida conversa sem compromisso, no estilo: se precisar estou disponível, basta teclar... nutre quem tem o impulso de demonstrar carinho e mais ainda quem recebe a visita surpresa.
 
Mas às vezes estamos tão ensimesmados que nem percebemos nossas carências nos corrompendo por dentro, ficando depressivos, apenas por não estarmos atentos a uma simples necessidade nossa e de todos de convívio, do viver com, seja pessoas, animais, plantas, ideias, devido a sermos programados para trocar com o ambiente o tempo todo.
 
Precisamos estar atentos e atender os impulsos que provêm das necessidades básicas, mesmo que as mais sutis, para não definharmos. E cuidar para que as pessoas queridas não definhem apenas por ausência de nosso afeto.
Às vezes, basta um oi para modificar o humor de alguém, para nutri-lo e como podemos sentir-nos bem apenas por fazê-lo.
A quem você pode dar um oi hoje, aquele amigo que você não visita virtualmente há algum tempo? Apenas para lembrá-lo que ele tem um amigo em você?
 
Texto Revisado
 

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Conteúdo desenvolvido por: Ingrid Monica Friedrich   
Ingrid M. Friedrich (CRT 44680) Atua com Psicoterapeuta Alquimista e Junguiana- Conselheira Metafisica, Mediúnica e Profissional-Terapeuta Breve-Lado Sombra, Reprogramação Autoimagem, PNL, e técnicas em sincronícidade, como facilitadora no processo do autoconhecimento, em busca de melhor qualidade de vida.
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