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Auto-responsabilidade

Atualizado dia 12/2/2008 8:32:32 PM em Espiritualidade
por Alethea Koumrouyan


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Outro dia, conversando com uma amiga que é psicóloga, descobri que os negócios não estavam indo bem. Poucos clientes, pouco dinheiro no caixa.



Descobri ainda que no mesmo prédio em que ela atende havia mais duas outras psicólogas que também passavam a maior parte do tempo sem clientes. Estranho pensar que num mundo como esse em que vivemos, tantos psicólogos estejam com suas salas de atendimento vazias.


São tantas as pessoas com problemas de relacionamento amoroso, com a família, com os amigos e grupos sociais, traumas, síndrome do pânico, anorexia e bulimia, entre inúmeros outros casos, que é estranho pensar que os consultórios terapêuticos estejam vazios.

Na verdade, muitas pessoas procuram pelo tratamento psicológico, mas poucas continuam o tratamento, pois esperam que o terapeuta irá lhe tirar as feridas emocionais com alguma espécie de milagre. Quando não têm esse seu desejo satisfeito desistem no meio do caminho.

O papel do paciente deve ser ativo no processo. Ele precisa se conscientizar sobre si mesmo, cutucar velhas feridas. Não, não é agradável mexer naquilo que guardamos há tantos anos com tanto zelo para que ninguém percebesse. Não é agradável enfrentar nossos medos, nosso mecanismo de auto-sabotagem, reconhecer que o erro não está nos outros, mas em si mesmo!

Nesse ponto abandonam o tratamento e acreditam, ou fantasiam, que resolverão sozinhas seus problemas, de um outro jeito, indolor. Fazer auto-análise e se resolver sozinho é até possível, mas acredito que o processo é mais dolorido porque demoramos mais tempo cometendo os mesmos erros na vida até perceber onde está o X da questão.

De qualquer maneira, com ou sem terapia, o processo é doído. Não existe outro jeito de se harmonizar que não seja olhando para si mesmo e reconhecendo o seu lado mais feio, aceitando-o e perdoando-o.

Há pessoas que passam a vida repetindo velhos padrões que não as fazem felizes e você deve se perguntar o porquê. Na verdade, acredito que elas escolheram a dor sem fim ao invés do final dolorido! Aí, quando estão infelizes consigo mesmos e sentindo um vazio no coração, compram uma bolsa ou um carro novo. A alegria de ter um carro novo é inegável, contudo, passageira. A alegria de viver em paz consigo mesmo é eterna!

Liberte-se! Aceite-se! Não tenha medo de buscar ajuda. Você não vai encontrar nada mais do que você mesmo durante o processo de autoconhecimento.


Texto revisado por Cris


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Conteúdo desenvolvido por: Alethea Koumrouyan   
Astróloga, taróloga e terapeuta floral. Conheça mais sobre meu trabalho no site: www.decifra-me.com.br
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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