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Aprender a Reinventar-se a partir da Mística do Sufismo

Atualizado dia 11/28/2013 5:53:27 PM em Espiritualidade
por Marilene Pitta


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Olá, ciranda virtual, de gente que chega e vai.

Mais uma vez estou aqui, em frente ao computador com a dança das palavras fluindo e tomando um jeito de se expressar. Muita coisa aconteceu em minha vida. Como sempre o Universo tecendo os milagres e me fazendo surpresas, umas, excelentes, outras, choques profundos.

Foi assim...

Sempre tive uma conexão com a Turquia... Algo naquele país entre a Europa e a Ásia chamava o meu coração. Fazendo um trabalho de abertura de Registros Akáshicos, vi que numa existência passada fazia parte de uma comunidade Sufi no interior da Turquia. As cenas eram tão fortes que encantavam a experiência, trazendo aromas, paisagens, tons, cores e vozes em devoção ao Bem Amado. Tempos depois fui sorteada com um livro “Terapia através do Sufi”. Algo me dizia que uma verdade interior estava a caminho e chegava dançando; interessante que eu sentia movimento de braços para o alto como um vento que nos toma e refresca o corpo.

Tempo de mudanças...

O tempo foi passando e essa semente sagrada ficou acolhida no centro do meu coração.

Eu não entendia a linguagem... Daí:

Veio o calor do sol que fez as chamas da esperança crescerem e sempre se voltar para o leste, onde habita a Águia, com foco e lucidez, intuía-me: confie no Grande Espírito. Depois as águas de março fechando o verão (na linguagem do poeta/músico) provocou uma enchente em meu coração... Transbordava de dor, sofrimento, perda, mudanças... Assim é a vida, quando tem o seu tempo, tem o seu tempo e ponto final. Chega a mudança. O que fazer? Para onde ir? Qual o caminho a seguir? Onde coloquei a bússola de orientação? E ainda por cima, São Longuinho ficou mudo e não respondia. A aflição tomava conta de minha alma: por que isso agora? Tudo estava em seu lugar. O controle estava garantido.
Sabe aquele momento que tudo cai por terra como um terremoto, uma tsunami, um tufão... Assim é quando a Natureza determina o momento exato da explosão. É assim que as mudanças chegam... Nós gostamos de planejar, contar, organizar, anotar, conferir; na maioria das vezes não funciona! Ficamos perplexas, emudecidas, silenciosas, sem voz, sem fala... Olhamos para todos os lados e não vemos a saída. A respiração é aprisionada, uma lágrima teima em sair, mas não consegue.

Então, entra a Mística Sufi para nos ensinar...

O amado Rumi na sua cor vibracional azul turquesa faz gestar os versos para o Misericordioso e Compassivo na intensidade de sua alma. Aprendi que é preciso ter pés bem plantados na terra para poder voar em direção ao infinito. Quando em Istambul (novembro de 2013) fui para uma cerimônia dos dervixes, vi de perto esse aprendizado existencial do bem viver. Entra-se em Silêncio Sagrado, as reverências são feitas. O outro é o espelho do Divino. O som inunda o ambiente trazendo altas frequências de Puro Amor. Em profunda consciência do caminhar, o manto é largado, abandonado, desapegado... (creio que essa seja a nossa maior dificuldade: desapegar-se).

O giro...

Aquilo que estava sólido, preso, amarrado, de repente, solta-se no giro, onde um pé sustenta e o outro impulsiona e faz rodar. Equilíbrio! É uma sensação infinita de prazer, deleite, vigor, entrega... O flutuar do corpo para atemporalidade conduz os braços e mãos no mesmo movimento harmônico, sereno, lúcido!

Sou testemunha de um voo para o infinito, de um encontro com o Bem Amado.

Assim também...

São as mudanças em nossas vidas. Deixá-las chegar, acolhê-las e dar movimento.

Reinventar-se é a possibilidade de fazer o giro da vida sem perder a conexão com o Divino ou algo que impulsiona ir em frente. Por isso, que a vitimação, a depressão, a insegurança, o medo, o orgulho, a vaidade, o julgamento crítico com os outros impedem que essa nova página do viver seja escrita. Esses impedimentos causam doenças e acumular raivas imensas soterradas que de alguma forma sairão como larvas de um vulcão enlouquecido de dor.

Acreditar em si mesmo (e na guiança interna) compreendendo que as infinitas possibilidades representam um convite para a renovação. As mudanças chegam, porém, há uma forma abençoada de lidar com ela, entendendo que nas leis do Universo está tudo certo no tempo de Deus.

Linkando, coisa com coisa...

As mudanças inusitadas que chegam mais o giro Sufi e o acolhimento dos outros espaços que a mudança traz: formam a trilogia para não pirar, adoecer, somatizar.

Já vi essa história...

Mudança de casa. Mudança de lugar. Mudança de país. Gente nova chegando e dividindo os espaços. Energias que circulam na partilha dos ambientes. Uma doença inesperada. Uma morte sem ser anunciada. Um amor perdido. Uma traição. Um roubo. Um assalto. Um assassinato. Um ato de violência. Uma condenação injusta. Uma causa comprada com dinheiro... Abandono. Choro de saudade. Terremotos que matam. Tsunamis que assolam. Deslizamentos sem controle. Perdas. Perdas. Um filho roubado. Uma infância sequestrada. Um filho doente. Falência. Um desastre que rouba vidas. Abusos. Injustiça. Silêncio.

Ser. Girar. Confiar.

Apesar de tudo, vale a pena viver a vida. Por isso, que sempre pontuo a necessidade da nutrição interna de cada um de nós. Quando vem a “mudança,” quem nos sustenta? Essa sustentação interna vem de um lugar dos sonhos, da utopia, do espaço do visionário. É algo que não se explica, se vive. Acontece que o olhar consegue enxergar um belo horizonte, onde só tem nuvens cinza, a pessoa nutrida consegue perceber que tudo passa tudo finda, a dor mais triste é a ilusão mais linda.

Lidar com a vida sem ilusões, mas com esperança.

Creio que estamos co-criando a cada instante a nossa realidade. É de fundamental importância que cada ação seja brotada do lugar do coração. Cada pensamento, cada intento, cada emoção, tudo gestado desse lugar.

No giro da vida, as coisas, os acontecimentos vão mudando... Aquilo que foi desespero transforma-se em aprendizado. O livro da vida vai sendo escrito com tinta de água que magicamente se transmuta e torna-se algo maior, mais intenso, mais profundo, mais real, mais bonito.

Que o Grande Espírito nos abençoe no caminhar das mudanças e nos fortaleça para que consigamos nos reinventar a cada chibatada da jornada. A casa da dor pode ser ornamentada com o Amor Divino que habita em nós.

Como as Cartas de Cristo...

Marilene de Mello Pitta (Terapeuta Vibracional). Pesquisadora dos estados emocionais de desequilíbrio que fazem rupturas no bem viver. Curadora Xamânica). Rio de Janeiro.

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Conteúdo desenvolvido por: Marilene Pitta   
Formada em Registros Akáschicos;Alinhamento Energético;Terapia Floral;Formação Holística de Base (UNIPAZ) com Pós Graduação em Terapias Holísticas;Mestrado em Educação e Desenvolvimento Humano. Consultas em Roda Xamânicas. Animal Poder.Atendimento com Conexão com o Povo das Estrelas (Arcturianos e Pleidianos). Atendimento á Distância e Presencial.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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