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Magos e Magias - Continuação

Atualizado dia 1/27/2014 6:13:35 PM em Espiritualidade
por Vitoria Boscardim de Oliveira


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Estudos antropológicos de povos indicam que um dos modos da destruição de uma cultura consiste em destruir a confiança em seus curandeiros e líderes espirituais. Quando esses dois papéis são enfraquecidos, as pessoas ficam desmoralizadas, seu modo de vida desintegra-se, e elas são mais assimiladas no sistema de valores das forças invasoras, sejam elas políticas ou eclesiásticas.

Foi precisamente isso que ocorreu em toda Europa. Criaram a imagem da bruxa como uma intrometida, supersticiosa, vendedora ambulante de tratamentos e remédios ineficazes, e ainda disseram que o seu Deus era Satã.
O interesse era desacreditar, e acreditar que as técnicas de cura natural eram supersticiosas, ineficazes e até perigosas. Sabemos que muitos remédios das bruxas eram indolores e mais eficazes do que as sangrias, lavagens e purgantes que eram práticas correntes até o século XX em alguns países.
Pensar na profissão de Bruxa ficava longe de aceitável, nem pensar em admissível. Assim a imagem negativa se entranhou de tal forma em nossa cultura, que é quase impossível para algumas pessoas, ouvir a palavra Bruxa sem pensar automaticamente em mal.
Porém, o código das bruxas é não causar mal a ninguém, façam o que fizerem. Uma bruxa nunca usa sua arte para causar dano ou mal a quem quer que seja.
A Lei das Bruxas declara que se uma bruxa causar dano, este lhe é devolvido triplicado. Não podemos negar, porém, que as bruxas são seres humanos e por conseguinte, algumas, capazes de causar danos, tal como cristãos, muçulmanos, judeus, são igualmente capazes, mas a grande maioria das bruxas não faz mau uso dos seus poderes. Além disso, as bruxas têm o poder de neutralizar seus inimigos de maneira que não lhe causem danos.
As respostas ao porquê das bruxas chegarem ao ponto de serem vistas como malévolas mergulha fundo no passado. Interessava a alguém poderoso que se sentia ameaçado a sua destituição. Os talentos curativos incomodavam o poder vigente.
Hoje, com mais clareza, podemos fazer cerimônias de restauração dessa imagem depreciativa. Que os sabats não sejam apenas uso de trajes característicos, mas que revalidem o seu poder e gênio do bem.

Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Vitoria Boscardim de Oliveira   
Pedagoga (Especialista em Educação), Terapeuta de Florais, Psicopedagoga Clínica.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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