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Espiritualidade - vivenciando a Centelha Divina.

Atualizado dia 11/7/2010 12:31:32 PM em Espiritualidade
por Marcos F C Porto


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Uma de nossas profundas e íntimas convicções, e que motiva grande medo quando desafiada, é nossa crença religiosa. Conflitos surgem com certeza em todo tempo e lugar, quando nos defrontamos com nossas expectativas no esforço de progresso em religião.

No artigo anterior, refletimos sobre a consciência do ser no tema “Espiritualidade – o esforço de retorno ao Lar”.

Como será, então, conciliar as dúvidas sobre este esforço, sendo que muitas vezes nada de concreto nos garante afirmar que se trata de progresso?

Vamos, então, refletir sobre o tema?

Partindo das nossas experiências de infância e, neste aspecto, podemos, salvo exceções, afirmar que as tivemos de forma muito similar, ou seja, o início de nossa aproximação com Deus; não sabendo que Ele já estava conosco na nossa Centelha Divina, fomos orientados por nossos familiares a quem confiávamos, entre outros, que Deus representa a salvação, eternidade, proteção do mal, e tantas outras, as quais jamais esgotam a Sublime Divindade do Ser Maior Criador Deus.

No entanto, todas as vezes que este sistema de fé era colocado à prova nas nossas cabecinhas, de então, e diante das dificuldades ficávamos na dúvida, e mais ainda, culpávamos as pessoas que haviam nos orientado nas benesses do Poder Divino, as quais nos sentíamos culpados por não sermos merecedores.

Alguma falta muito grande nos impedia de usufruir a Felicidade Celestial.

No meu caso, não havia em mim, na época da minha iniciação religiosa, a consciência da Presença do Amor Divino em mim.

Lembro que nos meus oito anos, preocupava-me muito mais com os ‘pecados’ que havia cometido e com a imagem de absolvente de Deus.

Evitar cometer ‘pecados’ era mais importante, porque senão eu poderia morrer e ir para o inferno.

Fazendo retrospectiva, hoje, percebo que nos meus oito anos já sentia culpa em minha vida, precisando de absolvição.


Claro que não acreditava que a prática de atos de fé, poderia salvar a ‘culpa dos pecados’. Com certeza, não! Faz sentido?

Como sendo eu um menino pequeno e peralta, poderia entender a complexidade do mistério da vida? Os ensinamentos orientavam para que eu despertasse o melhor de mim mesmo.

Enfim, transportando-me ao AQUI AGORA desta reflexão estou com uma pergunta ainda sem resposta: Teria minha vida sido melhor, caso houvesse de minha parte pleno entendimento dos ensinamentos de fé?

Verdade e Espiritualidade

O instrumento para medir, identificar e reconhecer o quanto estamos aprofundados na espiritualidade é a Verdade.

Diante das opções das diferentes religiões fazemos nossa escolha, com a qual nos sentimos mais à vontade em expressar nossa espiritualidade.

A busca na espiritualidade, poderá nos conduzir a caminhos de revelações não ortodoxas, ou seja, ter sempre presente que a Verdade nos libertará!

Como diz Helena Blavastsky no livro A Doutrina Teosófica: “O dogma e a autoridade sempre foram os açoites do gênero humano e os mais violentos inimigos da Luz e da Verdade”.

Liberdade surge em conscientizar que o Ser Maior Criador Deus não nos condena, e que, portanto, não devemos permanecer no medo da condenação. Correto?

Na busca das origens da Verdade, expressando minhas dúvidas, e as refletindo em meditação e em grupos de reflexão, identifiquei a resposta – o Amor.

Vivemos o momento deste planeta, em que pessoas acreditam que possuem poder de exercer controle sobre outras, tornando-as dependentes.

Esta dependência faz as pessoas não assumirem responsabilidade por suas ações, porque é muito mais fácil transferir a culpa dos seus atos para outras pessoas, no caso as que exercem o poder de domínio.

O ambiente de ameaça e por conseqüência medo é francamente favorável à não existência de Deus. Mesmo porque medo e Deus não podem coexistir na mesma mente! Está claro?

O medo de estar errado nas crenças, faz com que o véu da negação em nossas mentes, nos impeça de enxergar a Verdade.

Não encontrei Deus, acreditando estar Ele em algum lugar externo a mim.

Encontrei Deus, quando realizei e identifiquei a Centelha Divina em mim, vivenciando a descoberta da Presença Divina – Eu Sou o Que Sou! Êxodo 3:13-14

No coração de todos nós está contida a ‘miniatura de Deus’, expressão perfeita das qualidades divinas do Eterno Pai: Poder, Sabedoria, Amor.

Esta descoberta não me impediu de por ignorância da Verdade, cometer erros no passado.

Buscando, então, a Verdade como informação pura, não interpretada, e identificada diretamente nas palavras dos Mestres Jesus, Moisés, Buda, Confúcio, entre outros todos importantes, percebi que o medo não existiu no comportamento e ensinamentos destes Mestres, pois mantinham a confiança de que Deus estava com eles na Presença Divina – Eu Sou o Que Sou!

E ainda quanto mais os Mestres praticavam os ensinamentos que acreditavam, maior eram suas forças de fé no trabalho de Amor para o bem da humanidade. Isto vale também para nós - ao praticarmos os ensinamentos da Verdade e do Amor no AQUI - AGORA, mais confiantes estaremos da existência da Centelha Divina em nós.

E podemos acreditar que – nos ambientes em que estivermos, seja no lar, em família, no trabalho profissional ou voluntário, nos grupos de reflexões, estaremos conscientes e confiantes da Centelha Divina em nós.

Esta vivência na liberdade da prática da Verdade e do Amor será muito gratificante para nós, resultando na alegria interior permanente do nosso coração, identificando que o medo é uma ilusão – e representa um grande bloqueio da Presença do Amor Divino em nós.

Voltaremos ao assunto.

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Conteúdo desenvolvido por: Marcos F C Porto   
Marcos F C Porto – Terapeuta Holístico - Psicoterapia Holística Transpessoal – CRT 44432, Diplomado em ITC - Integrated Therapeutic Counselling, Stonebridge, UK, trabalha auxiliando pessoas na busca da sua essência, editor do OTIMIZE SEU DIA! há 23 anos, autor do livro - Redescobrindo o Eu Verdadeiro, facilitador de Grupos de Reflexão há 20 anos.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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