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Gratidão

Atualizado dia 11/25/2015 10:34:34 PM em Espiritualidade
por Florencio Antonio Lopes


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Gratidão é uma palavra muito pesada, porque ela representa um agradecimento eterno, e sabemos nós que se uma pessoa fizer um favor para você na última hora, você será grato a essa pessoa a vida toda pelo seu auxílio. Como exemplo, se você está precisando de algum dinheiro para fazer um pagamento e na última hora chega alguém e arruma esse dinheiro, você pega esse dinheiro feliz, corre e vai pagar a sua dívida para quem você deve porque a lei ainda é essa, principalmente no jogo do bicho, você ganha algum dinheiro e empresta a uma pessoa que está necessitada.
Eu passei por uma situação desta; eu fui ganhador no jogo do bicho, eu tinha um grande amigo que não vou citar o nome, porque além de amigo ele me magoou muito e me deixou numa situação difícil. Sempre fui seu amigo e sempre pronto a servi-lo em tudo, eu contei a ele que eu tinha ganhado no jogo do bicho e que era um bom dinheiro.

- Me empresta esse dinheiro por alguns dias, ele me falou.
- Pois não, respondi-lhe, e dei todo o dinheiro a ele.
- Depois de alguns dias vou pagá-lo com algum juro, ele me falou.
- Não, eu não quero juro, respondi-lhe.
- Deus te dará em dobro, ele concluiu.

Bom, fiquei contente em poder ajudar um amigo, eu era uma criança, eu tinha doze anos de idade, e a lei vigente do país era que o jogo do bicho era expressamente proibido, isso pela Policia Federal na época, e passado mais de quinze dias, esse senhor que estava sempre por ali, não falava nada em me pagar; passado mais de um mês eu resolvi cobrá-lo e ele me deu um empurrão falando.

- Não lhe devo nada!

Eu vendia frutos, tomates e ovos na rua, em uma cesta para ganhar o sustento de minha família e, num belo dia, fiquei muito bravo e cobrei-lhe novamente na frente de todo mundo; este homem me pegou pela camisa e gritando comigo falando que iria me levar para a delegacia porque eu jogava no bicho e a lei não permitia que as crianças jogassem em jogo de sorte, me deu um safanão que eu caí no chão.

Mas, um vizinho que estava também nesse bar, não gostou do safanão que ele tinha me dado, não houve uma briga de soco e pontapés e, sim troca de palavras e palavrões. Então, eu contei ao pessoal do bar que eu não jogava no bicho, tinha feito isso pela primeira vez por causa de um sonho que eu tinha tido.

Sonhei com o meu cachorro que já havia falecido, era um cachorro policial com o nome de Bob, que ele trazia uma placa na boca e nessa placa tinha o número 5. Eu vendia ovos e naquele dia eu contei esse sonho a uma freguesa de uma pensão que me comprava ovos e ela falou pra mim:

- Joga no bicho, no cachorro.
- Por que no cachorro, perguntei-lhe, se eu tenho que jogar no número 5?
Ela riu muito, e chamava-me de Florencinho porque eu era magro e miudinho e me respondeu.

- Florencinho, se você for ao homem do bicho e falar para ele que quer jogar no cachorro, no primeiro prêmio, ele vai te dar um papel escrito o numero cinco, que no jogo do bicho o numero cinco é cachorro e você sonhou com um cachorro seu, que trazia uma placa com o número 5, que é cachorro no jogo do bicho, entendeu?

- Mas não sei jogar, falei pra ela.
- Quanto você quer jogar, ela me perguntou.
- Um cruzeiro, respondi-lhe.
- Me dá um cruzeiro que vou jogar pra você.

Neste mesmo dia, quando eu vinha voltando das vendas, eu já tinha esquecido do jogo do bicho, ia passando em frente à casa dela e ela me chamou, passava das 4 horas da tarde, ela muito feliz me falou:

- Nós ganhamos!
- Ganhamos o que, perguntei-lhe.
- Eu joguei no número 5 duas vezes no mesmo talão, cinquenta centavos no primeiro prêmio e cinquenta centavos do 2º ao 5º prêmio.

Enfim, nós tínhamos ganhado sessenta cruzeiros, ela me deu trinta cruzeiros e ficou com a outra metade do dinheiro.

No dia seguinte, peguei uma parte desse dinheiro e comprei calça, camisa, sapato, meia e tudo que eu sonhava ter e a minha mãe tirou tudo de mim e foi trocar as roupas para o meu irmão mais velho, chorei muito e não pude realizar o meu sonho.

Quando vi o meu irmão vestido com as roupas novas, eu chorei muito, mas nunca desejei nada de ruim para ele e nem para a minha mãe.
Compreendi que a minha mãe gostava mais dele do que de mim, isso me machucou muito, por isso é que chorei.

Mas, daquele dia em diante tudo que eu ganhava a mais na venda dos ovos e tomates, porque eu aumentava o valor, então eu dava para a minha irmã Odília guardar e dividia com ela porque também ela era esquecida da família.
Aí passamos os dois ser mais felizes.

A Gratidão acontece sempre quando alguém faz algo para a outra pessoa que gostaria que acontecesse, sem esperar nada mais em troca, e isso faz com que a pessoa que fez a ação se sinta feliz e a que recebeu também.

A gratidão traz junto dela uma série de outros sentimentos, como amor, fidelidade, e amizade.

Abraços

Florêncio Lopes
Médium Clarividente
Professor Espiritualista
[email protected]

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Conteúdo desenvolvido por: Florencio Antonio Lopes   
FLORÊNCIO ANTONIO LOPES Mestre Espiritualista graduado "Senhor-Mestre" Ribeirão Preto - SP
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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