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Espiritualidade - ouvindo e respeitando sentimentos

Atualizado dia 3/14/2010 2:36:58 PM em Espiritualidade
por Marcos F C Porto


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“Observemos o que realmente sentimos, sendo honestos sobre como sentimos, só assim enxergaremos a vida como é”, nos diz Erich Fromm (1900-1980) psicoterapeuta e filósofo humanista alemão, no seu livro autobiográfico “Beyond the Chains of Illusion” - cujo título traduzido literalmente seria: “Além dos grilhões da ilusão”.

As sensibilidades de Alma nos dada por Deus são como a ‘sinalização de estrada’ que nos alerta toda vez que vamos incorrer em perigos, e nos orientam para evitarmos acidentes. Muitas vezes podemos tentar ignorar a sinalização, esperando sermos felizes perseguindo os apelos de nossas personalidades individualistas, mas nunca poderemos encontrar felicidade, até aprendermos a respeitar nossos sentimentos e ajustá-los de acordo com as ocorrências de nossas vidas.

Vamos então refletir sobre o tema?

Quando buscamos o verdadeiro preenchimento pleno de vida, devemos aprender a ouvir nosso coração. Será que já observamos que, quando nos sentimos desconfortáveis com algum fato que estamos vivenciando ou nos prejudicando, ao invés de tomarmos nossos sentimentos como a sinalização de que deveríamos modificar nossos padrões de comportamentos, muitas das vezes dizemos para nós mesmos: “Isto é bobagem, não vou me chatear com isso!” e continuamos agindo da mesma forma.

O jornal O Estado de São Paulo na edição de 10/03 p.p, trás reportagem com o título “Pesquisa mostra que 91% se arrependem de fumar”. Mesmo assim há segundo a reportagem a atitude do fumante que prefere identificar-se como isento aos males do tabagismo e dizem para si mesmos “É! Preciso diminuir o cigarro”, mas mesmo assim continuam a fumar, forçando seus físicos se adaptarem.

Por que então insistimos em não mudar nossos padrões de comportamentos, apesar dos reveses e dos sofrimentos que estas formas de ser nos trazem?

Todos nós buscamos conquistar em nossas vidas paz interior, baixo nível de stress, aumentar nossa acuidade mental, solucionar dificuldades emocionais de longo prazo incluindo medos, ansiedades, depressão, raiva.

A forma como sentimos pensamos e agimos nos afeta diretamente, e isto é inevitável!

Muitas vezes chegamos a pensar: “Vou mudar de vida, para melhor; vou amar e ser uma pessoa do bem – estou me sentindo feliz agora!” No entanto, os padrões de comportamentos continuam sem mudança, e logo percebemos que tanto nossa felicidade como nossa vida saudável, estão cada vez mais distantes, enquanto vivermos sentimentalmente voltados exclusivamente para nós mesmos.

Esta podemos dizer é uma das grandes tragédias da vida humana. Como a experiência tem mostrado - pessoas postergam indefinidamente o sentir, pensar e agir voltados para a elevação dos seus níveis de consciência para então sentirem-se felizes no aqui-agora. Assim ano após ano, vida após vida, esta missão impossível segue seu curso.

Somente quando sentimos, pensamos e agimos de acordo com o que deleita a Alma, e desistimos do que atormenta a Alma, estaremos seguindo corretamente a ‘sinalização de estrada’ para não ‘incorrer em acidentes’.

Qual seria então a forma de mudar este estado de alheamento do espírito?

Reinventando a nós mesmos! Nos dando a oportunidade de vivermos com nossos sentimentos de Alma. Como? O dito popular nos ensina: “Podemos fechar os olhos quando não queremos ver, mas não podemos fechar nossos corações para coisas que não queremos sentir!” Faz sentido?

Sentimentos são poderosos instrumentos de nós seres humanos espirituais, e sempre agradecemos a Deus por eles, porque quando os ouvimos, poderão nos aliviar de muitos infortúnios.

Nas nossas edições anteriores destacamos em reflexão os aspectos envolvendo espiritualidade e os relacionamentos e de quanto nossos sentimentos são responsáveis para suas continuidades.

Vamos aprofundar melhor estes aspectos. Muitas vezes nos sentimos confusos em relação aos nossos relacionamentos. Conversamos, buscando esclarecimentos, seja com familiares, amigos ou em atendimento terapêutico, para que encontremos resposta para a pergunta: “O que está errado?”

Na verdade antes destes acontecimentos não demos espaço para o que os nossos sentimentos estavam nos dizendo.

Assim como a ‘sinalização de estrada’ mencionada acima, sentimentos são como radares. Eles observam a tudo, nos transmitindo mensagens. E por que não ouvimos nossos sentimentos? Talvez porque sintamos que não têm o valor que queremos deles, e assim a opinião da outra pessoa passa a ser mais importante. Correto?

Nada contra em ouvirmos também a opinião de outra pessoa, mas deixemos que nossos sentimentos sejam o elemento de decisão final. Assim reconheçamos as mensagens vindas do nosso coração e façamos-nos reconhecer pelos nossos sentimentos, ou seja, sentir amor para fazermos os outros amados por nós, pois: “As pessoas poderão esquecer o que dizemos a elas, mas não esquecerão como as fizemos sentir!”

Diante da propositura do nosso objetivo, qual seja a de bonança espiritual, nossa vida será de equilíbrio entre corpo, mente, sentimentos e espírito.

Este será o melhor entendimento como seres humanos espirituais, filhos e filhas de Deus em processo de evolução, muito mais do que seres humanos tendo sentimentos espirituais ocasionais. Está claro?

Bonança espiritual é a auto-realização de nossas consciências, a qual em todos nós está conectada com a principal Fonte de Criação Divina.

A Fonte de Criação Divina que identificamos como Deus, é a mais alta consciência pura de inteligência divina.

Experimentamos nossa bonança espiritual quando nossos sentimentos, pensamentos e ações estão alinhados com amor, compaixão, alegria, conhecimento, liberdade emocional, otimismo e esperança.

Voltaremos ao assunto.

Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Marcos F C Porto   
Marcos F C Porto – Terapeuta Holístico - Psicoterapia Holística Transpessoal – CRT 44432, Diplomado em ITC - Integrated Therapeutic Counselling, Stonebridge, UK, trabalha auxiliando pessoas na busca da sua essência, editor do OTIMIZE SEU DIA! há 22 anos, autor do livro - Redescobrindo o Eu Verdadeiro, facilitador de Grupos de Reflexão há 19 anos.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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